Quando ficar operacional, o telescópio espacial James Webb da NASA (JWST, na sigla em inglês) – sucessor do telescópio Hubble – pode vir a detectar sinais de vida em outros planetas já nesta década
Com seu lançamento previsto para 21 de outubro de 2021, após vários anos de atraso, o novo telescópio de última geração pode ajudar a humanidade a detectar vida em planetas distantes em muito pouco tempo: apenas 60 horas. Tal descobrimento pode ocorrer nos próximos cinco a dez anos.
De acordo com Caprice Phillips, estudante de pós-graduação na Universidade de Ohio, nos EUA, o novo telescópio poderia encontrar bioassinaturas de amônia em, pelo menos, seis planetas anões, incluindo super-Terras e mini-Netunos.
[Uma viagem de um milhão de milhas [um milhão e meio de quilômetros] no espaço requer uma embalagem cuidadosa. Os engenheiros dobraram e embalaram com sucesso o escudo solar do telescópio Weeb – um protetor de calor do tamanho de uma quadra de tênis. Leia mais sobre a última atualização do Webb em @northropgrumman]
A presença de amônia é apenas uma das possíveis bioassinaturas consideradas pelos astrobiólogos na busca contínua por vida em outros lugares do Universo, mas a melhor resolução e sensibilidade de infravermelho e a maior variedade de sensores investigativos de longo alcance do JWST proporcionarão à humanidade uma visão sem precedentes do Universo ao nosso redor.
Phillips e seus colegas já produziram uma lista classificada dos principais planetas candidatos para o telescópio inspecionar, com base em sua estimativa de cobertura de nuvens, composição química e condições atmosféricas.