
Livre-arbítrio ou destino?
Na verdade, a vida é uma combinação das duas coisas, porque só a autoconsciência produz livre-arbítrio nas escolhas e decisões.
É o livre-arbítrio que nos permite escolher os caminhos da vida, mas a existência de caminhos é uma incumbência do próprio destino.
Porém, temos um mundo limitado diante de nós para exercer escolhas.
Se alguém decidir viajar para Marte ou ficar 20 anos mais jovem, estas decisões estarão naturalmente impedidas por sua própria impossibilidade.
Nem tudo é acessível ao querer, o que demonstra que estamos cercados pelos limites do destino e do mundo em que vivemos.
Vivemos num formigueiro com certo espaço restrito de movimento. Assim é a vida, temos liberdade para fazermos o quiser, mas nem todas as coisas são acessíveis ou possíveis ao nosso querer.
Mas a boa notícia é que conforme a nossa consciência aumenta, nosso círculo de influências se expande, e vamos aumentando o raio de ação do nosso poder de escolhas.
Ou seja, o livre-arbítrio depende intensamente do grau de consciência exercido. Quanto maior a consciência, encontraremos maiores possibilidades de mundo à nossa frente.
E talvez até consigamos viajar para Marte.
O inverso acontece com seres de consciência inferior, dotados de pouca inteligência e percepção de mundo para exercitarem leques maiores de escolhas.
Concluindo,
o conhecimento dá poder
e a consciência aumenta o campo de decisões e escolhas do livre-arbítrio.
Uma pessoa na cadeia tem muito pouco poder de decisão. Esta é a situação da humanidade, enjaulada na sua própria ignorância materialista. Um formigueiro confuso que não pode ir longe demais.
Porque se o destino tem o poder para abrir os portais do infinito para os sábios, tem também o poder para limitar a ação e o movimento dos idiotas.
Graças a Deus que assim é!
JP em 21.03.2025