Antes de mais nada, vamos conferir os ítens básicos que compõem a estrutura da bicicleta mais simples (porque tem umas bikes modernas que até voam!)
a) Duas rodas
b) Barras metálicas (o esqueleto da bicicleta)
c) Guidão
d) Banco
e) Engrenagens nos cubos das rodas e a corrente
f) pedais
g) acessórios…
A bicicleta só se moverá se o ciclista encontrar e manter o duplo eixo de equilíbrio corporal que permite o movimento.
Esse duplo eixo é dado pelas linhas x-y, e a resultante final aparece no eixo z do movimento.
Eixo x: é o eixo de equilíbrio do corpo do ciclista em relação aos lados esquerdo e direito do movimento.
Eixo y: é o eixo de equilíbrio do corpo do ciclista em relação à sua postura vertical, que define estabilidade ao movimento da bicicleta através do peso do seu corpo. Essa postura não precisa ser necessariamente com o corpo na vertical (geralmente não é) mas precisa estar em alinhamento com o centro de gravidade do conjunto em movimento (bicicleta + corpo do ciclista).
Eixo z: é o eixo do movimento do conjunto para frente, que o ciclista consegue através de uma ação coordenada entre o impulso dos pedais (a corrente tracionando a roda traseira) e o guidão controlado pelas mãos, com a roda dianteira direcionando o movimento que, assim, acontece por causa do corpo em equilíbrio em relação aos eixos x-y do espaço que, agora, se completa tridimensionalmente no espaço x-y-z com a coordenada do movimento.
Agora, as analogias com a viagem em corpo astral, que é como aprender a andar de bicicleta!
Imagine-se deitado na cama, tentando praticar a viagem astral.
Postura é tudo em qualquer prática, seja deitado, seja sentado, para meditar, para sair em astral, o que for.
E da mesma forma como o equilíbrio na bicicleta é fundamental, obtido, antes de mais nada, por uma questão de postura corporal correta, tenha-se em mente a necessidade de se manter uma postura corporal correta nos procedimentos da prática, e se ela for com o corpo deitado, a coluna vertebral precisa estar alinhada, para não provocar dor ou desconforto físico durante a prática, impedindo o relaxamento total do corpo.
Muitas vezes, a culpa não é do praticante, mas do colchão!
Um ciclista não fica com a coluna vertebral reta, porém, fica com o corpo de tal forma que se alinha com o eixo y do equilíbrio vertical do conjunto corpo+bicicleta.
Aliás, na bicicleta, o corpo do ciclista encontra o centro de gravidade neste eixo (y) que atravessa tanto o seu coração como a engrenagem central do veículo, movida pelos pedais, e tal fato corrobora a presente analogia.
Porque, como já discutimos antes, o centro de gravidade da prática astral (e de qualquer outra) deve repousar no coração!
As duas rodas, dianteira e traseira, permitem o movimento cujo impulso vem dos pedais. Os pedais exigem um esforço repetido dos pés, subindo e descendo, subindo e descendo, e o impulso é aplicado sobre a roda traseira, já que a roda dianteira serve para direcionar o movimento através do guidão.
Transporte isso para os dois centros de energia, inferior e superior, existentes no corpo físico: o centro instintivo, na base da coluna (osso coccígeo, chakra muladhara, fundamental) equivale à roda traseira da bike, donde vem o impulso: a respiração é o pedalar, injetando energia nervosa em circulação na correte sanguínea (na forma de íons do ar) e, depois, circulação nervosa no sistema de neurônios, até acumular tudo no cérebro.
Enquanto segue controlando a respiração, o praticante vai “pedalando” seu corpo astral, injetando energia de impulso nervoso que vai se concentrando no cérebro.
A roda dianteira é o próprio cérebro na função de comando da prática através da concentração e da visualização, o seu guidão de direção. A roda traseira comunica seu impulso à roda dianteira, e ambas, num movimento sincronizado, impelem o movimento da bike para frente.
Exatamente como consta na imagem acima. As duas rodas da bicicleta são os dois centros de energia em expansão (movimento) durante a prática, e eles se conectam pelo eixo nervoso (y) da coluna vertebral (a barra central da bike), e o centro de gravidade de tudo isso se estabelece exatamente no coração.
Quando estas duas energias, instintiva e mental, se somarem em suas naturezas de forma perfeitamente coordenada, e quando ambas se alinharem em relação ao centro de gravidade do impulso nervoso, o coração, então será como o ciclista, que encontrou o seu centro de gravidade perfeito sobre a bicicleta que, alimentada pelo impulso dos pés transferido aos pedais e corrente, poderá então se mover para frente, na velocidade que quiser ou puder!
Resumindo:
a) Duas rodas (centros de energia instintiva e mental, nas extremidades da coluna vertebral)
b) Barras metálicas (o esqueleto da bicicleta – a coluna vertebral e todas as estruturas nervosas do corpo – sistema nervoso central e periférico)
c) Guidão (mente, concentração, visualização, direcionamento da prática)
d) Banco (apoio de postura para alinhamento)
e) Engrenagens nos cubos das rodas e a corrente (as engrenagens nervosas no plexo sacro ou coccígeo e as conexões com a energia instintiva sob controle)
f) pedais (a fonte da energia da respiração controlada)
g) acessórios… (o que você quiser imaginar)
h) bicicleta = corpo físico, que se torna corpo astral para quem aprender a andar nesta bicicleta.
(***)
Viajar em corpo astral é como andar de bicicleta. Parece difícil no começo, mas depois que se aprende, nunca mais se esquece, quando então se percebe que era muito fácil, e que toda dificuldade inicial só existia na sua mente…
Se você já sabe andar de bicicleta, então será mais fácil aprender a viajar em corpo astral, se cumprir as regras da analogia ou, nos dizeres de Einstein, aprender que, na vida, tudo é uma questão de se encontrar o ponto de equilíbrio e a manter o movimento!
Para frente, sempre!
” A Vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso estar em movimento”
Albert Einstein
JP em 11.05.2019
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