KANDINSKY
E, como na arte, assim é em todo o resto.
O universo começou de um ponto de energia, e a vida começou de uma simples célula que passou a se multiplicar indefinidamente, e a produzir mutação por evolução a partir de um protótipo, e essa fórmula pode ser aplicada com perfeição ao Big Bang e a Evolução cósmica, pelo que deduzimos haver um modelo-padrão nas múltiplas e encadeadas operações da Inteligência Universal.
A célula, donde veio? De um átomo. E o átomo, donde veio? De um Bóson. E o Bóson, donde veio? Dum princípio inteligente ou espírito.
Tudo começa num ponto, Kandinsky estava certo. Toda cor, forma, volume, textura, paisagem, tudo começou de um ponto.
E até um fato, hoje tido como verdadeiro, começou algum dia de uma puntual teoria conspiratória. Assim começou a própria Ufologia.
E se a ciência oficial não a reconhece, ela não passa de pura teoria de conspiração, o que não nos impede de estarmos hoje aqui, discutindo possibilidades em cima de uma fé inabalável na existência dos Extraterrestres.
E quem precisou aqui do parecer da ciência oficial para acreditar?
Da mesma forma que acredito em Extraterrestres, acredito no acervo de conhecimento do Esoterismo antigo, e não espero pelo reconhecimento oficial para construir minha consciência de valores com a ajuda deste manancial de verdades sobre nossas origens e nossos destinos sobre a Terra.
Dentro de estudos ufológicos, contudo, muitos se detém abatendo pardais.
Mas eu prefiro ir à caça das águias…
“Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe.”
Leonardo da Vinci
Os mais notáveis cientistas da humanidade tinham um agudo sentido de humildade, porque sabiam situar com precisão o seu diminuto lugar no infinito contemplado pela sua sabedoria transbordante. Assim, o inverso desta sentença fica facilmente dedutível.
Não está na hora de abrir esses livros antigos, esses arquivos de pedra, e começar a compreender que as Pirâmides, por exemplo, sempre foram as diferentes secções de uma mesma Biblioteca de informações sobre nossas origens e nossos destinos, totalmente ligados às estrelas?
E se pudermos ler algum dia os livros dessa Biblioteca, nunca mais teremos que engolir as suposições dos modernos que pretendem ditar novas regras para o mundo atual, como se o mundo antigo e seus segredos, nunca tivessem existido…
*Os mais notáveis cientistas e pensadores souberam se fazer como “pontos” perante o Infinito Universo que sua sabedoria amava contemplar, com reverência e humildade, e or isso, o tempo se encarregou de torná-los “infinitos” em renome e notoriedade, perpetuando a memória de sua obra e pensamento que os qualificaram, desenvolvendo a totalidade de seu pensamento revolucionário a partir daquele humilde ponto de consciência em relação ao Universo.
Por outro lado, perante o mesmo Universo, os arrogantes que se presumiram infinitos em soberba e auto-conceito do próprio ego, estes terminaram levando para a sua sepultura o atestado de mediocridade e a sentença do esquecimento, porque o mesmo tempo tratou de retirá-los desta falsa e auto-imposta condição de infinito para devolvê-los ao eterno ponto de partida para quem ainda não aprendeu a lição ainda: a de que somos pontos, e que o Universo é que se encarrega de nos tornar infinitos, não por desejo pessoal ou ilusão vaidosa, mas por força de obra, caráter e vida que trabalha e sua os talentos em favor do semelhante.
“Erguerei os humildes e derrubarei os arrogantes!”
Sabedoria do Infinito.
Nesse dia então nos transformaremos numa metamorfose ambulante, sem precisar carregar aquela velha opinião formada sobre tudo…