A LUZ
*A luz é uma coisa fascinante, participa de nossa vida de uma forma íntima, próxima e até vital. Sem luz, todas as coisas não seriam como são, desde o processo da visão até a fundamental transformação energética do mundo vegetal. A luz, visível ou não, é radiação eletromagnética, e ela, o eletromagnetismo, tem a mais primordial das existências, brotando dos elétrons excitados e dos núcleos pesados instáveis, lá nos domínios da Física Quântica.
Só uma coisa veio antes da Luz, e esta coisa é a Vibração.
Os átomos, os quanta, os elétrons, os prótons, tudo isso vibra antes mesmo de gerar luz e radiação em suas trocas elementares de energia, e atribuímos essa vibração primordial da matéria ao calor. O calor é a única referência que temos para falar em termos de vibração de matéria.
Mas o calor não explica tudo. Quando a ciência puder investigar a matéria e todos os fenômenos em sua raiz mais primitiva de exposição, que é a raiz da vibração, então muitas ocorrências misteriosas começarão a sair a luz e serem melhor compreendidas.
E o fonon disse: Faça-se o fóton. E o fóton se fez.
Vibrações geram a luz no interior da matéria, vibrações e oscilações harmônicas dos elétrons em órbita estacionária geram a luz nos tijolos da forma concreta.
Há mais luzes entre o céu e a Terra do que pode suspeitar nossa primitiva ciência. E quantas luzes ainda não explicadas no céu e na Terra e que são associadas aos mistérios ufológicos…!
No entanto, a luz parece significar universalmente a CONSCIÊNCIA.
Que a luz de dentro nos leve a compreender a grande luz ao redor, em todas as suas manifestações. Só assim poderemos interpretar o Grande Idioma da comunicação do Universo, a Luz!
Porque ela também deve sair da Palavra que ainda não declaramos com toda a convicção do nosso coração.
Curiosidade: nos idiomas de origem nórdica, luz, light, lith, são termos que normalmente começam com a letra L. No hebraico, Lamed, a letra doze, que significa ensinar, instruir… e aprender.
Como sempre, eu tento entender primeiro o aspecto psicológico das coisas para abordar os fenômenos sociais em si mesmos.
A Ufologia.
O modo como a nossa atual sociedade vem lidando, ao longo dos séculos, com essas informações dos anais da História antiga, é que assume variado leque: instituições religiosas foram criadas, museus, Arqueologia, Paleontologia, Teologia, Budismo, Cristianismo, Hinduísmo… e onde se colocou um sufixo ISMO ou LOGIA se entendeu ali um estudo, uma racionalização de algum objeto ou instrumento capacitado a aumentar a compreensão humana das suas origens e propósito neste planeta.
De qualquer forma, havendo verdade nas duas teorias, é importante entender que tudo pode ser transformado pela nossa psique em objeto de religião e culto, gerando até dependência com reações que vão do fanatismo a loucura, nos casos extremos. Drogas, sexo, animais, discos voadores!
Se analisarmos todas as religiões num contexto geral, veremos que o impulso motriz de todas elas é o mesmo: aquela busca da alma vazia lá dos inícios que ainda não cessou. Antigamente, os homens colocavam suas esperanças nos deuses das forças naturais, mas hoje, muitos estão colocando em extraterrestres. Ou seja, o que mudou foi o objeto externo (UFOs///ETs) mas o impulso interno (ainda) é o mesmo.
Sempre transformaremos em religião todo tipo de objeto que nos traz algum preenchimento psíquico, ainda que inconscientemente. Por isso, o fanatismo não existe só nas Igrejas, mas também no futebol, no mundo do consumo, dos ídolos da TV, na guerra, etc. . e a guerra surge quando objetos diferentes cultuados colidem entre grupos movidos, vejam só, pelo mesmo impulso interior.
Mas REALIDADE é a única resposta que existe. E onde ela está?
Nas duas? Ciência e religião? Einstein achava que sim, mas não numa ciência paralítica, estagnada, ou numa fé cega… mas na ciência que anda com o guia da fé nos olhos… o guia que diz que sempre existe algo além do mundo visível e do que a razão humana enxerga e alcança…
Se existe ou não um Ser Supremo, um Deus Absoluto e Universal, estamos ainda diante de muitas camadas culturais e intelectuais de separação entre a alma humana, tal como ela é e está hoje, e a Realidade Maior, que todos estes modelos culturais, antigos e modernos, tentam desenhar, parcamente, diante da nossa mente.
E então, a minha conclusão é que somente o autoconhecimento poderá nos abrir portas de percepção e consciência para que possamos compreender não só os fenômenos externos do universo, mas principalmente, a nossa relação intrínseca com eles, quando então o RELIGARE, na sua essência, poderá ser satisfeito, já que é inerente a toda alma consciente, de qualquer época que seja, ter olhado para o universo e lançado uma pequena pergunta:
POR QUE?