RIO GRANDE DO SUL – Imagens de satélites capturaram nuvens onduladas durante chuvas extremas no estado
Entenda o que provocou
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Imagens de satélite divulgadas pelo Laboratório Lapis capturaram um fenômeno meteorológico incomum sobre o Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, dia 03 de maio: as chamadas ondas de gravidade. Você sabe o que é esse fenômeno e o impacto que pode causar quando se forma na atmosfera?
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De 29 de abril a 05 de maio, uma combinação de sistemas meteorológicos causou chuvas extremas e inundações devastadoras no estado. Na sexta-feira, dia 03 de maio, imagens de alta resolução dos satélites PlanetScope capturaram uma forte ondulação nas nuvens sobre o município de Pelotas (RS).
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O que se observa nas imagens de satélite são ondas de gravidade, do tipo vertical. São linhas de nuvens que se estenderam de oeste para leste, à medida que se aproximavam do centro de Pelotas. Essa ondulação nas nuvens é provocada por tempestades.
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A combinação de fenômenos meteorológicos (jatos trazendo umidade da Amazônia, frentes frias estacionadas e superfície mais úmida) perturbou a atmosfera. Com isso, provocaram as nuvens onduladas. Essa situação meteorológica intensificou ainda mais as chuvas no estado, como um efeito dominó.
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Quando uma massa de ar quente/seco encontra o ar úmido, ela se eleva e desliza sobre a massa de ar frio (imagem de satélite). O movimento de subida e descida do ar resulta nesse padrão de onda gravitacional.
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As nuvens onduladas são similares ao que acontece quando você joga uma pedra em um lago calmo. Mas ao invés da água do lago, elas rolam pelo ar e pelo topo das nuvens. Assim como as ondas se formam no oceano ou em um lago, as ondas também se formam na atmosfera, quando o ar é perturbado.
Eles chamam isso de ONDAS GRAVITACIONAIS. Será que podemos deduzir que grande energia gravitacional foi atirada no planeta depois dos grandes eventos astronômicos de Abril, como o eclipse do dia 8? E que, ao mesmo tempo das tempestades no Sul, o Sol entrava em um pico de atividade?
O problema é que os teóricos da conspiração que insistem em HAARP se somam aos próprios cientistas no total desconhecimento do que está acontecendo “lá em cima” e como isso está afetando o planeta faz décadas.
E com tendência de piora.
Por isso, se apegam às especulações encontradas na faixa visível de compreensão, que é realmente muito pequena diante de todo o cenário atual.
JP em 06.05.2024