O líder que vai reger o mundo com cetro de ferro e o arrebatamento iminente!
Esta é uma informação realmente valiosa do Apocalipse, porque diz respeito à futura liderança da humanidade renovada, aquela que, guiada pela verdadeira justiça, irá esmagar toda injustiça, tirania e toda cobiça dos demônios encarnados que pretendem escravizar o mundo com sua tirania e governos autoritários, impondo sua vontade e suas ideologias ao povo como se elas fossem uma verdade absoluta que ninguém pode questionar.
A primeira e mais importante referência ao varão e homem de poder é associada à CRIANÇA nascida daquela Mulher vestida de Sol (o grande sinal do Apocalipse 12, um pouco antes da queda do Dragão Vermelho na Terra).
E se já estamos vendo com nossos próprios olhos os movimentos do Dragão Vermelho na Política nacional e mundial, a cronologia do Apocalipse se fez exata, já que o sinal do Apocalipse 12 foi materializado astronomicamente nos céus do planeta em 23.09.2017.
Isso quer dizer que a energia e o movimento desta CRIANÇA, em tudo o que ela significa, já começou, justificando a fúria do Sistema chamado Dragão Vermelho, que procura devorá-la com ânsia infinita.
Vamos ver o que declara o Apocalipse 12:
“E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.”
Apocalipse 12:5,6
O contexto dessa Criança que a Virgem vestida de Sol traz ao mundo é amplo e profundo, e não fala somente de um homem ou uma liderança espiritual que vai reger a Terra renovada com vara de ferro (ou cetro de ferro, que significa um poder duro e forte em termos de disciplina e observância à Justiça).
Assim que a criança nasce, e é referida como homem, a Mulher (que, antes, era uma visão celeste, sob o alinhamento das estrelas da constelação de Virgem) se torna uma entidade física, porque é vista fugindo para um refúgio seguro preparado por Deus por causa da perseguição do Dragão, que foi precipitado também em Terra por Miguel e suas legiões:
“E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”
Apocalipse 12:7-9
Essa passagem do Apocalipse 12 também é importante por se ligar às outras passagens que mencionam também o tal “líder do cetro de ferro”, e sua lógica se revela: primeiro, Miguel e seus exércitos derrubam as hostes do Mal na Terra, mas sem vencê-las ainda, apenas reduzindo o seu poderio.
Depois, agora no Apocalipse 19, terminado o ciclo do Mal na Terra e o finito reinado do Anticristo, os mesmos exércitos do céu retornam desta vez para destruir aquelas legiões antes apenas limitadas em poder (que se deslocou do céu para a Terra), e desta vez, liderados por Cristo.
“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.”
Apocalipse 19:11-16
O Verbo de Deus, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o mesmo líder do cetro de ferro que esmagará a soberba das nações com sua medida dura e pisará as uvas da maldade humana com seus próprios pés!
Bem, aquela imagem do manso cordeiro que se entregou a morte por nós é substituída no Apocalipse pela imagem do Leão da Justiça, cheio de força e poder por Deus concedido contra a maldade humana.
Aquela falsa imagem de muitas religiões modernas pregando um Jesus bonzinho e tolerante com a maldade até o infinito desaparece aqui, em nosso tempo à espera do seu retorno, e ele virá como mestre de Justiça.
A Bondade sem Justiça é pacto com a mentira, e Jesus é a Verdade encarnada, e a Verdade é a força que empurra o braço da Justiça Divina quando necessária.
E o Anjo do Sol (Miguel) aparece na cena da grande batalha do apocalipse 19, realizando então a conexão com o apocalipse 12, onde o movimento da grande batalha começou:
“E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;
Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.”
Apocalipse 19:17,18
A primeira imagem que aparece nesta associação é a do próprio Jesus Cristo, o líder do cetro de ferro que volta com força rígida e marciana contra todo o Mal, esmagando toda a injustiça que cobre a Terra, à frente de seus governos e tiranos, com a força dos Exércitos do céu que ele lidera, em seu Cavalo branco de Kalki Avatara, seguido por outros espíritos a ele semelhantes.
E como o príncipe Miguel é também associado à liderança dos Exércitos do céu, certamente que as imagens de um e outro se mesclam aqui.
Vamos dizer que Miguel começou o processo, reprimindo e limitando a ação do Mal até o retorno de Cristo no tempo determinado pelo Pai para a destruição final de todo Mal sobre a Terra e nos corações humanos.
Então, não somente Miguel e Cristo alinhados na Batalha Final, mas cada um dos numerosos integrantes do Exército da Luz assume a mesma identidade daquela “Criança” nascida da Virgem Mulher celeste, a Igreja cósmica (sentido de Egrégora).
Todos os cavaleiros vestidos de linho branco puro vieram das bodas do Cordeiro com a Igreja, o Santuário, a Mulher coroada de doze estrelas, e a prova disso aparece nos versículos anteriores à visão do glorioso exército da luz:
“E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me:
Estas são as verdadeiras palavras de Deus.”
Apocalipse 19:6-9
A Esposa do Cordeiro, como bem sabemos, é a imagem da Igreja de Deus, ou a Jerusalém celeste que desce dos céus vestida como noiva para as bodas com o Cordeiro, e seus presentes vestem o mesmo linho branco puro dos cavaleiros que a frente seguem Cristo e Miguel na Batalha Final.
Essa semelhança do Exército inteiro ao seu líder renascido em nosso tempo é a primeira pista de que essa CRIANÇA também tem um sentido de Egrégora, porque esse título (líder do cetro de ferro, líder de força e justiça) se estende a todos os cristãos vencedores nos últimos tempos, conforme a mensagem do Quarto Anjo (Miguel, justamente o combatente do céu) à Igreja de Tiátira:
“E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Apocalipse 2:26-29
Tiátira, no grego, significa “sacrifício de perfume”, alusão ao incenso que simboliza a oração apresentada como sacrifício pessoal diário diante do Templo da Justiça enquanto a loucura do mal governa o mundo temporariamente.
As nações regidas pela mentira, tirania e injustiça é que serão destruidas, como vasos de oleiro que podem ser refeitos, essa é a primeira ideia aqui: o poder dado a esse líder, a esse exército, a essa Egrégora, é aquele poder que o Apocalipse 19 registra, poder finalmente reunido e destruindo o Mal para sempre.
Receber a estrela da manhã, que é Vênus, representa receber um título, uma hierarquia, um poder associado a este símbolo, a Estrela ou Pentagrama (tanto que o Anjo regente de Vênus, Haniel, rege os Principados, ou seja, é a Inteligência espiritual que define os postos e as hierarquias entre os Anjos no escalão cósmico).
Essa mensagem do Anjo à Tiátira é dada pelo Anjo Miguel, o Anjo do Sol, justamente aquele que se levanta na Terra para selar os 144 mil eleitos do Pai. O Anjo da liderança, do governo, dos exércitos.
São conexões harmoniosas ligando todas as partes do Apocalipse entre si.
A saber, as mensagens dos sete Anjos às sete igrejas respectivas são, acima de tudo, sete estados de consciência espiritual notificados ao mundo.
Esses três versículos reunidos revelam a identidade deste Líder, tanto em nível individual como coletivo cuja imagem é Cristo, o homem, o mestre, o Filho de Deus e os Filhos de Deus (Egrégora).
Essa Criança que nasce das estrelas e de uma Mulher Sagrada, cresce e se torna um líder espiritual de grande poder que vai governar o mundo inteiro é, na verdade, o sistema de governo do Novo Reino de Cristo na Terra renovada, onde Ele e a Egrégora de líderes espirituais a governarão somente após quebrar todas as nações regidas por esse Sistema maldito, como vasos de oleiro, tudo em função do Poder recebido do Pai.
Astronomicamente falando, o sinal do nascimento daquela Criança diante de sua Mãe gestante e pronta para dar a luz, acontece na tarde de 23 de setembro de 2017.
Essa Criança tem relação indireta com Jesus Cristo, porém, não de uma forma literal, já que Jesus Cristo nem poderia nascer de novo e nem sofrer risco de ser devorado pelo Dragão do Sistema vigente.
Como modelo crístico, essa Criança aparece, nutrida sim pela energia pessoal de Jesus Cristo desde 2000 anos do percurso de sua Verdade sobre a Terra. Essa Criança atual então incorpora em si toda a consciência desse movimento da Verdade crística através dos séculos e de tantas batalhas contra as trevas militantes do Inferno.
E com essa conexão é que a Criança que nasce é toda uma consciência coletiva com o valor de Egrégora divina e com poder para levantar os Anjos que os humanos já foram um dia, reabilitando-os como Filhos de Deus, em espírito, poder e hierarquia devolvida.
O Apocalipse 12 declara que, uma vez nascida, essa Criança que se tornará o homem e grande líder da humanidade será tomada por Deus e pelo seu Trono, num sentido de arrebatamento, e outra vez, essa Criança não pode representar exclusivamente Jesus Cristo, que já ocupa o trono do Pai desde sua ascensão, há 2000 anos.
Essa Criança que será tomada por Deus, num sentido expresso de arrebatamento, é o primeiro grupo da Igreja renascida na Terra, e se alinha com os 144 mil, de várias formas.
A descrição e a forma como essa criança simbólica é arrebatada nos lembra tanto a experiência de Enoch quanto a de Elias, as duas testemunhas referidas do Apocalipse 11, estes que, segundo o Velho Testamento, foram tomados por Deus em vida e levados para a sua Presença.
Algo dessa Criança renascida, portanto, também se alinha com as duas testemunhas. Inclusive, o Apocalipse 19 mostra a dupla face de Cristo, como Sacerdote (o Cordeiro nas bodas com a Igreja) e como Rei (o Guerreiro celeste do Cavalo branco e seus exércitos, Rei dos reis).
O mais importante a ser compreendido aqui é que o processo já começou. E essa Criança como Família original ligada a Jesus Cristo por laços de redenção será tomada pelo Trono do Pai, e dele receberá todo o poder e autoridade para restaurar o mundo inteiro sob novos céus e em uma nova Terra.
JP em 04.03.2023
