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Lua de Páscoa

Hoje, dia 6 de abril, na madrugada, entrou a Superlua de Páscoa, ou Lua cheia em Libra, oposição ao Sol em Áries, o que define astronomicamente o feriado de origem judaica, e que começou com Moisés, e não com Jesus Cristo.

A primeira páscoa foi realizada por Moisés, na ocasião da libertação dos hebreus do Egito.

Ela significou a PASSAGEM do cativeiro para a liberdade, mas num estado físico apenas.
Tanto que todos os hebreus libertos morreram depois, de tal modo que a liberdade tinha sido relativa.

Até que veio o Messias e prometeu a Páscoa real e a libertação definitiva, da morte para a vida eterna.
Mas o custo dessa libertação é maior, muito maior do que aquele que os hebreus pagaram nos tempos de Moisés.

Porque fala de uma libertação do pecado, ou do cativeiro que carregamos dentro de nós mesmos, cativeiro do ego e da maldade, das ilusões e fraquezas do corpo.

A roda das reencarnações existe porque o pecado recorrente existe. O profeta disse que o pecado é o salário da morte.
E em tempos onde o pecado é aplaudido, o ego é idolatrado e os valores da doutrina crística são ridicularizados, pouco há para se fazer em relação a essa humanidade que está madura para a colheita.

Porque recebeu peso de joio na Balança do Pai.
Mas a sentença ao trigo continua a mesma:

“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”
João 12,20-33)

Esse é todo o sentido da Páscoa e da morte que conduz à verdadeira liberdade.
A morte de todo o mal que existe no coração humano para que ele passe para a condição de verdadeiro filho de Deus.

Amém

JP em 06.04.2023

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