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A Doutrina da Grande Unificação

Quando os antigos falavam na Doutrina da Grande Unificação, num tempo onde ainda não existiam termos como Física, Quântica, Relatividade e Bóson, e quando as realidades tinham interpretações diferentes, não estavam excluindo nada, nem o passado e nem o futuro, e nem o homem moderno e a transformação que ele sofreria em função do impacto tecnológico e da era da ciência.

O UM inclui tudo o que está no passado, presente e futuro do homem.

Porque o que mudou foi o tratamento intelectual destas realidades.

Quantum, átomos, gravitação, relatividade e energia sempre existiram, sempre foram o que são. E sempre foram conhecidos pelos maiores expoentes da sabedoria antiga.

O que mudou foi a interpretação da cultura moderna, vitalizada pelo método científico,

O que também considera acepções tremendamente diferentes e muito mais evoluídas que as nossas, como a dos Extraterrestres.
A cultura popular tem visões extremamente distorcidas a respeito das civilizações extraterrestres, e na grande maioria delas, tudo o que faz é projetar seus próprios modelos decadentes de civilização sobre eles.

Mas os antigos tinham neles irmãos de outras nações, nações estelares. Consideravam também a existência dos anjos caídos.

A Chave final da ciência não tem outro alvo senão que reintegrar o homem ao Universo, ajudando-o a construir consciência. Se a meta não for essa, inútil será a ciência, como tudo o que for servido de manjar intelectual e distrativo ao homem.

Aliás, distração é sempre um perigo nessa estrada!

Tudo saiu do espiritual, e da mesma forma que todos os rios, cedo ou tarde, encontram o mar, porque do mar saíram e ao mar voltarão, assim fluirá a onda do conhecimento humano, na busca pelas nascentes de sua própria consciência.

E o que a ciência hoje mal consegue vislumbrar a custa de pesada e cara tecnologia, os sábios mentalistas do passado faziam isso com os recursos treinados e ampliados de sua mente.
Isaac Newton não tinha computador: ele era o computador.
Mozart não tinha estúdio: seu ouvido conectado com a Música cósmica era o seu estúdio.
Leonardo da Vinci não tinha Photoshop: seu olho era o comando Photoshop de sua vasta obra.
E mesmo assim, foram os mais humildes ao reconhecer que pouco ou nada sabiam ou podiam diante da grandeza da Fonte que os inspirava, saída do Criador, diferentemente da geração arrogante do nosso tempo, que se apoia em facilidades tecnológicas para argumentar superioridade de acesso a informação em relação aos antigos.
Aí depende da informação acessada: Internet acessa registros de mídia e de história humana conforme os acervos do mundo, mas mentes bem treinadas, ouvidos conectados e olhos despertos acessam a informação contida na Mente Infinita do Criador, recebendo também inspiração para criar como ela.

Nem se comparam com os gênios do nosso tempo, que usavam seus próprios recursos naturais bem treinados para acessar as fontes do conhecimento universal, alcançando maestria em sua obra genial. 
O homem de gênio está em fase de extinção para dar lugar ao homem técnico, que nada cria de novo, apenas fica repaginando todo o acervo da sabedoria antiga com roupagens modernas e instrumentação tecnicista como suplemento para uma mente que, em seu potencial criador, se atrofia lentamente.
Mas onde está o gênio do presente século que vai nos aproximar da Grande Doutrina da Unificação, quando a equação das forças cósmicas for igual à fórmula da síntese da alma?

(…)

“Todo o conhecimento que temos é uma gota. E tudo o que ignoramos, é o Oceano”.
Sir Isaac Newton

Mas nem mesmo essa GOTA está sendo sorvida pela mente moderna.

JP

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