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Fantasmas e a questão do corpo vital

Fantasmas e a questão do corpo vital

Segundo a sabedoria do antigo Egito místico, que explorou devidamente a questão dos “corpos” pluralizados da alma humana, o corpo físico era chamado de KHAT, enquanto o corpo vital, o seu duplo de energia, de KA.

Fechando a trilogia, BA era o corpo astral que tem assento energético daqueles dois em suas viagens dimensionais.

AKH representa o princípio espiritual superior que reúne os princípios físicos e vitais numa única entidade ou super individualidade espiritual.

O corpo vital é tão real e presente quanto o corpo físico em nós, possuindo também a sua própria “biologia”.

Na morte, o corpo vital também se desintegra, como o físico, ao perder o suprimento vital da alma, que é separada deles. À esse processo de desintegração energética do corpo vital estão associados todos os estranhos fenômenos luminosos e luminescentes que costumam ocorrer em locais ligados aos falecidos, como suas antigas casas ou mesmo cemitérios.

Muitos espectros que surgem vão assumir a mesma aparência dos falecidos, circulando nos seus locais familiares, e quando vistos, são interpretados como a alma dos mortos, o que é uma impossibilidade, já que a alma dos desencarnados fica recolhida e incomunicável no Umbral, em estado de profundo adormecimento, até o dia do seu julgamento e retorno à nova vida conforme o Karma.

Isso anula todas as comunicações com os mortos em centros dedicados a isso, restando aqui um grande engano a ser corrigido pelo conhecimento preciso, porque médiuns podem incorporar ou interagir energeticamente não com a alma dos mortos, mas sim, com seus espectros de energia morta residual, captando suas energias e impressões.

O corpo vital ou KA tem uma espécie de sobrevida, e demora mais tempo, talvez anos, para se decompor completamente, e dependendo da sensibilidade de alguém, ou mesmo de aparelhos celulares e outras câmeras fotográficas sensíveis, podem ser registrados em lugares compatíveis às suas vibrações e memórias.

Há uma infinidade de fenômenos combinando energia com psiquismo que ocorrem em todas as partes e que, eventualmente, são testemunhados por alguém ou por algum aparelho, mas por falta de conhecimento, generalizamos tudo como sendo “atividade paranormal dos mortos”.

Mas se repararmos bem, muitos desses espectos fantasmagóricos simplesmente não interagem com os vivos, como se nem mesmo estivessem ali, permanecendo indiferentes: isso porque realmente são sombras mortas, sombras de energia em decomposição, e não os mortos em si mesmo, embora possuindo aparência humana (como o próprio corpo físico carrega aparência).

Esses fenômenos podem até incluir alguma atividade poltergeist, o que é mais raro de se constatar quando, além de fenômenos luminosos, surgem fenômenos sonoros e mecânicos.

Diferente do caso de entidades reais vivas, espirituais, como as aparições da Virgem Maria, anjos e seres luminosos, que podem se materializar em situações muito raras e entrar em comunicação com alguns seres vivos escolhidos para isso.

A própria energia envolvida nestes contatos com seres de luz que se materializam é totalmente diferente, porque é uma energia limpa, de vibração superior, que não causa terror, medo ou vampiriza ninguém, mas transmite calor vital, força e uma grande sensação de paz e segurança.

Por outro lado, demônios também podem acessar essa classe de fenômenos e se passarem ou pelos mortos ou por entidades espirituais (anjos) para promover engano e também para vampirizar a energia vital humana.

Portanto, ter poder ou sensibilidade não basta.

Precisamos qualificar esse poder e essa sensibilidade com consciência para não cairmos em armadilhas do além, repleto disso.

JP em 26.09.2023

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