A RODA DO TEMPO DE NOSTRADAMUS
Dentro daquele mencionado Livro de Imagens de Nostradamus, além das sete figuras em destaque, numeradas entre 66 e 72, e relacionadas aos Sete Planetas e Sete Anjos do Apocalipse, temos outra figura especial, a de número 35 (soma 8) que completa, como oitava figura, aquelas sete anteriores.
É a imagem da Roda do Tempo ou Roda cósmica.
Na antiguidade, em diversas culturas, o tempo era representado como uma grande Roda, geralmente com Oito Raios, como o (1) Calendário Asteca (Pedra do Sol) ou a tábua oriental do I Ching e os 8 elementos (3), a Roda tibetana, modelos alquimistas, etc.
Além do tempo, essa Roda de oito raios se relacionava fortemente com o Oitavo céu, o céu das estrelas fixas segundo os antigos astrólogos, tanto que o Arcano 8 significa a Lei (Harmonia Cósmica) e o (2) Arcano 17 (soma 8), a Estrela, e nele vemos sete estrelas menores diante da estrela maior (totalizando oito estrelas).
Desde a antiga suméria, estrelas eram representadas com 8 raios. Daí a origem do termo ASTERISCO, da palavra Astar, Ashtar ou Ishtar (Vênus).
Interessante é o desenho medieval (5) do Anjo girando o céu e os sete planetas (deuses), como uma Roda ou engrenagem do tempo.
Partindo dessas premissas é que podemos interpretar aquelas rodas de oito raios nas sete figuras em destaque do Livro de Nostradamus, sendo que a última figura, a de número 72, aparece propositalmente vazia para retratar justamente um Novo Tempo após o fim do ciclo atual da humanidade.
A imagem 72 do Livro de Imagens
O que interpretamos da figura 35 daquele Livro, a Roda do Tempo de Nostradamus?
Todo o livro parece assentado no mistério do Santo Oito. Primeiro, porque tem 88 imagens, e segundo, sete imagens destacadas com rodas do tempo e planetas (profecias do Apocalipse), e terceiro, por conter uma imagem especial, de número 35 e que retrata detalhes dessa Roda do tempo, que figura como sendo a Lei Divina (8).
No alto da Roda, uma ampulheta, reforçando a ideia do tempo, e um Pavão pousa uma pata sobre ela, e ao lado dele, um galo cantando. O pavão é o animal de Júpiter, e o novo ciclo será o sexto, conforme os maias, a Era do Sexto Sol, regida pelo Sexto Anjo, Júpiter (Jesus Cristo). Note que a Mão de Cristo aparece no meio do céu e ela mesma é quem gira o eixo da Roda do tempo.
Trata-se de um cenário de renovação conectado ao Apocalipse e ao papel de Jesus Cristo em seu retorno em relação ao futuro Reino.
Embaixo dessa roda, dois guerreiros, um de cada lado, parecem retratar o tempo de muitas guerras e conflitos. Bandeiras e animais que simbolizam brasões. Reinos que sobem e reinos que caem, e a Igreja atrelados a eles (a cabeça de um Papa atrelado a um Leão, símbolo das ligações da Igreja com as nações e o Estado). Guerras e mais guerras, Igreja e Poder dos reis e líderes mundiais ditando as páginas da História comum, aquela que gira na roda do tempo e passa. Sempre passa.
Mas quem é a entidade misteriosa no centro, e que está diante de um globo azul? A Terra? E o que ele faz?
É uma figura espiritual, que parece realizar um trabalho de seleção na humanidade com um estranho objeto na mão, e que parece um dos objetos que Osiris carrega nos braços, cruzados sobre o peito.
Osíris representado com os braços que emergem do corpo cruzados sob o peito.
Ele segura o cajado hekat e o açoite nekhakha, chamado Mangual.
O cajado sugere o pastor, enquanto o mangual serve para conduzir os rebanhos.
Nas mãos do Anjo de Nostradamus, são símbolos do condutor espiritual.
O Anjo ceifador. E enquanto na borda da roda do tempo, guerras e poderes subindo e descendo, o segredo maior está dentro da Roda, fora do tempo, porque vemos barcos navegando estranhos mares, para alcançar uma cidade distante, um reino … futuro.
Ou mesmo o transporte dos resgatados… para bases internas ufológicas, literalmente DENTRO da Terra em transe?
Teorias de Agarthi e mundos subterrâneos paralelos encontram eco nessa imagem!
Cristo enviará aos quatro cantos do mundo seus Anjos em seus cavalos e carros celestes para ceifar o trigo espiritual da Terra (144 mil) e levá-los para a nova cidade ou reino, certamente o Tabernáculo do céu, Vênus, enquanto todas as coisas são renovadas na Terra ao giro da roda do tempo e sua história comum feita de poderes que sobem, poderes que caem, vida que morre, sonhos que desaparecem… porque não foram plantados nos campos da Verdade Divina.
JP em 25.01.2019