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Chakras, o Candelabro das luzes do Templo interno

Nem sempre a soma das partes representa o Todo. No caso dos chakras, não basta somar os sete pra conta dar um, é preciso levar cada um deles ao UM original, que não está em nenhum dos sete, não está em nós mesmos… mas em algum esconderijo do Universo…somente assim sete serão um, não por efeito de soma, mas por causa de um retorno a sua origem… é preciso tornar único cada um dos Sete para que Sete se tornem UM na comunhão com o Imenso, o Infinito, que é o Todo antes do Nada que mergulha no Incognoscível…
Os Sete Chakras em escala cromática ascendente
Chakra, do sânscrito, vórtice, retrata essas áreas nervosas complexas do corpo físico, geralmente associadas a plexos nervosos (grandes concentrações de nervos ramificados) que então produzem essas rodas de energia vital-magnética, especialmente aquelas na linha da coluna vertebral, que é o eixo nervoso do organismo com duas polaridades, a polaridade inferior, no terminal do cóccix e as energias instintivas, e a polaridade superior, no terminal cerebral e as energias psíquicas. O coração, no meio caminho dos sete pontos de vórtice (3-1-3) representa o fiel da Balança, o ponto de equilíbrio dessa engrenagem toda.

Como vimos antes, a Glândula Pineal tem íntima relação com o sétimo e último chakra, o chakra Sahasrara, ou o vórtice do Lótus de Mil Pétalas, o vórtice que gira mais depressa e, portanto, tem a maior frequência estabelecida entre os sete, e por isso, é aquele ponto de sensibilidade do corpo que dá saída a todas as demais energias, que nele se somam, em onda ascendente, desde o cóccix, até mesmo desde a planta dos pés, para florescer na cabeça e projetar a consciência individual na direção da Consciência cósmica, com a qual procura uma ligação. OU deveria, porque não é isso o que acontece normalmente com as pessoas, só com indivíduos especiais ou que treinaram estas faculdades ao longo dos anos, resultando resgatá-las de seu processo de atrofia e inatividade.

Os sete chakras maiores da composição estrutural energética do corpo precisam trabalhar num laço de energia para manifestar seus poderes e, principalmente, precisam do canal aberto do sétimo e último chakra, sem o qual esse fluxo ou somatório de energia vital e psíquica circulando dentro do corpo e da mente não tem como sair, se expressar e produzir o equilíbrio do circuito, estagnando então as mesmas energias que, sem saída, não vertem todo o seu potencial de luz, cura e vitalidade no corpo físico. Se os pés são o fio terra do corpo com as energias do planeta, o chakra coronário é a antena das energias da mente com o universo, e se ele não estiver aberto e ativo, as mesmas forças da mente não terão como criar asas, voar, elevar-se em poderes e potenciais de consciência amplificada para além dos domínios do mundo tridimensional, acervo restrito dos cinco sentidos.

Daí a importância vital de se trabalhar especialmente com o chakra coronário e a descalcificação da Glândula Pineal, pararelamente ao trabalho com o restante dos vórtices, o que se presume, façamos isso da melhor maneira possível combinando três elementos: respiração (energia vital), mantras/voz (frequências) e concentração (acúmulo da resultante energética do processo no andar de cima, no cérebro, restando apenas a projeção da energia ali concentrada para o universo: meditação, projeção astral, telepatia, etc..)

A energia dos vórtices depende da qualidade e quantidade de eletricidade vital que circula nos respectivos plexos nervosos. O corpo físico é dotado de uma bateria de poderosa eletricidade vital circulante, disposta na coluna vertebral como uma barra elétrica de duas polaridades ou terminais: o pólo dos instintos, na base da espinha, e o pólo do psiquismo, no cérebro.

Graças a esses terminais, há uma voltagem ou DDP (Diferença de Potencial) promovendo circulação contínua. A respiração e a circulação sanguínea tem relação direta com esse circuito de energias, pelo que todos os bons hábitos de saúde garantem que o sangue esteja forte e carregado de íons. Mas a energia da respiração é uma questão a parte, ela precisa ser trabalhada pela arte do controle.

O controle da respiração é a chave mais importante na geração de energias vitais que sobem pelos filamentos da Coluna vertebral, íons carregados positivamente, todos atraídos para o cérebro, por uma simples questão de lei de imantação e magnetismo acontecendo dentro do corpo, no nível de uma perfeita tecnologia orgânica mal explorada pelo ser humano.

Por um simples efeito de ressonância, podemos intensificar a energia dos vórtices com o uso de mantras e frequências específicas.
Quando a Glândula Pineal se calcifica, além de cair drasticamente a produção de DMT (a molécula do espírito), a porta de entrada das emanações cósmicas fica lacrada por uma parece óssea que amortece quase que totalmente a vibração daquele vórtice coronário, o mais importante de todos no sentido de uma abertura e expansão da consciência, o que nos torna permanentemente confinados à racionalidade comum e ao intelecto dos cinco sentidos. Faltando sentidos ao aparelho completo, nossa consciência não poderá ser sintetizada a partir de dados muito incompletos e limitados.


A inatividade do chakra-vértice da cabeça abala toda a sinergia existente nesse modelo dinâmico de circulação vital de eletricidade, Prana e pensamento, buscando um estado onde possam se FUNDIR (no cérebro) e se expandirem, como raios de luz, ao Universo-Mente.
Temos que pensar num modelo orgânico perfeito que precisa ser reativado através da prática. Só comer, beber e respirar não implica no acender das faculdades espirituais, pelo contrário, esses hábitos apartados da vida espiritual interior tendem nos atirar no pólo inferior da energia, que é a soma dos instintos. Somente a prática garante que essas energias se elevarão, irradiarão na mente e se projetarão ao universo. Para isso, o uso da palavra-frequência é de fundamental importância.

Temos um campo magnético sutil circulando no corpo físico, e o pólo norte, donde a energia se projeta, está no Cóccix, base da espinha, e o pólo sul, recepção ou ponto final da energia, no cérebro. O fluxo ascendente da energia nervosa, calibrada naturalmente com o controle respiratório, se chama KUNDALINI (desenvolvida nos Iniciados, mas latente e incipiente nas pessoas comuns, operando em níveis básicos de energia) e esse fluxo ascendente se derrama pelos vórtices que irriga no seu caminho, mas ao chegar na glândula Pineal, é que o núcleo que expulsa o sétimo, último e mais importante sentido ou percepção de cobertura da consciência, encontra um bloqueio calcáreo que impede que o botão do Lótus das Mil pétalas desabroche à luz do Sagrado Sol Absoluto..

Os Sete Chakras precisam trabalhar sinergicamente, mas com a calcificação da Glândula Pineal, por diversos fatores, o poder dos seis chakras anteriores não encontra saída, e a energia, em vez de se expandir no universo, retorna à origem e se estoca no fundo vital e nervoso do corpo.

Mas não é preciso esperar pela descalcificação total da referida epífise para começar a ver a luz brilhar no santuário da mente: muitas vibrações do cérebro podem ser fortalecidas e atravessar essa parede calcária, e enquanto ela vai dissolvendo-se devagar, a consciência vai se nutrindo como pode da luz que puder conquistar. Mas o segredo está em girar a roda e não parar mais. A desistência, quando se torna hábito, é o motivo de fracasso em todas as coisas da vida. Vencer a si mesmo e conquistar o auto-controle é o que existe de mais difícil e raro nesta vida. Mas por isso mesmo, é o que te dá acesso a tudo.

Os Chakras

Chakra Mulhadara

1. MULADHARA (“Base e fundamento”; “Suporte”)


O nome já diz, é o fundamento energético do corpo, o núcleo das energias vitais e instintivas, especialmente sexuais. Pessoas degeneradas e desequilibradas correm o risco de apodrecer a raiz da Árvore da Vida e fazer morrer toda a planta, fazer ruir todo o templo.
Castidade e pureza no sexo, isso é fundamental. Fornicadores são impuros e, por definição, destituidos de qualquer controle para seguir adiante. Se não controlam as paixões, controlarão a mente?

Chakra de quatro pétalas, o de vibração mais lenta, por ser vermelho, a energia da vida, do sangue,dos instintos. Tem que estar puro, sob controle, para que o Kundalini que aí dorme não morra sobrecarregada pelas paixões contaminadas do corpo, porque é ela que recebe todos os atos que o homem produz no corpo com seus instintos, especialmente no campo sexual. Raiz podre, árvore tomba e morre. É o suporte de todo o corpo.

A raiz tem que estar pura e forte, controlada. Práticas ajudam a manter o hábito do controle corporal.
Chakra Swadhisthana

2. SWADHISTHANA (“Fundamento de si próprio”)


Se o primeiro chakra está relacionado ao elemento fogo dos instintos, este chakra é o vaso das águas sexuais, águas que aquele fogo fecunda em estado de pureza e castidade. Tem seis pétalas alaranjadas, cor de fogo solar.
É o fundamento de si próprio porque a qualidade energética das águas deste chakra é que define o poder do anterior: águas limpas e puras, o fogo brilha mais forte e poderoso, mas se as águas estão impuras, o fogo é comprometido. A melhor maneira de trabalhar com este chakra é se exercitando no controle da respiração, práticas de Prana-Yama e sublimação respiratória. É o início da alquimia interior, é o fogo do cóccix fecundando e sublimando o vaso das águas.
Chakra Manipura

3. MANIPURA (“Cidade das Jóias”)


É aqui, neste recipiente solar (Plexo Solar) que aquelas energias fogo e água dos chakras anteriores se encontram e se mesclam. Este é o chakra resolutivo de toda a vitalidade pulsante do corpo físico, por isso é chamado plexo de energia solar, é aqui que as energias do Sol se aninham.
Um segundo estômago está aqui, e se o estômago físico digere alimentos, este estômago digere energia solar, mas precisa ser vaso preparado para isso. As práticas descritas abrem o poder receptivo do Manipura, cidade das jóias… porque a primeira jóia do corpo é a própria vida, e é aqui que ela se aninha, desenvolvida da onda que sobe desde o cóccix e é amplificada pelas águas.
Uma energia andrógina, um yang-yin, fogo e água, descansam na caixa de jóias, o Manipura, a jóia da vida. Grande parte da saúde do corpo tem relação com a estabilidade deste chakra amarelo… como o Sol, girando em dez pétalas.

Até aqui, as chamadas cores quentes. Vermelho, alaranjado, amarelo. Cores mais orgânicas, mais vitais, mais instintivas. Agora, nos preparamos para ascender aos três pisos superiores das energias mais psíquicas, mais mentais, mais emocionais, tendo no coração a linha divisória e o fiel da Balança de equilíbrio.
Chakra Anahata


4. ANAHATA (“Invicto”; “Inviolado”)


Porque inviolado? Porque este é o trono do espírito, é a morada original da vida em formação no útero materno. Começamos deste ponto, desta célula, deste centro, e o objetivo da prática são dois: o primeiro é a descida e o retorno sobre o teu próprio ponto de origem, teu núcleo-espírito e, com ele, unido a ele, ascender ao Universo com consciência dele, o segundo objetivo. Porque o coração é a consciência de si mesmo, mas o Universo é a consciência do Todo. Mas como conseguir o segundo sem o primeiro?

Com a abertura do Anahata chakra, a consciência do EU SOU começa a aflorar na mente.

Estamos no ponto do meio, entre o EU e o TODO. Por isso, o coração trabalha com as forças do equilíbrio. Entre o corpo e a mente, entre o instinto e o psiquismo, entre as sensações físicas e as percepções do pensamento. Sua cor é verde, sinalizando esse meio-termo cromático, essa vida em balanço, sem a qual ninguém pode viver. Todas aquelas energias da base vital assumem então equilíbrio e balanço neste ponto, e se encontram prontas para subir as escalas do azul e do psiquismo.
Na energia do amor, que entende de todas essas coisas de soma, de equilíbrio dos dois lados, do Eu e do Outro, do que está dentro e do que está fora. ANAHATA é um chakra importantíssimo nessa evolução da energia ascendente, serpente que vai ganhar asas em seu ninho nos cumes da montanha da mente…
Anahata tem doze pétalas, é o nosso Zodíaco interior, onde nossos doze planetas e signos da alma orbitam o Sol do Espírito que habita em seu Templo mais profundo…
Chakra Vishuddha

5. VISHUDDA (“O purificador”)


Enquanto os quatro chakras anteriores regiam, cada qual, um dos quatro elementos, este quinto chakra vibra particularmente no quinto elemento, o éter, o Vril, e por isso, a natureza nos dotou de cordas vibrantes no aparelho laríngeo, com as quais podemos expandir todos os vórtices. Esse é o grande segredo da voz, com ela podemos entoar mantras e simular as mesmas frequências que vibram nos vórtices, o que significa produzir uma ressonância e um reforço mútuo de ondas que tragam expansão de poder e vibração em cada um deles. Purificador porque a Palavra é uma semente de consciência que podemos plantar em cada chakra, em cada parte do corpo e em cada pensamento. A palavra é um pensamento materializado. Grande poder e grande valor tinha a palavra em todas as religiões, e um culto a parte lhe era dedicado na Yoga: o Mantra Yoga.
Este chakra faz a primeira ligação entre as energias ascendentes somadas dos chakras anteriores com a energia psíquica dos dois chakras últimos, no cérebro. Ele é importante para fazer esse elo, esse laço final. Em outras palavras, é ele quem conduz as energias vitais trabalhadas da base para os espaços do cérebro.
Não só mantras, mas orações, invocações, o uso da Palavra na esfera do Sagrado e do Espírito, eis a função dessa flor azul plantada na laringe. É aqui que a consciência pode ser direcionada em sua viagem ascendente pelo desejo materializado na Palavra.
Ele tem dezesseis pétalas de vibração harmônica no vórtice da garganta, aplicado ao uso da Palavra criadora.
Chakra Ajna

6. AJÑA (“O Centro de comando”)


Aqui, e no chakra seguinte, reparem, aparece o Mantra OM nas letras sãnscritas. Somente nestes dois chakras, justamente os dois últimos, da região cerebral mas com funções distintas.
O Olho do Ajna é apoio do Olho superior, do Olho Sahasrara. AJNA ou Controle significa o primeiro núcleo daquele status da energia mental concentrada e sob controle. É debaixo desse controle que a primeira percepção psíquica aparece, justamente neste sexto chakra, na região do entrecenho e relacionado à importantíssima glândula da Hipófise, enquanto o sétimo chakra se relaciona à Epífise, ou Pineal. Ajna é a visão dilatada, é a real terceira visão que completa os dois olhos físicos num sentido de clarividência, de horizontes dilatados, de dimensões que se descortinam, e seres que nela vivem e se movem, mas somente com os dois olhos da visão comum nos passam invisíveis.
O longo caminho das energias vitais, desde a base, deve percorrer para chegar no cérebro e ser submetida a controle e concentração, para que AJNA se abra. O puro exercício de concentração mental abre AJNA, enquanto que a abertura de SAHASRARA no topo se relaciona a uma abertura, e não a um foco, a uma expansão, e não a uma concentração.
São pólos opostos, mas que se completam, porque AJNA determina o sentido da visão além do alcance, mas é SAHASRARA que define a CONSCIÊNCIA DE TODAS AS COISAS VISTAS POR AJNA. Um abre a visão oculta, mas o outro é que te dá consciência e intuição sobre as novidades vistas com o olho que se abriu. AJNA se localiza num ponto onde as energias mentais se derramam por todo o cérebro. É a partir de Ajna e da concentração que todo o cérebro vai ficar pulsando e vibrando repleto de energia.
AJNA capta as vibrações da Laringe (Vishudda) e expande a si mesmo conforme a direção da concentração aplicada, em seu vórtice de 96 pétalas girando em tons de anil e safira. E prepara os caminhos para a coroa divina, o radar cósmico, o Olho do Espírito, Intuição, Polividência, Sahasrara.
Chakra Sahasrara

7. SAHASRARA (“O Lótus das mil pétalas”)


O mesmo mantra OM ou AUM é aplicado na representação deste chakra, geralmente no tom roxo-violeta ou multicor e mesmo dourado (luz). Este chakra trabalha com o apoio do anterior. Ambos, os ultimos dois chakras, localizados na área cerebral, trabalham com as percepções mais refinadas da mente, respectivamente, sexto e sétimo sentidos, podemos dizer assim.
Mas é pela sinergia de todos os sete chakras que esta flor mágica de lótus radiante pode despertar no topo da cabeça, num vórtice de muitas pétalas, 976, quase as mil pétalas do nome original, todas muito brilhantes que vão do violeta até as cores que não podemos ver, na ascensão cromática da luz visível para a luz invisível, não mais deste mundo…
Trata-se de uma sinfonia de muitos instrumentos, todos os instrumentos tocando afinadamente, com o Espírito por Maestro. OM ou AUM, é o nome que aparece nos dois. Porque OM é a Palavra Chave da Criação, é o Mantra-Semente de todo o Universo.
O Grande segredo de OM é este, OM é um nome que imita o SOM DO RONCO DA CRIAÇÃO. Todos os sistemas do Cosmos, estrelas, galáxias e mundos, tem um núcleo que ronca OOOOMMMMM, e esse ronco repercute entre todos os sistemas, uma ressonãncia universal que não colocou nosso coração de fora, pelo contrário, nosso coração está dentro da partitura, ronca com um som profundo e inaudível de OOOOOMMMMM, e quando atiramos isso na laringe, no mantra, essas vibrações se multiplicam de dez para dez mil, e chegam em nossa mente muito amplificadas, podendo sim abrir percepções desconhecidas.

Realizar isso é entrar em sintonia com o Universo. É fazer OM abrir seu poder, desde o coração, e na saída dos canais da mente, para cruzar-se com o OM das estrelas e se unir em sua vibração. A técnica é essa, e o ROXO da cor desse último chakra representa o aporte final das energias vermelhas (instintivas) e azuis (psíquicas) na sua coroa, criando então o meio alquímico perfeito, transmutação do violeta que manifesta o espiritual em sua nota mais elevada, e que recebe OM para voar na direção dos Sóis infinitos…

Os chakras exigem um trabalho conjunto, porque operam em Sinergia. Não se pode trabalhar em isolado com eles. Quando se trabalhar, é com todos ou com nenhum. E a prática fundamental é essa: coluna ereta, corpo relaxado, mente leve, sem pensamentos, controle da respiração, concentração na meta, ascensão das energias até a fusão no chakra sétimo, cor roxa, o elemento da androginia num sentido ainda mais alto que o do Plexo Solar, a androginia entre o físico e o psíquico, androginia esta que recebe a semente de OM e dá olhos à consciência, e consciência aos olhos, nessa pretendida viagem pelo Universo da Mente Infinita…e a Palavra se faz Luz no santuário preparado da mente vibrando em tons de branco, dourado e violeta… a simbólica núpcia de Shiva-Shakti no cérebro, hierogamos que conduz ao despertar da serpente de fogo, que se torna luminosa e ganha asas…


Esse conhecimento já existia na Bíblia: sete braços do Candelabro, as duas oliveiras, os dois filamentos centrais que ascendem com a coluna e irrigam o vaso superior de águas fecundas que, vibrando na nota-chave de OM, produzem criação espiritual de consciência no Templo interno, iluminando a face do Espírito aos olhos do devoto que o Busca com amor…

Os católicos e crentes, no entanto, não contemplam aqui o valor do Templo interno e do Espírito Santo que mora dentro, antes de estar fora:
O Castiçal de ouro e as duas oliveiras

A Menorá (Zacarias 4)

“4 O anjo que estivera a falar comigo tornou a despertar-me, como se eu tivesse estado a dormir: 2 “Que vês tu agora?”
Respondi: “Um castiçal todo de ouro, e um reservatório de azeite para alimentar as luzes através de sete tubos. 3 Vejo igualmente duas oliveiras, uma de cada lado.” 4 Então perguntei ao anjo: “Qual será o seu significado? Que quererá isso dizer?”
5 “Não sabes o que simbolizam?”, perguntou o anjo.
“Não, senhor, não sei.”

11/12 Perguntei seguidamente quanto às duas oliveiras de cada lado do reservatório, e quanto aos dois ramos de oliveira que escorriam azeite para dentro das luzes do castiçal de ouro, através dos tubos de ouro.
13 “Não sabes?”, inquiriu.
“Não, senhor.”, respondi.
14 Então ele disse-me: “Representam os dois ungidos que estão ao serviço do Senhor de toda a Terra.”

Há muita coisa a ser falada sobre os Chakras, este esqueleto energético do Ser vivo e Ser psíquico. Fiz um resumo, até porque de teorias já estamos cheios. Precisamos do poder da prática.

A Menorá, Zacarias 4… O Templo está dentro de nós.
Urge acender todas as suas luzes para que possamos ver a Face do Espírito desconhecido, esse Deus interno que sabemos estar lá, mas nunca o vimos e nem lhe falamos Face a
Face…
JP em 25.03.2019
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