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Plutão, transhumanismo e a segunda revolução industrial

A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo.

A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de fabricação na Grã-Bretanha, Europa continental e Estados Unidos, no período de cerca de 1760 a algum momento entre 1820 e 1840.

E nessa época, Plutão já tinha entrado no signo de Aquário, e estamos vivendo o período o seu retorno e o efeito de mais um ciclo, isso desde março deste ano de 2023, quando o perigo de revoluções sociais e guerras perigosas por causa de seus armamentos se tornam cada vez mais iminentes (já que Plutão, regente de Escorpião, se relaciona a todo tipo de morte e transformação brusca, severa, destruidora, muitas vezes, caótica).

De novo, outro evento histórico muito importante do passado retorna, ou melhor, renova-se debaixo de certas camadas de influência do retorno de Plutão para Aquário, o signo que governa a modernidade, o progresso e todo tipo de revolução, incluindo a revolução tecnológica (aliás, a ascensão da ciência e da tecnologia são um dos argumentos mais fortes da influência geral da Era de Aquário em nosso tempo).

A última vez que Plutão esteve em Aquário foi entre os anos 1777 e 1799, já beirando os começos da Revolução Industrial, em seus diferentes inícios (cerca de 1760 a algum momento entre 1820 e 1840).

Assim sendo, o pacote do retorno de Plutão em Aquário, que também lida com tecnologias revolucionárias e de impacto social, inclui, perigosamente, a ascensão da Inteligência Artificial, que já está operando uma espécie de segunda revolução industrial, retirando o emprego de muitos seres humanos, quando máquinas são consideradas mais eficientes para o trabalho.

Algumas correntes apontam a criação do novo homem, ou o ser transhumano, uma combinação abortiva entre vida orgânica e vida artificial.

Transhumanismo?

Transumanismo ou visão transumanista é um movimento filosófico intelectual que visa transformar a condição humana com o uso de tecnologias emergentes alcançando as máximas potencialidades em termos de evolução humana, deixando em segundo plano a evolução biológica, alcançando o patamar de pós-humano.

Pois bem, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança no desejo de que o homem se recriasse à imagem e semelhança do espírito que o criou mas, na sua inconsciência espiritual, preferiu assumir outra recriação, à imagem e semelhança das máquinas e de outras ideologias modernas que vão contra as definições espirituais mais profundas que, diante destas escolhas, tombam cada vez mais perdidas na zona profunda e tenebrosa da inconsciência humana, absurdamente confusa nestes caminhos inspirados pelo raio de Plutão em sua ação negativa, que se alinha totalmente com os modelos de inversão propostos pela mente do Anticristo.

Como o Diabo perdeu todos os seus poderes com a queda na maldade, então precisou criar simulacros de poder, encontrando na tecnologia um argumento perfeito para simular falsos poderes e posar de novo deus perante as gerações modernas.

Exatamente isso, a tecnologia é uma forma de se obter poderes artificiais, já que seres tenebrosos perderam a conexão com a Fonte do poder real, de natureza espiritual.
Por isso o Anticristo investe pesadamente em tecnologia, e seu alvo é a TRANSHUMANIDADE, a qual ele controlará facilmente, porque os transhumanos lhe tomarão por seu “deus real”.

Ou seja, código 666 e chip nas mãos ou na cabeça são apenas a ponta de um enorme iceberg, com profundas e gravíssimas implicações desta nova ideologia, quando a máquina fará o papel do espírito ausente nessa transhumanidade totalmente apartada de Deus e, portanto, madura para as piores consequências dessa sua escolha diabólica.

Porque se o homem mal controla suas paixões primordiais, o que lhe leva a crer que poderá controlar a máquina nesse grau de interação sem se tornar um autômato nas mãos daqueles que estão por trás de toda essa ideologia da máquina desde o começo?

O Apocalipse, no capítulo 13, é claro em situar em toda essa tecnologia de manipulação a grande arma de controle mundial do Anticristo, quando o 666 se torna apenas um sinal de reconhecimento de todo um sistema global que possibilita, via Internet (informação globalizada) a existência de inúmeros tentáculos de uma vida artificial e totalmente dependente da máquina, quando a Natureza passa a abortar a sua criação rebelde.

O hebraico identifica na letra W o número 6.
Sigla W.W.W. teia global, reproduz 666.

A ideologia transhumana está particularmente associada à segunda Besta.

Curiosamente, os atributos do deus Hades (Plutão) se alinham muito com o perfil da Besta do Apocalipse, porque este deus rege o submundo e controla a alma dos “mortos”.

E quem são os transhumanos senão que os zumbis digitais da era moderna?

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, ou seja, à imagem e semelhança do espírito, a fonte da vida e da consciência, mas a Besta quer recriar o homem, na mais abjeta rebeldia, à imagem e semelhança de uma simulação tecnológica isenta de vida, consciência e realidade duradoura.

No Espírito estão contidos todos os potenciais de evolução humana, mas ao transferir a tarefa ou parte dela aos comandos tecnológicos, todos estes potenciais latentes na alma humana decairão com o tempo, transformando o homem numa espécie involutiva e desconectada com a própria natureza física e espiritual que o geraram.

Apenas mais um sintoma da degradação humana antes do fim e por sua própria escolha.

A nova civilização está fadada ao fracasso, à ruína e à destruição pelo simples fato de que não poderá sustentar por muito tempo as contradições de seus caminhos modernos, já que todos eles não saíram da Inteligência Divina, mas da Mente diabólica infiltrada.

O Anticristo não quer curar a humanidade.
Ele quer afrontar o Criador, e como não pode fazer isso diretamente contra Ele, fere a sua criação mais preciosa:

A humanidade.

  1. E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.
  2. Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
  3. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens;
  4. e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
  5. Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
  6. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,
  7. para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
  8. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
    Apocalipse 13, 11-18

JP em 18.07.2023

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