O mundo inteiro morrerá no Terceiro Milênio … e o que a Crucificação de Cristo tem a ver com tudo isso?
Jesus não levou somente o velho homem mortal e pecador para a Cruz.
Ele levou também o velho mundo construído por este velho homem.
A prova?
Primeiro, a cosmologia desconhecida para a humanidade comum, que diz que espíritos da altura divina de Jesus Cristo podem pactuar com o coração dos mundos e repartir a sua vida com estes mesmos mundos, quando deseja, por meio do seu sacrifício, trazer renovação.
Este conhecimento não é novo, é anterior ao próprio Cristo, em todas aquelas mitologias pagás que abordam os sacrifícios dos deuses para renovar a Terra.
Não muito distante, vemos esta mesma cosmologia do tipo O REI E A TERRA SÃO UM, por exemplo, nos ciclos de lendas do rei Artur, Merlin, a Távola Redonda, Camelot e Avalon, quando o rei se sacrifica pelo reino (Camelot) com a ajuda dos deuses (Merlin, Avalon).
A cosmologia é a mesma, só mudam as personagens…
Porém, sacerdotes insanos, tomados pelo ego inconsciente, ao longo dos séculos, perverteram a lei do sacrifício divino e começaram a inverter seu propósito, usando pessoas para sacrificarem-nas aos seus “deuses” e fazendo disso uma política de intimidação e terror que dura até os nossos dias.
A inversão foi tamanha que na concepção destes sacerdotes corruptos, não eram mais os deuses que se sacrificavam pelos homens, mas os homens que deveriam perecer em sacrifícios sangrentos para satisfazer os deuses.
Essa inversão foi e ainda é usada largamente pelos inimigos da fé para tentar invalidar o sacerdócio crístico original.
Os ateus e simpatizantes pegam da história apenas a parte que interessa, aquela que lança contradição no seio das doutrinas, mas não pesquisam as origens destas mesmas doutrinas espirituais puras ANTES de terem sido corrompidas pelos homens embriagados pelo próprio ego.
Isso explica a decadência das religiões, não porque elas são falsas (em origem e propósito) mas porque humanos pervertidos pelo próprio ego as modificaram com o tempo.
E os ateus e inimigos da fé usam de forma hipócrita esse eterno argumento para dizer que ou Deus não existe ou os deuses (e não os humanos) é que são os malvados na história.
Muitos ateus também se valem destes paralelismos com os valores pagãos para invalidar o Cristianismo, como se ele fosse invenção da Igreja (embora façam vista grossa à todas as descobertas arqueológicas que demonstraram a existência de Jesus Cristo e de todas as personagens que o cercaram no cenário da velha Israel).
Esse tipo de gente surfista do conhecimento não têm cérebro para profundidades como estas… e usam todos os argumentos para continuarem vivendo à sombra da verdade que incomoda seus egos opulentos.
Por isso, o Sistema se chama Anticristo.
Porque tudo faria para combater o Cristo, não somente o homem, mas a doutrina e o seu significado além do próprio contexto histórico.
A verdade é que os deuses é que se sacrificam pelos homens, para lhes dar vida em abundância.
Antes de Cristo, o símbolo do Sol era usado para personificar essas divindades que eram pura doação divina, luz, calor e vida a partir da estrela que se auto-sacrifíca em seus processos internos de transformação de massa em energia.
Coisa que a ciência confirma seguramente.
Ou seja, a imagem espiritual se alinha com o entendimento científico dentro de um mesmo contexto harmônico, espírito e ciência em marcha paralela.
Sobre o Terceiro milênio?
Primeiro, vamos analisar duas definições bíblicas:
“Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?
Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia:
‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’ “.
Então se lembraram das palavras de Jesus.”
(LUCAS 24: 5-8)
“E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.”
2 Pedro 3: 4, 8-10
Ora, se mil anos é um dia para Deus, e se Cristo é Deus,
A ressurreição de Cristo no Terceiro Dia também significa seu retorno no Terceiro Dia da Terra, ou terceiro milênio a contar do tempo histórico de Cristo, há dois mil anos.
E lendo essas passagens de Pedro, o retorno de Cristo no Terceiro Dia da Terra, ou entrada do Terceiro Milênio, significa que o processo de crucificação de todo o planeta Terra já começou, em conformidade com as linhas do Apocalipse, quando tudo será transformado para que tudo seja renovado.
Primeiro, começa com a renovação do velho homem pecador, para depois terminar com a renovação do planeta inteiro.
Porque de nada adiantaria renovar o mundo se o velho ego pecador continuasse vivo no velho homem.
Em pouco tempo, o homem corrompido e doente transformaria os paraísos de Deus em infernos…
A crucificação, morte e ressusrreição de Cristo refletem profundamente a cosmologia do planeta Terra, quando Cristo uniu seu coração ao coração deste mundo ao descer aos “infernos” naqueles dois dias em que permaneceu morto.
Essa mesma cosmologia, a descida aos infernos para a renovação da vida, aparece em mitos anteriores a Cristo. Isso não anula a doutrina cristã, apenas reforça o que o próprio Cristo disse a respeito daqueles que vieram antes dele:
Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo: Enquanto não passar o céu e a terra, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, sem que tudo se cumpra.
Mateus 5:17,18
Jesus não incluiu aqui somente os profetas da Lei Judaica, mas também todos aqueles mestres solares que personificaram o mesmo papel que ele antes dele… se hoje, aqueles deuses se tornaram mitos, Jesus Cristo é a voz, a presença, o espírito e o Verbo que se levanta agora para cumprir toda essa cosmologia solar de renovação humana e planetária desenhada por todos os pastores que antes dele vigiaram a Terra e tentaram iluminar a humanidade, se sacrificando por ela, jamais o inverso.
Quem sacrifica o semelhante é o próprio homem.
Vemos isso todos os dias…
Mas quem ignora essa profunda cosmologia, ignora a essência do Cristianismo e seguirá em debates inúteis e vãos dentro do círculo fechado da letra morta.
O cristão verdadeiro não precisa de provas para saber que a ressurreição de Cristo é absolutamente real, porque ela é o pilar central da fé na renovação a vida não só da carne, como de toda a Terra… já que CRISTO LEVOU para a Cruz não somente o velho homem, mas também o velho mundo… para que, morrendo com ele, sob a Redenção prometida pelo Pai, pudessem renascer também com ele no Terceiro Dia… ou Terceiro Milênio que já é!
Aos negacionistas de Cristo, um recado:
Vocês sabem o que diz ou são apenas surfistas das teorias infundadas do momento e da moda?
Conhecem todas as descobertas arqueológicas que já demonstraram a existência de Jesus Cristo e de todas as personagens que o cercaram na antiga Israel?
Acompanham de perto estes trabalhos?
Já estudaram a Bíblia a fundo, com conhecimento instruído ou apenas fizeram doutorado em redes sociais?
Possuem a informação exata e completa de todas as raízes doutrinárias e documentais que confirmam o Cristianismo antes mesmo da Igreja existir como instituição?
Se sim, então não poderão negá-lo.
Se não, eu ainda me pergunto por que perco meu tempo escrevendo isso para vocês, especialistas em nada.
JP em 17.03.2021