Sua construção começou em 1998, mas foi apenas em 2008 que entrou em funcionamento o LHC, Larger Hadron Collider (Grande Colisor de Hádrons). É o maior acelerador de partículas do mundo, localizado em uma área de 27 km de circunferência entre as fronteiras da Suíça e França.
Um dos objetivos principais do LHC é explicar a origem da massa das partículas elementares, ou seja, encontrar a causa primária de tudo, o início do nosso Universo, além de outras dimensões, e checar a teoria do Big Bang. Por essas e outras razões que muitos dizem que estão “brincando de Deus”, nesse experimento.
CERN, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, localidade com mais de 11 mil engenheiros e cientistas, é onde fica o LHC. E por que teria uma estátua de mais de dois metros do deus hindu Shiva logo na entrada? Apenas porque alguns cientistas são indianos? Ao escolher a imagem de Shiva Nataraja, o rei dos dançarinos num círculo de fogo, símbolo da renovação, segundo a CERN, estaria representando a dança cósmica das partículas, essa seria a justificativa.
Mas Shiva é o deus da destruição. Os cientistas dizem estarem certos do que procuram, mas não estão certos dos resultados. Mas eles sabem que os resultados podem ser catastróficos. O LHC é capaz de atingir uma quantidade de energia nunca antes atingida, e contrapondo o que os diretores do CERN disseram anteriormente sobre o experimento ser totalmente seguro, até um buraco negro poderá ser criado, colocando em risco a vida de todo o planeta.
Porém os buracos negros poderiam indicar universos paralelos, algo que instiga nossa imaginação. De certa forma, poderíamos saber um pouco mais sobre a vida que nos permeia mais ainda nos é invisível.
A máquina havia sido fechada para conserto durante 2 anos e foi reativada em 2015, porém esperam por novas descobertas só para à partir de 2016. Durante o período de funcionamento entre 2010 e 2013, foi rastreado o lendário bóson de Higgs, que resolveria tantos problemas da física.
Por conta de tantas incertezas, o bilionário investimento no LHC é contestado por muitos. Sabemos que a balança do Universo tem os dois lados, e que para descobertas que auxiliarão no progresso da humanidade acontecerem muitas coisas terão que ser sacrificadas. Já se foi mais de R$15 bilhões investidos, e esse número só aumenta. Com certeza essa não é uma quantia qualquer, poderia radicar de vez a falta de água, por exemplo, na África.
Mas investe quem pode e trabalha quem precisa. Se será benéfico ou maléfico para a humanidade, só nos resta aguardar pelos próximas notícias para saber qual rumo tomaremos com essas novas descobertas científicas interdimensionais!