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Incorporação astrológica

O mapa astral não é uma entidade absoluta na vida, identidade ou destino de ninguém, nos cerceando a liberdade de sermos mais ou querermos mudar.

Na verdade, o autoconhecimento oferece esse precedente: explorar o que se tem para ir mais além.

Temos pontos estimulados e pontos enfraquecidos no nosso mapa conforme a posição dos planetas e das casas do destino, especialmente as casas angulares.

Em termos de personalidade, o Sol, o ascendente e os signos mais ocupados por planetas (stellium) são os vetores de maior energia aplicados sobre a nossa personalidade (tendências de caráter, de estilo de energia pessoal) e paralelamente a isso, os elementos vitais predominantes (fogo, terra, água, ar) bem como os ritmos zodiacais (cardeal, fixo, mutável).

Também definem nosso padrão de energia pessoal e identidade.

Assim, a região oposta e os elementos opostos de todos estes pontos destacados no nosso mapa é que irão definir áreas de carência, tanto na nossa personalidade como na nossa energia pessoal e, por efeito, nos prejudicar na realização de nossos planos e ideais.

Porém, o mapa astral não é uma armadura intransponível ou a couraça de uma tartaruga dentro da qual temos que sufocar ou ter nossos movimentos limitados, a ela condicionados.

Temos que recordar que a nossa alma incorpórea respira a energia do Universo, é filha das estrelas e com elas compartilha do mesmo instante zero da Criação, quando tudo foi criado, o que significa que a nossa raiz existencial e a raiz dos planetas, estrelas e galáxias é a mesma, plantada na mesma Fonte comum.

Através da sintonização que criamos pelos canais da oração, da meditação e das práticas correntes, podemos nos conectar com todos os potenciais planetários e forças circulantes do Zodíaco, especialmente as forças e poderes que nos faltam, o que traduz aqui um trabalho autoconsciente em jogo que não espera explorar apenas os potenciais inatos ou períodos de trânsitos planetários favoráveis, mas também aqueles que nos faltam e podemos extrair livremente do Universo a partir da Fonte comum de todas as coisas.

Se nos falta coragem, decisão, sabedoria, paciência, persistência, sensibilidade, equilíbro, força ou qualquer outro valor e dom psicológico que possa ser associado ao setores de carência de um mapa, isso podemos atrair sobre nós a partir da meditação consciente.

Deus pode nos conceder tudo em oração, especialmente virtudes.
Essa é a parte do trabalho consciente que se torna fundamental para o autoconhecimento, que não se limita a explorar somente os dons e talentos de origem astrológica, mas sabe reconhecer erros, falhas e limitações, e levando tudo isso para a forja da meditação e da oração, atrairá do Cosmos pelo magnetismo da Vontade espiritual até se completar.

Deus pode nos dar um novo coração, se isso desejarmos com toda a nossa alma!

“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e, em troca, darei um coração de carne.”
Ezequiel 36: 26

JP em 12.01.2023

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