Se a pessoa conseguir pegar o fruto da experiência (literalmente aqui, a icônica maçã de Newton) e transportar para uma idéia que, da esfera de experiência pessoal, tenha abrangência global, ou em outras palavras, possa ser testada e reconhecida como uma nova lei da natureza, eis a descoberta que alavanca a ciência para cima.
E elas começam de experiências pessoas e reflexões individuais.
Na questão da Cosmologia harmônica, creio que vamos para o mesmo caminho… será preciso uma nova leitura e interpretação do universo harmônico vibrando na raiz de todas as coisas, para que possamos entender aquela velha Música das Esferas ainda soando nos ouvidos dos gênios, sábios e santos de todos os tempos!!!
O próprio Einstein, com seu violino (Lina) e seu amor por Mozart e Bach, argumentava que, na sua interpretação de um universo mais simples, ele deveria se resumir a regras matemáticas e notas musicais… o que sempre nos traz de volta a teoria da Música das Esferas, desde Pitágoras…
Newton descascou uma camada da cebola e viu a gravidade reinando. Depois veio Einstein e descascou outra camada da cebola e viu a Relatividade. E antes deles, Galileu já deslumbrava-se com a matemática e a ordem reinando no Universo móvel, e se ele se tornou o pai da ciência moderna, bem como da física e da astronomia modernas, com justiça esse título lhe cabe, porque desenvolveu todo o cenário da experimentação como base da ciência da observação (das leis que regulam a ordem das coisas).
Mas, e quando os instrumentos de observação são limitados, não serão também limitadas as experiências que abram campo para novas formulações teóricas? Não precisaremos sempre de melhores olhos e melhores OUVIDOS para saber mais?
Ou melhor, o que OUVIRÁ?
E até o vácuo pode ser questionado dentro dessa nova estação do trem. Ora, os planetas e as estrelas não tem matéria entre elas, porém, ondas gravitacionais se propagam, então existe um meio aí. Se ondas se propagam, um meio existe. A própria constituição do sistema solar subentende todos estes objetos ligados por forças.
Aliás… não é este o exemplo da pedrinha atirada na face das águas?
Realmente Einstein não criou aquela geometria, ela já existia nos meios matemáticos do seu tempo, e nesse ponto, Newton foi mais desbravador, descobriu o novo astro e construiu o novo telescópio para demonstrá-lo ao mundo. E também inventou a nova matemática para argumentar sobre a nova lei que acabara de descobrir, chamada Gravitação Universal, o laço que une todas as coisas e imprime movimento ao Universo Onda (que é a realidade final da Cosmologia Harmônica, a camada central daquela cebola).
E se a Gravidade é a força suprema nestes rincões de universo, naquelas outras praias, o que rege tudo é Ressonância. Porque se aqui tudo tem massa e peso, lá, tudo tem som, corda, nota, vibração e musicalidade…