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Modelos de poder sob o signo da serpente

O segundo nascimento

Esses modelos similares entre várias culturas diferentes, apresentando o que os ufólogos supõem seja a imagem de pilotos de naves, nada mais é do que o signo da serpente dentro de uma expressão de poder.

Não necessariamente modelos tecnológicos.
É que, em todas as culturas antigas, a serpente sempre representou um símbolo de tremendo poder, a partir do qual se alcançava o segundo nascimento, o que foi confirmado pelas próprias palavras de Jesus Cristo:

E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado”
João 3:14

Quando Moisés levantou a serpente de bronze no deserto, isso teve a finalidade de curar os israelitas, que estavam sendo picados por serpentes de fogo, e morrendo, analogia com as paixões animalescas que, quando possuem o corpo, realmente trazem doenças, dissipação vital e morte.

Tudo a partir do relato da serpente tentadora do Éden e seu fruto proibido, o qual, depois de ingerido, trouxe dor, doença e morte aos corpos perfeitos da humanidade adâmica.

A partir deste relato é que todos os outros símbolos se desenvolvem. Lembrando que, se a energia primordial que temos armazenada no chakra raiz (cóccix, osso sacro) chamada KUNDALINI tem a forma astral de uma serpente, e que, quando essa serpente se eleva pela vara (coluna, a serpente de bronze de Moisés) e envolve o corpo, alcançando o topo da cabeça e, por fim, o coração em sua ascensão, temos então a explicação exata destas imagens das culturas antigas.

No próprio Oriente, muitas imagens budistas e hinduístas mostram Buda ou os deuses ornados por serpentes que, partindo da base, cobrem suas cabeças, cinco, sete ou mais serpente, compondo um leque de iluminação.

Antes de se parecerem com pilotos dentro de naves, são na verdade humanos se tornando divinos quando a serpente de poder contida em seus corpos os envolve, como que dentro de um ovo de energia, produzindo aquele segundo nascimento que, então, diviniza a condição humana, removendo toda mancha moral e carnal que, antes, colocava o ego no controle, e a morte no destino final, atirando ao chão e ao pó a sagrada serpente de poder, semente divina dentro de nós, incompatível em corpos possuídos pelas paixões.

Eis o signo dos imortais agora decifrado, não por ufólogos, mas pela sabedoria antiga desvelada.

Até parecem pilotos dentro de naves.

Mas não é isso. Porque uma serpente os envolve numa forma OVO. O segundo nascimento através do poder divino latente que descansa na base da vara, esperando despertar e nutrir o divino dentro de todo humano.

Para se compreender bem o acervo antigo, não podemos atirar tudo para o domínio da tecnologia e da ufologia, porque o idioma dos símbolos, ainda que importado das estrelas, têm maiores ressonâncias com os mistérios do corpo, da alma e da semente divina depositada em nossa raça do que com qualquer outro modelo que a imaginação livre e desinformada possa supor.

“E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E estendeu sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão”
Êxodo 4:2-4

JP em 14.06.2023

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