Osíris e o Tribunal ds 42 Juízes e o código 43 da Justiça Divina
E entre muitas coisas já apontadas sobre o assunto, esse Tribunal compunha, segundo o modelo egípcio antigo, a estrutura jurídica dos deuses e sua forma de legislar e julgar.
Advogados e promotores eram conceitos bem antigos, por sinal,
porque esse notável Tribunal era composto por 42 juízes que, na verdade, não julgavam no sentido de determinar penas, mas sim, no sentido de expor o caso sob dois pontos de vista:
Acusação e defesa.
Cabendo portanto a Osíris o veredicto final.
Cada um deles expõe suas razões a favor e contra a alma julgada, e Osíris profere a sua decisão final.
Note que 42 é o inverso de 24, e 24 é o número de anciões de sabedoria que acompanham o Trono de YHWH e suas quatro criaturas sagradas, conforme o Apocalipse. São linhas de analogia se encontrando.
Porém, é em Daniel (profeta cujo nome significa Deus é o meu Juiz) que o Senhor é revelado como um Grande Juiz diante de um Tribunal completo, onde ele é chamado Ancião de Dias:
“Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas rodas de fogo ardente.
Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.”
Daniel 7:9,10
Daniel recebe esta visão justamente na consideração sobre as grandes guerras e, particularmente, a respeito da visão do Anticristo, o quarto animal.
“Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.”
Daniel 7:23-27
Existiam outras divindades eminentes no Tribunal de Osíris.
Anúbis era o deus dos mortos e responsável pela medição da Balança, pesando de um lado as obras e, de outro, as intenções do coração. O conhecido deus do karma, análogo do Anjo de Saturno, Anjo da morte.
Toth, o escriba e sábio dos deuses e análogo de Hermes grego e Mercúrio romano, anotava o resultado, e apresentava a Osíris, o equivalente a Júpiter do pai dos deuses, ou o próprio Senhor YHWH em seu trono.
Maat, a deusa da Verdade-Justiça, análoga de Vênus, a divindade do Amor também relacionada a Têmis e Atena, deusas da Justiça, expunha os fundamentos da Lei antes do veredito, sobre os quais, então, debatiam os 42 juízes antes da sentença final ser decretada.
Quando o juiz supremo Osíris dava voto favorável, a alma passava para as regiões celestiais, Aaru ou Sekhet-Aaru (em egípcio “campos de junco”), na mitologia egípcia, que representa o paraíso e morada dos que transpuseram o juízo de Osíris.
Mas se o voto fosse desfavorável, então a alma era atirada no Limbo ou inferno egípcio para ser devorada por um monstro crocodilo.
Bem, essa representação céu-inferno, as extremidades superior e inferior da Terra material onde estamos e vivemos, é praticamente a mesma em todas as culturas antigas, incluindo a Bíblia.
A palavra do 43° elemento do Tribunal era a palavra final, o que torna esse número bastante interessante do ponto de vista da Cabala.
Primeiro, porque soma sete, uma das principais assinaturas bíblicas de Deus e da Criação.
Segundo, por relacionar-se com o termo hebraico GIL, que significa (verbo) jubilar, gritar de alegria, e por extenso, alegria, grande júbilo.
(G.I.L. 3+10+30)
Mas isso se o voto de Osíris fosse favorável, como realmente esperavam que fosse os faraós desencarnados a espera do julgamento de suas almas para a aceitação na vida eterna (ou não).
Não somente os faraós, mas como todos os cidadãos após a morte.
Não existia apelação, segunda, terceira ou enésima instância para as decisões divinas irrevogáveis.
Porque o que a sabedoria dos deuses decreta, é perfeitamente justo, diferindo do que a ignorância humana lacra.
E quanto mais lacra, mais a ignorância humana está atraindo o raio fulminante sobre a sua cabeça.
Lembrando que as grandes guerras eram consideradas, como as outras pragas (fome, pandemias, catástrofes naturais) como sentenças do Karma aplicadas sobre a humanidade.
Portanto, pra mim não será espanto constatar que o ano de 2023 vai bater mais recordes de desgraças e pragas em curso.
Quanto mais a humanidade afrontar a Lei e a Justiça Divina, mais será punida por isso, até sua extinção final.
Tudo conspira para a Grande Guerra em 2023, entre outras pragas, materializando a indignação divina perante tanta imundície humana.
E no Apocalipse, esse desfecho da grande guerra é apontado logo após a abertura do Sexto Selo, num tempo terrível que chegaria sob o Nome de “Dia do Senhor”, algo que os profetas do Antigo Testamento repetiram como sendo o tempo futuro do acerto de contas do Grande Juiz com a humanidade.
Todos os sinais cósmicos foram enviados antes desse Dia, como as quatro luas de sangue (2014-2015), e o grande sinal do Apocalipse 12 (2017) e os 70 anos da nova Israel (2018).
Reparem na decadência rápida da humanidade e no avanço dos sistemas da Nova Ordem Mundial depois dessas datas e eventos sinalizadores (como descreveu o Sexto Selo).
A respeito do presente ano de 2023, e tudo o que tem sido falado dele, um detalhe: 20+23 = 43
A última palavra do Grande Juiz será emitida este ano de 2023.
O mundo conhecerá que ela foi emitida apenas pelos efeitos, porque jamais ouvirá a Sua Voz.
Outra curiosidade.
Avalie o período de 43 anos, desde 1980 e todas as aceleradas mudanças que a humanidade vem sofrendo (a maioria, mudanças para pior) até agora. Quantas inversões de valores em série, quantos regimes e políticas malditas afrontando a Lei Divina de forma direta?
O fruto cai da árvore naturalmente quando apodrece.
A humanidade está podre, degenerada.
É provável que muita coisa grave e séria comece a acontecer quando Plutão entrar em Aquário, dia 23.03.2023.
E falando em degeneração humana…
A estrela Nêmesis (vulgo objeto P 7X) se aproxima cada vez mais do Sol, afetando tudo, inclusive o núcleo terrestre e seus todos efeitos.
E você conhece os atributos da deusa Nêmesis?
Na mitologia grega, Nêmesis era a deusa da vingança, que castigava o comportamento degenerado dos seres humanos.
Nêmesis é uma defensora do equilíbrio, justiça e vingança divina, que castigava os homens que quebravam as leis estabelecidas.
Não poderiam ter dado um melhor nome à estrela gêmea do Sol.
Oremos.
Se lhe interessar aprofundar nos aspectos tensos de 2023, você pode se interessar por esse artigo, postado no último dia de 2022.
JP em 01.03.2023
