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A essência perdida da religião

A essência perdida da religião

A palavra “religião” vem do verbo latino religare, que significa “religar” ou “voltar a ligar”. A ideia é que a religião liga o ser humano a Deus.

Buda disse que não importava o caminho que alguém escolhesse, desde que ele conduzisse à libertação da iluminação.

As pessoas demonizam as religiões mas cumprem diariamente atos e costumes religiosos conforme os padrões de crenças nas forças invisíveis e na expectativa de resultados sobrenaturais operando sobre a sua vida material. São religiosas self-service, podemos dizer assim, pegando uma pitada de cada crença e conceito e colocando no seu prato diário das necessidades de CRER EM ALGO além desse mundo material fechado.

Portanto, todo e qualquer conceito espiritualista que buscasse a expansão da consciência humana através da transformação dos erros e desenvolvimento de virtudes e talentos no caminho da autodescoberta, era um tipo de religião.

Claro que existiram mistificadores e charlatões pelo tempo, e o veneno das instituições que pretenderam monopolizar a verdade.

Mas eis que veio até nós a reconexão direta com o Pai, tão humano quanto nós mesmos, um Deus acessível que podia ser visto, tocado e ouvir as nossas necessidades mais básicas e urgentes.

Um Deus que falou de amor, teoria e prática, em tempo integral, e do grande poder que existe na alma humana, que caiu na ignorância do mal e na escravidão do pecado.

Jesus Cristo veio para religar o homem a si mesmo, à sua essência espiritual e divina perdida no homem pecador e na mente ignorante e confusa, muito antes de propor uma comunhão maior com o Pai dos Universos.

Ele estendeu a sua mão no sentido de nos oferecer uma força adicional para este trabalho de despertar interior, porque a Divindade estava ciente da gravidade da situação do planeta Terra, que se fez cercada de espessas nuvens de trevas e maldade, dificultando e muito o despertar das almas por aqui.

E se essa humanidade não conseguiu ainda entender uma declaração divina tão poderosa e simples como esta, não irá entender nenhuma outra. Porque se acha capaz o bastante de resolver seus próprios problemas sem a ajuda de ninguém. Prefere afundar na lama do que acenar com humildade para o chamado do Pai através do Filho.

E continuará afundando em suas crenças mortas ou negação de todas elas, pontos extremos de uma conduta que ainda demonstra estar perdida, embora seu orgulho pessoal a impeça de assumir isso.

JP em 21.03.2025

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