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Descoberta incrível sugere que o Sistema Solar tem dois planos de alinhamento orbital

ecliptica dupla do sistema solar binário

Se você pudesse olhar o Sistema Solar à distância com um zoom, veria que as ilustrações têm pelo menos uma coisa certa: os planetas estão, mais ou menos, alinhados em um plano, circulando o equador do Sol.

Isso é chamado de eclíptica e acredita-se que seja um resquício de como o Sistema Solar se formou – um disco achatado de poeira girando ao redor do Sol que gradualmente se aglomerou para formar planetas, asteroides e outros pedaços de rocha.

Existem, no entanto, alguns corpos celestes que se movem fora deste plano – principalmente cometas de longo período com órbitas de centenas a dezenas de milhares de anos, orbitando nos confins do Sistema Solar, na Nuvem de Oort repleta de corpos gelados.

Agora, podemos entender essa órbita estranha deses corpos celestes. De acordo com novas pesquisas, alguns desses cometas de longo período parecem se alinhar ao longo de um plano orbital diferente – o que seus descobridores estão chamando de “eclíptica vazia”, que tem uma rotação de 180 graus em relação ao polo galáctico.

A descoberta pode esclarecer como os cometas se formaram originalmente no Sistema Solar.

Na verdade, não somos capazes de observar todas as órbitas dos cometas de longo período. Eles são pequenos e escuros, e simplesmente não temos a tecnologia para vê-los além de um certo ponto, sem mencionar que suas órbitas são muito mais longas do que a duração de uma vida humana. No entanto, quando eles se aproximam o suficiente do Sol para sermos capazes de detectar, podemos usar suas trajetórias e velocidades para mensurar as órbitas inteiras.

A astrônoma Arika Higuchi, da Universidade de Saúde Ocupacional e Ambiental e do Observatório Astronômico Nacional do Japão, e seus colegas estão trabalhando no cálculo das órbitas de cometas de longo período há algum tempo. Ao fazer isso, eles notaram algo interessante sobre o ponto nas órbitas mais distantes do sol.

Esse ponto é chamado afélio e deve permanecer bem próximo à eclíptica para corpos cujas órbitas se originaram naquele plano. Para alguns dos cometas de longo período, esse foi o caso.

Mas havia um segundo grupo de cometas de longo período para os quais as projeções não indicavam um afélio consistente com a eclíptica. Mas os seus afélios não foram distribuídos aleatoriamente; em vez disso, eles pareciam se alinhar ao longo de um segundo plano orbital “não populado”.

A eclíptica está orientada a 60 graus em relação ao plano galáctico. A nova eclíptica vazia também está orientada a 60 graus do plano galáctico – mas na outra direção. E isso pode ser uma pista de como essa eclíptica vazia passou a existir.

Ele poderia ter sido formada, dizem os pesquisadores, pela maré galáctica – isto é, o campo gravitacional da própria galáxia. Com o tempo, isso poderia ter puxado alguns dos cometas de longo período para perto. É por isso que a equipe chama a segunda eclíptica de ‘vazia’ – ela começou dessa forma, até que, ao longo de bilhões de anos, a maré galáctica a povoou com cometas.

Este não é um conceito desconhecido; astrônomos vêm prevendo esse efeito sobre os cometas da Nuvem de Oort pela maré galáctica há décadas.

Ainda assim, é uma ideia que precisa de mais evidências para apoiá-la, então Higuchi e sua equipe realizaram cálculos analíticos para modelar como a maré galáctica influenciaria cometas de longo período. Tal como ela previu, a distribuição dos afélios teve dois picos distintos – perto da eclíptica e perto da eclíptica vazia.

É uma evidência muito forte, mas há mais trabalho a ser realizado para confirmar as descobertas.

“Os picos acentuados não estão exatamente nos planos da eclíptica ou da eclíptica vazia, mas perto deles”, disse Higuchi.

“Uma investigação da distribuição dos pequenos corpos observados deve incluir muitos fatores. O exame detalhado da distribuição dos cometas de longo período será nosso trabalho futuro”.

A pesquisa foi publicada no The Astronomical Journal.
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Esse segundo plano de alinhamento orbital vazio (em parte) pode ser a chave que define o real status binário do nosso sistema solar, plano esse formado pela maré gravitacional exercida por Nêmesis, o segundo Sol (ainda não posicionada pela Astronomia oficial).

Eu sempre soube que descobertas como essa, demonstrando que nosso sistema solar é realmente binário (possui uma estrela irmã, segundo Sol ou Nêmesis) viriam com o tempo.
Crops circles aliás, nos informam sobre o status binário do Sol há pelo menos 3 décadas (1990-2020), e tudo isso vai confirmando realmente a existência do astro que se aproxima, que irá acionar os gatilhos da renovação planetária.
Correção: já está acionando.

Quer saber a verdade? Basta ter paciência e saber esperar.
O tempo sempre revela a verdade, tanto onde ela está
como onde ela não está…

JP em 06.10.2020

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