Jesus poderia ter sido libertado das garras dos judeus se tivesse lavado as mãos na mesma bacia de água que Pilatos, ou seja, Pilatos poderia ter usado a popularidade de Cristo para melhorar os domínios dos romanos naquela região.
Mas o silêncio de Cristo diante Pilatos significa que ele não comungou da ambição romana, o que é completamente diferente das religiões hoje em dia, digo, de muitos religiosos, que não pensam duas vezes quando entram na política e empregam toda forma de mídia e publicidade para aumentar o poder e o faturamento.
Mas o que fez Jesus?
Disse não a Satanás no deserto, disse não às três tentações, a tentação do poder, a tentação das riquezas e a tentação da ambição pessoal.
E eu pergunto:é esse o exemplo que muitos religiosos seguem? renunciam a tudo o que seja poder mundano e materialismo ou vendem a própria alma, mentindo em nome de Deus para inchar a insaciável cobiça?
Há alguma semelhança entre a pessoa de Cristo e esses muitos que se dizem religiosos atualmente mas que só tem interesse em poder e dinheiro, justamente tudo aquilo a que Cristo renunciou, até perdendo a sua vida por isso?
E sobre o poder, este é outro ponto que merece destaque, porque Jesus, e mestre algum da luz, antes ou depois dele, ensinou o homem a despertar poder mas, antes, muito antes, ensinou o homem a despertar o amor, matando o seu egoísmo e praticando o bem, porque somente assim, na condição de amor, de consciência do TODO. é que o poder que também está contido no conhecimento
poderá ser usado de forma segura, sempre para o bem maior, da coletividade e jamais para o favorecimento pessoal.
O AMOR NOS PREPARA PARA O PODER, MAS PODER SEM AMOR SÓ REFORÇA O MAL INTERIOR
E AUMENTA O MAL AO REDOR, TORNANDO O HOMEM LOUCO E DESENFREADO EM SUA COBIÇA.
Religião é isso, a que ensina o caminho da liberdade e a maior liberdade que existe é a de si mesmo, quando o egoísmo deixa de ser essa sombra que nos mancha em tudo o que fazemos e pensamos, essa mola tônica de todas as ações do homem, essas invisíveis correntes psicológicas que impedem nossa evolução espiritual e gradual emancipação das grades materiais e do ciclo kármico atado á carne e ao desejo.
A religião que nos ensina a amar e a nos tornarmos livres em nome do amor,livres dessa doença que come nossa alma todos os dias chamada egoísmo, que contagia todas as classes e infecciona todos os setores do conhecimento.
Isso é religião verdadeira. E não o que a opinião popular e o senso comum têm dito ultimamente. Ufologia e Religião tem total relação, primeiro, porque as doutrinas religiosas e conhecimentos diversos que herdamos foram entregues por extraterrestres ou anjos no passado, e também por mestres humanos iluminados.
Segundo, avaliando a palavra RELIGIÃO em sua concepção mais pertinente, o RELIGAR não abrange somente o sentido espiritual, mas também se direciona na tentativa de elevar o nível de consciência e civilização da nossa humanidade para reintegrar ou religar o nosso atrasado planeta a uma Ordem cósmica superior ou Confederação Galáctica extraterrestre, como se queira chamar, tão organizada e funcional quanto as hierarquias de governo que assistem em um país mas, no caso, diferindo daquela porque enquanto aqui os países possuem políticas e hierarquias próprias que não comungam de valores e modelos iguais, o que os colocam em guerra e colisão todo o tempo, a forma de governo dos mundos irmanados e evoluídos do espaço, segue uma linha homogênea, obedecendo rigorosamente a uma legalidade comum e cumprindo religiosamente o escalão hierático que, no sistema deles não é definido por fama, dinheiro ou popularidade fictícia e sim, por nível de consciência.
No Universo, o ser mais consciente guia o de consciência inferior mas aqui, o que manda é o que tem mais (dinheiro).
Afinal, só existirá Ordem cósmica e Harmonia entre os mundos se todos seguirem um mesmo código de Leis e um mesmo sistema de doutrinas, todas elas exercidas por um rigoroso edifício hierático estabelecido pela consciência.
Porque se nesse meio houver somente uma oposição que seja, a divisão entre as partes trará guerra e conflito de interesses.
Mas com eles isso não acontece, porque eles obedecem não aos interesses do Eu e sim, à Lei do TODO (Deus) e então, a coisa funciona.
Não são as religiões que manipulam as pessoas.
Freud disse que o conhecimento traz poder, e todo poder corrompe almas fracas, que se deixam seduzir por sua face atraente.
A manipulação vem de homens de mau caráter que usam qualquer forma de conhecimento para manipular, usam religiões, usam mídia, usam futebol, copa do mundo, usam consumismo, artigos de marca, usam novelas, usam mensagens subliminares, usam internet, usam sistemas educacionais, usam cientistas e tecnologia, usam máquinas, usam armas, usam militarismo, usam política, enfim, usam tudo o que puderem usar desde quando o egoísmo tire algum proveito.
Como podemos ainda insistir em dizer que a maior vilã de todas é a religião?
Não falo das religiões distorcidas pelo fanatismo e pelo capitalismo, falo das religiões, doutrinas puras dos mestres verdadeiros
que ensinavam justamente o contrário de tudo isso e nos deram o antídoto contra o famigerado e único causador de tudo isso, o egoísmo, câncer da alma, e fecho com a máxima das máximas:
CONHECEI A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ.
Ele falou em Verdade, e não em religião.
Os Mestres nos deram a Verdade, o Conhecimento e os homens interesseiros e sórdidos criaram religiões de condicionamento das massas, mas esporte também condiciona as massas, política, mídia, consumismo, até Ufologia está sendo usada pelo lado negro e torpe da personalidade humana na defesa de interesses pessoais.
Isso mostra mais do que claramente que o grande condicionador das massas é o próprio homem sórdido, quando ele recebe poder e influência nas mãos.
É preciso conhecer mais a fundo a origem, essência e propósito das religiões antigas antes de colocar rótulos e seguir a tendência de opinião das massas, o que também será um condicionamento, esse de seguir o que a maioria segue e pensar conforme a maioria pensa. Isso também é se deixar condicionar, e não será por religião.
Temos que ter um pensamento independente e uma consciência madura que consiga extrair do conhecimento tudo o que ele tem de melhor e de verdadeiro e repelir toda mentira disfarçada.
Se apenas seguirmos as tendências de pensamento das massas, continuaremos a nos portar como gado, como rebanho, e desta vez, não teremos como culpar a religião.
Aliado àquela cobiça, está o orgulho, o famoso pecado original que nos roubou o estado de consciência do Éden, Éden que na Cabala pura, significa VOLUPTUOSIDADE DO ESTADO DE UNIÃO COM TODAS AS COISAS.
E este pecado cegou o homem, e o egoísmo o confinou ao átomo medíocre de sua vida pequena, tornando-o incapaz de reconhecer a própria culpa no espelho da auto-crítica e deixando-o surdo, completamente surdo à Voz da Verdade que vibra em cada estrela e em toda parte pulsa, galopando de esfera em esfera na luz infinita, impelida pelos bons pensamentos do Criador, que só contém paz, justiça, amor e entendimento.
Continuamos culpando os religiosos, os políticos, os capitalistas, os juízes, a polícia, os poderosos, os artistas, enfim, apontamos o dedo em tudo o que orbita do lado de fora da nossa condição de meros expectadores mas, por um momento, nos esquecemos de um pequeno detalhe:
Afinal, donde veio toda essa gente?
Não são amostra da nossa humanidade?
No fundo, não são todos eles uma extensão de nós mesmos?
E a quem eles, os extraterrestres, estão a vigiar e estudar, analisando como é que estamos nos saindo com o grande conhecimento que eles nos deram no passado?
Mas inútil…o orgulho simplesmente cegou o homem que, ao olhar no espelho, não vê mais uma face desfigurada pelo egoísmo e sim pretende justificar que o problema está no vidro do espelho, distorcendo a sua imagem refletida.
Não sou eu o feio, o vidro do espelho é que está com defeito…
A boa consciência cresce e se aprimora com a auto-crítica, mas o egoísmo engorda com os calóricos alimentos do orgulho, da auto-estima negativa, da vaidade cega, aquela que cresce em função do prejuízo ou rebaixamento do outro.
A culpa é de Deus!
A culpa é das religiões!
Brada o coro. Matem Deus! Eliminem as religiões!
Deixem o homem no poder.
O homem não precisa de Deus e nem de religiões.
Ele se basta.
Será?
Mas tudo isso já foi feito.
Já matamos Deus, e a grande maioria dos governos da Terra atual já baniu as religiões da sua ética, da sua justiça e do seu código de conduta.
E o mundo, a quantas anda?
Bem, vamos olhar do lado de fora da janela,
vamos ouvir os noticiários
vamos conferir todas as manobras dos partidos sem religião e das ideologias sem Deus, sem amor…
Está funcionando mesmo?
A tão sonhada era da liberdade e do progresso está colecionando sorrisos ou amargando dores lá fora?
A Justiça está sendo realmente feita?
Ou o que temos visto é um quadro de assustadora barbárie?
Depois que tiramos Deus do trono das constituições, quem legisla?
A equidade ou o dinheiro?
JP em 02.02.2019