Sim, um cenário astrológico inteiramente novo e pontuado de mudanças a partir de 2023, finalizando a transição da era de Peixes para a era de Aquário.
É o que está se formando lentamente no cenário dos grandes planetas, de Júpiter em diante, nos próximos anos, a partir de 2023, quando Plutão vai mudar de signo e entrar em Aquário, provavelmente acionando o gatilho final da era de Aquário, que não começou num único dia, mas ao longo de um período.
Isso porque eras zodiacais duram cerca de mil anos.
O tempo completo da precessão dos equinócios tem cerca de 25.920 anos, tempo que, dividido por doze (signos), nos fornece o período médio das eras zodiacais em 2160 anos.
Atualmente, temos vivido o tempo de transição entre a Era de Peixes e a Era de Aquário (sentido antihorário do Zodíaco) e o primeiro movimento importante desta transição ocorreu , astrologicamente falando, com a reunião planetária no signo de Aquário, no dia 04.02.1962, há precisos 60 anos.
O segundo movimento do período se deu com a entrada de Urano em Aquário, após um longo ciclo de 84 anos, entre os anos de 1995 e 1996.
Logo em seguida, entrava Netuno em Aquário, após um ciclo de quase 165 anos, no começo de 1998.
E agora, a vez de Plutão, formando uma sequência interessante na linha do nosso tempo recente em relação aos planetas afastados do Sol (Saturno 1995, Urano 1995/6, Netuno 1998, Plutão 2023).
Plutão leva 248 anos para dar uma volta ao redor do Sol, e agora entrará em Aquário, materializando o conjunto de movimentos astronômicos da transição definitiva da era de Peixes para a era de Aquário, e tal transição não acontece nem em um dia e nem em um mês, mas em anos, na verdade, ao longo de décadas.
E, antes desse grande evento, tivemos outros dois grandes eventos cosmológicos.
A supernova azul de 1987, quando uma estrela que explodiu iluminou os céus na direção das sub galáxias Nuvens de Magalhães, aos 7 graus do signo de Aquário. Chamada pelos astrônomos de SN1987 A, ela ficou meses como uma estrela azulada naquela direção antes de se apagar e se tornar uma nebulosa.
E mais recentemente, o raro e “messiânico” alinhamento entre Júpiter e Saturno na entrada do signo de Aquário, em 20.12.2020, como não se via desde a Idade Média.
Então, os cinco planetas mais afastados do Sol estão cumprindo, nestes tempos do Apocalipse, ciclos no signo de Aquário, fora outros eventos raros acontecendo paralelamente no mesmo período de 60 anos para cá, desde a reunião planetária de 1962, data que, para muitos esoteristas, foi o início da era de Aquário.
E para completar o grande processo de transição, a chegada de Nêmesis (P 7X) em nosso tempo, e que se soma à nova configuração planetária no Zodíaco, acontecendo justamente entre 2023 e 2025, período que se estima seja o da sua maior aproximação com o Sol e a Terra, podendo ser visível na forma de um grande cometa que vai causar enormes abalos por aqui, como já vem causando a medida que se aproxima.
Plutão a 0° Aquário em 23.03.2023 (data que reune 23.23.23 soma 69!)
Saturno a 0° Peixes em 07.03.2023
São as duas grandes mudanças de posição de planetas lentos marcando a entrada do ano solar de 2023, logo em março (Sol em Áries, início do ano zodiacal), e promete já trazer revoluções a partir daquele próximo ano.
Plutão em Aquário traz o conceito de transformações radicais, extremas, e neste signo, vai acender ainda mais o radicalismo no mundo, guerras ideológicas e convulsões sociais contra os poderes e as instituições, gerando anarquia generalizada e enorme tensão social e política, mais do que já existe atualmente.
Há um ciclo atrás, 248 anos no passado, temos alguns exemplos de movimentos libertários e um tanto anárquicos contra os poderes estabelecidos.
Em 1776, acontecia o movimento de independência das 13 colônias americanas, hoje conhecidas como U.S.A. E pouco tempo depois, entre 1789 e 1799, o agitado período da Revolução Francesa com impactos históricos em toda a Europa. Tudo sob Plutão em Aquário.
E ele volta para o mesmo setor do céu em 2023…
E como os trânsitos planetários longos atuam sobre a memória do Inconsciente coletivo, a tendência aqui é sempre de repetições em escalas cada vez piores…
Certamente que haverá, com o retorno de Plutão sobre Aquário, enorme agitação social, anarquia, rebedia, inversão de valores, ataque às instituições, ataque ás religiões, e por fim, uma disposição ainda muito maior para as guerras em larga escala, até pela influência de Saturno junto com Plutão nos primeiros meses do trânsito de 2023.
Ambos, Saturno e Plutão, são significadores da Morte na Astrologia.
Saturno em Peixes fecha um ciclo de 30 anos ao longo deste período recente de transição das eras (1993-1994).
Urano continua o seu movimento transformador em Touro, o signo da Terra (Gaia) desde 2018, e em 16/05/2023, Júpiter vai entrar em Touro, se somando a ele no sentido de expandir todas as grandes transformações planetárias, históricas e geológicas que Urano vai aplicando sobre o nosso mundo desde 2018, quando entrou em Touro no preciso dia do aniversário de 70 anos da “Nova Israel”, em 14 de maio de 2018, o que também cria um fabulosa conexão profética com o livro de Mateus e o fim dos tempos.
E desde 2018, quantas mudanças e eventos “apocalípticos” já registrados e testemunhados por todos nós!
Júpiter, que fica cerca de um ano em cada signo, vai passar para Gêmeos em 26/05/2024, enquanto Netuno começaa esbarrar em Áries em junho do mesmo ano, e aqui, a transição final começa a surtir efeito, para se instalar definitivamente em 30.03.2025, quando Netuno entra definitivamente em Áries e Plutão em Aquário, com Urano terminando seu ciclo de sete anos em Touro ao entrar em Gêmeos no mesmo ano, 07.07.2025.
Em 2025, eis o quadro:
- Plutão, regente de Escorpião, em Aquário
- Saturno, regente de Capricórnio, em Peixes
- Netuno, regente de Peixes, em Áries.
- Urano, regente de Aquário, em Touro (mudando para Gêmeos)
- Júpiter, regente de Sagitário, em Gêmeos
Detalhe: estes cinco planetas lentos afastados do Sol são os regentes dos últimos signos do Zodíaco (de Sagitário a Peixes) derramando assim influências de término de ciclos.
Netuno em Áries, a imagem do Arrebatamento ou colheita espiritual da humanidade?
Se Netuno é o astro maior da espiritualidade, Peixes e a casa XII, fechando o ciclo zodiacal, ele subentende uma colheita espiritual no término do mesmo ciclo que ele fecha, o que assume um sentido real tanto no mapa pessoal como na sentença geral da humanidade.
Vamos retroceder no tempo um ciclo de Netuno (cerca de 165 anos) e ver o que acontecia por lá.
(2025-165 anos = 1860)
Foi nessa época do século 19 que o Esoterismo e o renascimento das doutrinas antigas (muito abafadas, atacadas e perseguidas pela Igreja Católica no tempo da Inquisição) começou a se verificar em muitas partes da Europa.
Ordens teosóficas, por exemplo, e suas derivadas, que existem até os dias de hoje, marcando naquela época um novo ciclo de atividade espiritual quando Netuno cruzava o ponto vernal do céu (o que aconteceu entre 1848 e 1862).
Em astronomia, o ponto vernal é o ponto da esfera celeste determinado pela posição do sol quando esse, movendo-se pela eclíptica, cruza o equador celeste – em proximidade ou no dia 21 de março – determinando o equinócio de primavera para o hemisfério norte e o de outono para o hemisfério sul.
Nessa mesma época, aconteceu o grande ciclo de aparições marianas na França, em pleno combate contra a Maçonaria e outras ordens ideológicas que tinham a missão de destruir a Igreja e a religião cristã.
Esse novo ciclo zodiacal de Netuno traz o potencial de uma ampla renovação espiritual da Terra, e que, em tempos apocalípticos, se alinha perfeitamente com a colheita espiritual da humanidade chamada de Arrebatamento.
Agora, estamos prestes a entrar num novo ciclo de imensas transformações, entre 2023 e 2025, somadas às transformações que já vem ocorrendo na Terra, e não são poucas, orquestradas pelos movimentos dos cinco planetas mais afastados do Sol, articuladores dos comandos de mudanças globais no Inconsciente Coletivo, os cinco regentes dos últimos cinco signos do Zodíaco.
JP em 18.07.2022
