Então…
Sabe aquele “Deus malvado” da Bíblia, que tantos ateus e negacionistas bíblicos gostam de apontar para questionar seu “amor”, retirando apenas das Escrituras as partes onde Ele é aparentemente “cruel e vingativo” (e pulando todas as outras muitas partes onde Ele é amoroso, misericordioso e fiel), para fazerem publicações do tipo:
“Nossa, como um Deus assim pode ser tão cruel? Deus não é amor?” E bla bla bla…
Não que eles acreditem em Deus (a maioria são ateus ou fervorosos anticristãos) mas é que eles ficam peneirando a Bíblia atrás de aparentes contradições para negar publicamente o Nome de YHWH.
Eles costumam usar muito outros argumentos:
“Mas e as criancinhas que morrem nas guerras?”
“E as criancinhas que passam fome”
(***)
Não que se preocupem com as “criancinhas”, mais uma vez, procurando argumentos para invalidar a existência de Deus, até porque eles nunca alimentam criancinhas com fome ou adotam crianças que se tornaram órfãs na guerra.
Não há amor no coração deles, apenas ódio e revolta contra o Criador inspirada pelas trevas.
Quanto as criancinhas?
Primeiro ponto, não existem inocentes no mundo, nem entre elas.
Mas existe a lei da reencarnação e do retorno, que, combinadas, levam assassinos a encarnarem em campos de guerra, e levam glutões e materialistas a encarnarem em campos de fome.
Pessoas que mataram seu semelhante em vidas passadas, ou em sua glutonaria, negaram o pão ao irmão faminto, tendem a retornar em existências desse tipo para aprender pela dor o que não aprenderam pelo amor.
Mas como os eruditos do nosso tempo são ignorantes a respeito das leis divinas, enchem a boca de palavras tolas para cobrir sua ignorância abismal, quando sobra o discurso vazio.
Pois bem, o que eu quero pontuar aqui é que Deus, em primeiro, nunca foi cruel ou vingativo, pelo simples fato de que não existe ÓDIO no coração de Deus, que se move por Amor, porém, um Amor justo, que opera a Lei do Retorno sobre as ações de cada ser humano.
O que entendemos por vingança é a Lei do retorno sendo aplicada a cada pessoa conforme o mérito.
Aquele que mata, um dia encontra seu assassino pela frente, e aquele que rouba, um dia será roubado.
Povos que foram executados pelos exércitos de Israel (conforme a Bíblia) eram povos pagãos cruéis e que, antes, já tinham exterminado também tanto os israelitas quanto outros povos. Por isso, a lei do retorno acontecendo.
Deus criou o Mal?
“Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.” (Isaías 45.6-7)
A expressão do versículo é ampla. Deus criou a possibilidade de todas as situações. O mal é tão importante quanto o bem na escala do aprendizado da alma. Muitas vezes, uma coisa que consideramos boa se torna má em nossa vida, e vice-versa.
Quantas vezes já não conferimos que, realmente, há males que vem para bem, e que situações que, a princípio, consideramos más em nossa vida, trouxeram com o tempo grande reparação, libertação e bem? Isso explica a citação do versículo: Deus permite que situações más, aparentemente más, nos aconteçam, para resultados bons mais a frente.
Bem e Mal se tornam amplamente relativos sob esta ótica.
Na nossa juventude, é muito comum considerarmos coisas boas que, com a maturidade e a experiência dos erros, julgamos como sendo más no futuro. E vice-versa.
O papel da Misericórdia
A Misericórdia existe, e muito mais do que a punição, e uma passagem diz:
“Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.”
Deuteronômio 7:9
Deus é sempre inclinado à Misericórdia, e antes de castigar uma alma, oferece numerosas chances para que ela se arrependa dos seus erros, enviando sinais e mensagens, inclusive em sonhos, mas conforme as chamadas do Amor são rejeitadas por uma alma determinada no mal, só resta a Deus usar a lição da dor também como forma de misericórdia para tirar do caminho do erro aquela alma que, se não mudar, nem pela dor, será candidata segura do Inferno.
Assim sendo, aquelas medidas “cruéis” de Deus no Velho Testamento, nada mais são do que lições de dor aplicadas a pessoas e povos terríveis, geralmente povos pagãos envolvidos com todos os crimes mais hediondos possíveis, perversões sexuais em alto grau, assassinato, magia negra e crueldade sem tamanho com seus semelhantes.
E devemos lembrar que o próprio Jesus Cristo, trazendo a dádiva da salvação através do perdão, também lançou sentenças de condenação aos pecadores resistentes no pecado.
Ele também confirmou as duras sentenças de juízo do Pai IHWH, a quem se reportou várias vezes nas parábolas e constantes referências ao Antigo Testamento.
Afinal, que concórdia pode haver entre Cristo e Anticristo, o mal declarado e assumido por vontade própria e sem qualquer remorso?
Só existe perdão diante do arrependimento.
Só existe misericórdia diante da obediência ou do sacrifício reparador.
Agora que a humanidade se tornou toda PAGÃ nesse sentido, cada vez mais induzida pelo Espírito do Anticristo em seus costumes degenerados (e por isso, o Apocalipse chama esta civilização de Babilônia, a grande cidade pagã da antiguidade), e agora que temos visto a grande Lei do retorno ancorando outra vez na Terra, em escaa global, é o caso de chamar Deus de cruel ou de justo?
Afinal, você mesmo, que leu este artigo, olhando as barbaridades que o ser humano anda cometendo por ai… quantas vezes você mesmo não desejou que Nibiru chegasse e tacasse fogo nessa Rameira imunda?
Entende agora o ponto de vista daquele “Deus cruel”?
Sem Justiça não há paz.
E a grande maldição para nós seria se fôssemos obrigados a conviver eternamente com esse joio maligno contaminando a terra com suas podridões.
Não existe outro tratamento para o joio senão o fogo.
Por isso, Deus era rigoroso com o joio infiltrado entre seu trigo, colheita especial do seu Jardim e Lavoura na Terra.
Porque a podridão do joio tentou sempre destruir a saúde do trigo espiritual da Terra.
Imagine se Deus permitisse isso sem nada fazer?
Ai sim eu diria que Ele era cruel e injusto.
JP em 12.11.2022