Depois de viajar mais de 100.000 quilômetros após os OVNIs, investigando a vida de Jesús de Nazaret e dos evagelistas ‘não oficiais’, investigando os mistérios das civilizações pré-colombianas, Juan José Benítez (Pamplona, 1946) viveu uma experiência que beira o Angústia por ter ficado quatro meses confinado a um navio que deu a volta ao mundo em decorrência da pandemia covid-19.
“A grande catástrofe amarela. Diário de um homem quieto” (Planeta) é o resultado do que escreveu este jornalista e pesquisador durante o confinamento e no qual aponta que a origem do vírus está em um laboratório militar dos Estados Unidos, onde foi criado para realizar um “teste da grande catástrofe” que o meteorito GOG poderia causar se em janeiro de 2027 atingir irremediavelmente a Terra.
-Como foi ‘A grande catástrofe amarela’?
-É um caderno de campo. Durante a viagem carreguei meu diário de bordo, como sempre, e em determinado momento, quando vi que o coronavírus estava em alta, achei interessante tirar isso antes de mais nada.
– Ele partiu de Barcelona em janeiro e com o passar das semanas o coronavírus foi se espalhando pelo mundo. Como era vivida uma situação tão grave em um navio -‘Costa Deliziosa’- e no meio do Oceano Índico?
– Como diz o subtítulo do livro: Estou bem tranquilo. Eu vivi com muita serenidade. No início, não tínhamos consciência do que estava acontecendo no mundo. Foi mais tarde, aos poucos, que chegou a notícia, que percebemos que aquilo era terrível. No navio havia de tudo. Eram 2.000 pessoas e quase 1.000 tripulantes, então havia de tudo lá, gente que se sentia superior, gente que chorava nos cantos, gente que acumulava comida nas cabines, meio motim liderado pelos alemães que pediam a saída de três aviões. Aí, 40 dias sem poder pisar em terra porque nos consideravam uma praga. Uma salada russa inteira de situações, anedotas, medo….
-Ao longo da sua vida você viajou por todo o planeta, mas já passou por alguma situação semelhante?
-As viagens que tenho feito sempre foram de pesquisa e mais ou menos com dificuldades. Em um caso de risco de vida também, mas não fiquei confinado a um navio por quatro meses, em uma situação terrível em que, além do mais, você não pode fazer nada.
-O que está por trás desse coronavírus?
-Acho que é um ensaio geral para algo que vai vir, que vai ser muito pior e espero estar errado. Espero que seja um erro, uma paranóia minha, mas pelas informações que tenho, este é um ensaio geral. Primeiro, haverá uma grande catástrofe com 1.200 milhões de mortes em 48 horas, segundo os cientistas, e uma terrível situação de desordem, caos e escuridão.
-Você está se referindo ao possível impacto do meteorito chamado GOG que é seguido com interesse tanto da NASA quanto da ESA?
-Sim. Espero que seja meu erro. 2027.
-E quem é o responsável por este ‘julgamento’ que se está a realizar a nível planetário?
-No livro falo de informações que vêm dos Estados Unidos e que apontam diretamente para um laboratório militar onde o vírus teria sido criado. Lá ele foi preparado para seu desenvolvimento e seu lançamento no mundo. Isso seria feito criando ‘telas’ dizendo que eram os chineses, para que as pessoas pensassem e acreditassem que eram os chineses. Quando, na verdade, segundo as informações que constam do livro, foram os próprios americanos em um laboratório de pesquisa bacteriológica.
-Mas o vírus começou a se espalhar da China.
-Em outubro de 2019, jogos militares são realizados na cidade de Wuhan -qual participaram representantes dos exércitos de todo o mundo. Essa foi a grande ‘tela’. Eles próprios comentam naquela informação que cito no livro que com 160.000 voos por dia é muito fácil espalhar o vírus no planeta.
-Como você acha que a pandemia foi controlada na Espanha?
-Um verdadeiro desastre. Eles fizeram bem ao coronavírus. O pior não pode ser feito. Você não pode matar as pessoas de fome. Você pode conseguir o mesmo no supermercado, no metrô, na farmácia, em um bar ou em um restaurante. É incontrolável. A situação está tão mal planejada desde o início que agora no final é uma luta política.
-Você acha que isso vai acontecer?
-Há um momento em que começaremos a respirar novamente.
-Vai embarcar novamente em um cruzeiro?
-Acho que nunca mais voltarei a fazer esse cruzeiro.
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