Com o chip, será possível digitar mensagens e realizar comandos apenas com a força no pensamento. No entanto, chip pode trazer grandes problemas.
Já imaginou ter um chip de computador implantado no seu cérebro? Pois é isto que Elon Musk deseja fazer por meio de sua startup de neurotecnologia, a Neuralink. A empresa tem feito testes desde 2016 para implantar seu chip cerebral em humanos, após anos de testes em animais. Assim, Musk anunciou que a empresa planeja iniciar testes em humanos dentro de seis meses.
A Neuralink passou mais de meia década tentando descobrir como traduzir sinais cerebrais em saídas digitais. Com isso, será possível mover um cursor, enviar mensagens de texto ou digitar somente com a força do pensamento. No entanto, o intuito inicial da pesquisa era para fins médicos, como ajudar pessoas paralisadas a se comunicarem.
Porém, Musk passou a levar os chips da Neuralink para o mainstream, colocando um “Fitbit em seu crânio”, como ele mesmo afirmou. A empresa de Musk não é a única trabalhando em melhorias para chips que serão implantados nos cérebros humanos, visto que a tecnologia é estudada para restaurar os sentidos perdidos e controlar membros protéticos, entre outros.
Chip pode causar dependência nos usuários
Com a evolução da tecnologia, é necessário aumentar a atenção em relação aos chips cerebrais. Afinal, se já é fácil se viciar nos smartphones, imagina se as chances de vícios seriam muito maiores se ele não estivesse conectado diretamente ao seu cérebro.
De acordo com Frederic Gilbert, professor especializado em neuroética aplicada, um paciente do estudo desenvolveu uma espécie de paralisia de decisão. Com isso, o paciente agia como se não pudesse decidir o que comer sem consultar primeiramente o dispositivo.
“Não há nada de errado em ter um dispositivo que está concluindo uma decisão, mas no final, o dispositivo meio que suplantou a pessoa na decisão, expulsando-a do circuito”, afirmou Gilbert.
Dessa forma, o dispositivo pode causar um tipo de vício aos pacientes, que sentem que não conseguem funcionar sem ele. Durante o estudo, o professor encontrou pacientes que entraram em depressão ao perderem o suporte dos dispositivos. No entanto, esse tipo de dependência é muito mais complicado em razão do seu valor e pelo chip precisar de uma cirurgia cerebral invasiva para removê-los ou reimplantá-los.
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O caminho para a robotização da humanidade já começou desde quando a tecnologia maciça está criando dependência e atrofia dos poderes naturais da mente, como a tão necessária e elementar concentração, fora criatividade, inteligência natural, atenção voltada para dentro, etc.
O chip no cérebro é apenas a cereja do bolo, bolo este que é toda essa logística tecnológica de imbecilização da humanidade cada vez mais manipulada.
Gado digital em currais online, o sonho de consumo do Anticristo.
JP em 01.03.2023