Tipicamente, a matéria inclui átomos e outras partículas que possuem massa. A massa é dita por alguns como sendo a quantidade de matéria em um objeto e volume é a quantidade de espaço ocupado por um objeto, mas esta definição confunde massa com matéria, que não são a mesma coisa.
Massa contém matéria.
Massa contém volume.
As diferenças mais importantes se verificam na ação macrocósmica envolvendo a força de Gravidade, praticamente inexistente no reino microcósmico (que dá lugar às forças de ordem nuclear e eletromagnética).
Algumas partículas, como o fóton (luz) tem massa zero, e mesmo assim, podem ser consideradas matéria, já que a matéria e a energia alternam estados.
A luz seria, por definição, a ausência de massa se movendo livremente no Cosmos em um estado puro de ONDA. Mas se até a luz se curva nas beiradas do Sol e dos grandes astros massivos do Universo, sendo mesmo engolida por buracos negros, a questão vai ainda mais longe.
Essa me parece a prova cabal de que a Gravidade não tem nada a ver com uma força atraindo objetos de massa, mas sim, conforme a Relatividade de Einstein apontou, com a deformação do espaço.
Porque a Luz se curva diante das grandes massas mas não por efeito de gravidade, mas sim por efeito de desvio de percurso no espaço deformado.
E se a Gravidade não é exatamente uma força, mas um efeito da deformação do espaço local, então as forças reais seriam aquelas de ordem microcósmica envolvendo átomos, prótons, elétrons e núcleons, até que uma nova teoria as defina não como agentes de causa, mas de efeito de outra ordem cósmica subatômica ainda desconhecida.
Afinal, qual será o comportamento do espaço-tempo no reino quântico das estranhezas?
Seriam eles também os inventores do baile dos
átomos na roda do tempo?
JP em 26.09.2023