Do humano ao super-humano
A questão é:
Chegar num momento da vida em que o cerco da rotina criou muralhas humanamente intransponíveis, lhe confinando numa vida estagnada, sem mudanças e presa a uma roda fantasticamente repetitiva, de tal modo que somente uma vontade sobre-humana que leva a uma capacidade de colocar todas as forças num único ponto para poder então efetuar aquele incrível SALTO que iniciará verdadeiramente um ciclo de mudanças reais na sua vida que nenhuma outra situação poderia realizar em seu lugar, já que tais mudanças se negam a bater na sua porta enquanto você apenas espera sem nada fazer.
Este desafio é muito maior do que a própria solução que você está buscando, é um desafio posto pelo Destino que está medindo a sua capacidade de vontade e inteligência transformadoras diante das situações da vida.
Este desafio não irá se maravilhar de você derrubar as muralhas lá fora, mas sim, da sua capacidade de não se desesperar mas, confiando em si mesmo, reunir todas as suas forças na direção do salto pretendido. Este desafio foi posto para testar o seu poder de decisão de bater contra um rochedo por muito tempo e sem desistir, até se tornar mais forte que o próprio rochedo, que cairá como areia diante da sua determinação.
Esse tipo de operação deixa de qualificar um humano comum e passa a caracterizar um super-humano daí em diante. Porque um humano comum se desesperaria ao constatar que os obstáculos não vão sair do lugar tão facilmente. Um ser humano comum ficaria esperando mudanças do lado de fora, culpando o destino por todos os seus fracassos e fazendo papel de vítima para se consolar na própria autopiedade.
Mas um super-humano entende que o poder da mudança começa a partir de suas decisões. È isso o que a Providência Divina pretende construir na Terra: super-humanos, capazes de encontrar o poder divino dentro deles mesmos, aquele poder que é tão pequeno quanto um grão de mostarda mas tão grande para remover montanhas do seu caminho. O poder que pode vencer o mundo.
“Não peça por cargas mais leves, e sim, por ombros mais fortes”
Santo Agostinho
JP em 12.06.2024
