Figura 68
MARTE
Áries e Escorpião
A Roda de oito raios, coroada com a fita em forma de letra Ômega (Fim), e abaixo, a presença do planeta Marte e do quinto Anjo que carrega sua vibração em seu templo planetário.
Como era de conhecimento de todos os astrólogos da antiguidade, a vibração do planeta Marte sempre foi associada a guerras. E aliás, essa nossa humanidade atual é governada pelo Quinto Sol, o qual, também relacionada ao Quinto Anjo, foi realmente marcada por guerras, em todos os tempos e lugares!
Não seria diferente no fim do ciclo (Ômega) quando uma Terceira Guerra Mundial é prevista, até por efeito kármico (ação e reação) das duas Primeiras Guerras já consumadas.
Marte só espera a decisão do Tribunal maior para desatar a Grande Espada Vermelha que o segundo cavaleiro carrega nas mãos.
Além da espada na mão do guerreiro sem face, vemos uma clava em chamas colidir contra uma árvore: a Guerra e a imagem da mortandade que ela vai trazer sobre o mundo (ferindo a árvore da vida), e a conta do Apocalipse fala em 1/3 da humanidade.
Os seres humanos são associados a árvores pelo Anjo do Sol, quando começa seu trabalho de selagem dos 144 mil eleitos de Jesus Cristo. Esta árvore sendo abatida, então, representa toda vida e todo homem e mulher que não recebeu tal selo de proteção, ficando então exposto aos golpes do destino inexorável a frente.
É também uma mensagem do aumento da violência, ódio e criminalidade nas sociedades.
A própria vida online dos tempos (relacionamentos na Internet, redes sociais etc) mostra que a violência e as brigas entre as pessoas continuam mais intensas, mesmo com a modernidade tecnológica por fachada.
Tecnologia não muda o status animalesco das pessoas.
Só o disfarça, no máximo.
Figura 69
VÊNUS
Touro e Libra
Os signos de Vênus, o planeta do Amor, da sexualidade, o raio da Vida, e vemos uma imagem estranha, negativa: um Cupido (Eros) completamente cego, e prestes a acertar o coração de uma mulher desarmada.
O que refletir aqui?
Agressões contra o sexo frágil, contra o feminino, contra a sexualidade de um modo geral.
A mulher, como que alarmada, abre os braços, e as faixas Ômega estão na imagem, e uma delas está no corpo da mulher, evolvendo-a, o que quer dizer que todas as agressões e violências contra a mulher, contra o feminino, contra a maternidade e a sexualidade, de modo geral (inversão do raio de Vênus) são outro sinal do FIM (Ômega) e o profeta Parravicini falou a mesma coisa, que essas violências e aberrações na esfera da sexualidade, da engenharia genética e tudo mais, seriam um claro sinal do fim da humanidade num processo de involução espiritual irreversível.
A Lua crescente, na base da Roda, destaca o feminino e a maternidade, evocadas nesta lâmina profética, e nos lembram a imagem apocalíptica da LUA DE SANGUE, que significa todo o mesmo, ou seja, as feridas que os costumes modernos, as perversões e os caminhos tenebrosos da engenharia genética lançariam contra a Natureza, que é Mãe, e o feminino e a geração natural da Vida.
Eros-Cupido está cego, dispara flechas a esmo, a Balança está desregulada, a Lei do Amor foi ferida de morte pelos pecados imperdoáveis contra o Espírito Santo.
A localização desta imagem no número 69 também não é casual, mas enfatiza o sagrado Binário (casal), ferido de morte pelas extravagâncias carnais.
O número 69 também retrata o signo de Câncer e seu símbolo astrológico, ora representando os seios da mãe nutridora, ora o ato da fecundação, duas sementes se cruzando no Útero, gerando a nova vida.
O signo de Câncer é regido pela Lua, e por isso a Lua aparece nessa imagem do planeta Vênus, que rege a sexualidade e a reprodução (o raio da Vida, por tal razão associado ao conceito do Espírito Santo).
Divórcios, adultérios, bigamias, troca de casais, um número cada vez maior de modalidades sexuais paralelas, e a instituição do casamento cada vez mais ultrajada por uma sociedade moderna que ridiculariza os valores da castidade e da virgindade, e tripudia sobre a maternidade natural em inúmeras formas paralelas que, mesmo justas aos olhos dos homens, são abominações perante Deus.
A instituição do casamento pretendia regular a sexualidade humana, determinada como fator de procriação da espécie, e não como brinquedo ou escape de prazer para uma sociedade cada vez mais desenfreada nos vícios impuros da carne, manchando a Terra que se tornou imunda, mil vezes mais imunda que Sodoma e Gomorra, porque o Santuário do Espírito Santo nunca foi tão desonrado pela criatividade carnal dos desejos multiplicados sobre a face da Terra…
Figura 70
LUA
Câncer
O complemento da primeira figura, 66, que é o Sol e Leão, porque estamos diante da figura do Anjo da Lua, que é Gabriel, a Força de Deus, a Rocha, a castidade, a base do templo (Jesod, na Árvore da Cabala).
Esta lâmina foi usada para falar de todos os alinhamentos astronômicos, de um modo geral, caracterizando os ciclos que chegam ao fim, e não somente os lunissolares (eclipses), conforme declara o Apocalipse e as visões dos profetas antes dele.
Vemos três luas destacadas no cone dos alinhamentos gerados pela Roda do Tempo (e a Roda do Tempo é outra forma de se dizer sobre o Zodíaco, o oitavo céu, das estrelas, cobrindo os sete céus planetários abaixo dele, tudo isso envolvendo a Terra na visão geocêntrica da Astrologia, e determinando todas as influências do Destino, as quais, então, astrólogos e magos videntes como Nostradamus convertiam em leituras proféticas).
Estas três Luas também são ornadas pela roda do tempo e o laço em forma de Ômega (Fim).
O Signo de Câncer também era representado por um lagostim, tanto que o Arcano 18, a Lua, traz não um caranguejo na sua imagem, mas uma lagosta, que fica dentro de um lago.
Esta seria uma versão do Arcano 18 de Nostradamus, como o Arcano 19, o Sol, estaria na primeira imagem (66) desta série.
As pinças da Lagosta envolvem uma espiral dupla, uma clara referência a nossa Galáxia (Via Láctea) e a provável relação com o grande alinhamento marcado no calendário maia para 21 de dezembro de 2012, quando, oficialmente, o ciclo da Quinta Raça (Sol = 4.OLLIN) chegava ao fim.
As espirais dentro das pinças da Lagosta também retratam o hieróglifo astrológico do signo de Câncer (69), as duas correntes, o Binário que rege o movimento de todas as coisas (Yang-Yin).
A mensagem central desta lâmina parece ser
TRÊS LUAS SE TORNAM UMA LUA
Porque, vejam, no cone que a Roda do Alto projeta, dentro do cone (alinhamento) temos três Luas crescentes, e essas três luas crescentes se tornam uma única Lua com três níveis, logo abaixo.
Como acontece de três Luas se tornarem Uma?
Isso é simbologia, porque existe apenas uma Lua ao redor da Terra, marcada por quatro fases em seu ciclo de 28 dias: Nova-Crescente-Cheia-Minguante.
Qual alinhamento acontece que faz com que três luas se tornem uma lua?
Ou seriam as três últimas luas de sangue do período?
Porque elas aconteceram EXATAMENTE no início dos sete anos finais da profecia, a saber:
1. Em 31 de Janeiro de 2018
2. Em 27 de Julho de 2018
3. Em 21 de Janeiro de 2019
Essas três Luas de sangue são significativas por acontecerem exatamente na entrada dos Sete anos proféticos, ano em que Israel completou setenta anos, acendendo a escatologia do capítulo 24 de Mateus.
Na sequência da Tétrade de sangue entre os anos de 2014 e 2015.
De qualquer forma, esta imagem (70) de Nostradamus fala de alinhamentos astronômicos e profecias relacionadas, e não colocou no número 70 em vão. Fez uma sutil referência a Nova Israel 70 em 2018, quando as três Luas de sangue se mostraram.
Figura 71
MERCÚRIO
Gêmeos e Virgem
Um homem com longa barba (ideia de sabedoria, autoridade, talvez um auto-retrato do próprio Nostradamus), e essa imagem lembra a outra, figura 67, um rei de vasta cabeleira abrindo um livro com uma árvore e instruções… parecem complementos, porque a Arca de Noé precisou de madeiras de uma árvore (GFR, segundo o Gênesis), e agora, nesta nova imagem, há um grande BARCO acima deste homem que parece estudar as orientações do livro (apesar de estar em branco).
Um novo Noé recebendo instruções para a construção de numa nova Arca? O que faz sentido, pois estas sete figuras, e o Livro inteiro, é uma espécie de Apocalipse de Nostradamus no formato de símbolos, não de palavras… e as mesmas flâmulas ornamentais se espalham, e entre elas, a flâmula da letra Ômega (Fim).
Há uma pequena flâmula, algo escondida (sugerindo ocultismo aqui) e que traz um desenho que identifica dois símbolos astrológicos: o símbolo do planeta Mercúrio, e o símbolo do signo de Touro.
Pelo lado de Mercúrio, se justifica pelo fato desta imagem se relacionar ao Anjo do planeta Mercúrio (Rafael), e os signos correspondentes, Gêmeos e Virgem, abaixo representados.
Aliás, não são apenas os pares de animais os convidados da Arca de Noé: somente casais humanos puderam entrar naquele barco ou modelo de resgate, o que nos traz os elementos do binário sagrado, a alquimia de Mercúrio e as polaridades gêmeas (almas gêmeas) e todas as chaves do caduceu, do Yang-Yin e a conexão com a Unidade via dualidade (mistério do andrógino) etc nesta figura, a qual, entre todas as sete, aparece como mensagem positiva, chave de uma nova Arca de Noé ou barco/refúgio e resgate do nosso tempo, isso porque a grande extinção se aproxima, repetindo os tempos de Noé.
Outro detalhe muito curioso nesta imagem: o corpo deste homem se projeta na horizontal em um formato de ARCA DE NOÉ (um travessão) exatamente conforme as medidas especificadas no Gênesis 6 (300 x 50 x 30) côvados.
Agora, se aquele símbolo astrológico na pequena flâmula se refere ao signo de TOURO, ele pode estar relacionado ao fato de que o planeta URANO, entrando no signo de TOURO entre os anos de 2018 e 2019, marca seu trânsito neste signo, considerado o signo do planeta Terra, nos próximos sete anos, cobrindo então aqueles sete anos finais da profecia bíblica.
Neste período, entre 2018/2019 e 2025/6, teríamos, pelo efeito de URANO e outros agentes (alinhamentos, segundo Sol) combinados, uma intensificação dos seus efeitos na Terra. Porque, sendo Urano o regente de Aquário (signo do céu), e sendo Touro o signo da Terra (planeta Terra, elemento terra, Natureza, etc) é como se Urano, entrando em Touro, ligasse as energias do céu e da Terra num laço de efeitos de energia que intensificariam o processo planetário e social como um todo (Urano sempre traz mudanças revolucionárias e rápidas em todas as esferas de ação).
Uma incrível “coincidência”: Urano entrou oficialmente em Touro no mesmo dia que Israel completou 70 anos, em 14 para 15 de maio de 2018, o que é extremamente significativo aqui.
Os sete anos finais, os sete anos da profecia de Daniel, a “última semana”, etc.
Urano funcionaria como o agente de cristalização de todas estas profecias, porque, passando em Touro, transfere para a parte material todos os códigos astrológicos e planetários que fazem circular a Mente Divina nos seus sete templos planetários focalizada e diferenciada conforme os raios.
Afinal, esse é o conceito-chave do Destino regulado por informações conscientes procedentes das estrelas e dos astros em seu eterno movimento sobre o tecido do Espaço-tempo, criando matrizes harmônicas na geometria oscilante do Cosmos, repletas de informações sobre todas as coisas… porque nada é acaso, ou acidental, mas tudo segue a Lei de Causa e Efeito dentro dessa Mecânica Celeste ignorada pela ciência moderna, já que essa mesma mecânica é cíclica (órbitas fechadas) e também subordinadas ao princípio Universal de Causa e Efeito, sempre fazendo o alfa retornar ao ômega do movimento, recomeçando tudo em seguida.
Por essas razões é que tudo nesta imagem 71 sugere o vínculo com a Nova Arca de Noé. Ora, 71 soma 8, e a Roda do tempo pára por alguns instantes para ceder passagem aos oito (8) daquela Arca…
Figura 72
SATURNO
Signos capricórnio e Aquário
Nesta, que é a última imagem da série das sete figuras astrológicas, retrata-se o planeta Saturno, aquele que realmente fecha um ciclo para que outro possa começar. O ceifador do tempo nas ações plantadas e efeitos colhidos. E não há mais Roda do tempo no alto, ela simplesmente desapareceu, e algo como uma coroa de louros (vitória) aparece em seu lugar.
Significa que o tempo da atual civilização expirou, e Saturno deverá ceifar a Terra para que ela entre no Shabat (descanso): o sétimo milênio a Saturno pertence, e durante ele (que começou oficialmente nas beiradas do ano 1999-2000, consolidando a famosa quadra X-72 de Nostradamus), o Shabat purificará a Terra e preparará o solo para nova cultura, chamada o Sexto Sol (e uma pequena estrela ou asterisco de seis pontas dentro do círculo do tempo vazio me parece sugerir o Sexto Sol, Sexta Ronda planetária).
A relação entre a quadra X-72 de Nostradamus, marcando o dia 11.08.1999 como início da longa guerra de 27 anos, associada com esta figura de número 72 ao planeta Saturno (o Karma, o ceifador) me parece intencional.
Capricórnio (a cabra) de um lado, e duas mulheres de outro, representando Aquário, o signo da amizade e da fraternidade (aqui me parece vinculado a ideia de fraternidades monásticas).
Por um lado, este homem de longa barba pode representar o Senhor Deus, mas de outro, ele parece ser o mesmo da imagem anterior, 71, apenas que aqui não está mais usando o gorro que usava na imagem anterior: porque o mesmo livro em branco aparece em suas mãos. Então, a ideia continua nesse sentido de ANTES e DEPOIS da Arca, do resgate e da grande transformação (cíclica) da Terra.
Aliás, o mesmo barco que aparece na lâmina 71, é aqui, na lâmina 72, sugerido pela faixa longa no mesmo formato, no topo, ligada à três letras ômega desenhadas nas dobras da faixa da parte de cima.
A letra ÔMEGA aparece várias vezes, três vezes na faixa de cima, e duas vezes nas faixas de baixo.
Na testa do homem de barba, existem inscrições. Há uma letra X (o signo da Cruz, a marca dos eleitos de Cristo em sua testa, o sinal da NOVA ARCA DE NOÉ) e também os números 5 e 3.
E dentro dos códigos familiares a Nostradamus, esse número é referente à imagem 53 do mesmo livro de imagens, porque ela tem relação direta com esta figura 72 do Planeta-Anjo Saturno!
A figura 53 mostra um crânio sobre um grande monte, e sobre este monte também temos uma espécie de cajado com ponta dupla, deitado, na horizontal, e coroando o crânio, a figura de uma Lua crescente.
O que Nostradamus quis dizer com isso?
E por que relacionou tal imagem com o Arcano 72 (número mestre da Cabala) e a mensagem do Sétimo Anjo, Sétima Trombeta e Sétima Taça, o Anjo finalizador?
O grande monte é a Terra, é a civilização inteira, que foi devastada pela Morte (o crânio), a grande extinção. Mas a Lua coroando o crânio (Saturno, morte) é o símbolo clássico do recomeço, porque o Anjo da Lua (Gabriel) rege todos os nascimentos, humanos e divinos, e sua relação com a maternidade e os nascimentos e novos começos (o Alfa) é ligada a esta extremidade Ômega de Saturno nos tempos que temos vivido.
O cajado com ponta dupla me faz pensar em dois pastores, dois guias, as duas testemunhas de Cristo, profundamente envolvidas em todos estes processos de transição, porque eles serão os últimos guias do mundo antes que Saturno baixe sua foice por completo sobre o joio e o trigo de toda a Terra!
Agora, se eu ler os números 5 e 3 como sendo 35 em vez de 53, a imagem 35 do mesmo livro também não é ocasional, porque ela é simplesmente a imagem da grande roda do tempo, que seria a oitava imagem diante destas sete imagens dos planetas e as ações proféticas dos seus (sete) anjos nos tempos do Apocalipse.
Os Sete Anjos preparam os caminhos do Oitavo Anjo, aquele Anjo do Templo, Anjo das orações, Anjo Sacerdote (Apocalipse 8) que oficia diante do Senhor.
O oitavo céu é o céu das estrelas fixas, relacionado a Esfera do Filho (Cristo), relacionado ás forças de Urano, que influi sobre as sete esferas planetárias inferiores, de Lua a Saturno em seu percurso, e a esfera do Filho fica logo abaixo da Esfera do Pai, em Netuno.
São códigos dentro de códigos, o bom estilo de Nostradamus!
O Livro em branco é a nova história, o novo começo da humanidade. Assim, as lâminas 71 e 72 me parecem ser o Antes e o Depois do programa de redenção humana e início de um novo reino (divino) sobre a Terra.
E somando 71+72 = 143, quase chegamos no número 144 altamente significativo do Apocalipse!
O que conseguimos se tomarmos a imagem 1 do livro, e repararmos que o mesmo livro em branco lá está, e que sobre ele, as chaves da Igreja, ouro e prata cruzadas, e que se relacionam ao segredo do binário, conforme a alegoria de Mercúrio na imagem 71 antes vista.
Um vaso na base parece sugerir relações inclusive com a Alquimia, como se o elixir sagrado da combinação Enxofre e Mercúrio fosse depositada ali, e esse elixir sagrado teria relação com o elemento andrógino do espírito conforme os caminhos da ciência hermética, tão vinculadas a estes comandos bíblicos e suas chaves, cabalas, parábolas e mistérios ligando a Torá e o Apocalipse, através dos Evangelhos, em uma única estrada de condução que vai do humano ao divino, do mortal ao imortal, e do Adão caído e expulso do Éden ao filho de Deus levantado em Terra e reinserido ao Paraíso da consciência!
Tudo está codificado em linhas cruzadas e interconectadas dentro deste fantástico Livro!
E o seu estilo sugere que seja mesmo de Nostradamus.
Continua
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JP em 23.03.2019
Veja a parte 1:
O Apocalipse de Nostradamus (o Livro perdido de Imagens) – parte 1
O Apocalipse de Nostradamus – o Livro perdido de imagens (parte 3 final)