A parte central do Apocalipse, que concentra as ações mais drásticas no cenário da história mundial moderna, está compreendida entre os capítulos 10 e 14, da descida dos anjos missionários até o arrebatamento ou colheita dos justos, situações conectadas entre si e acontecendo paralelamente.
O Apocalipse 14 já inicia suas revelações mostrando o primeiro grupo de 144 mil arrebatados sobre o Monte Sion diante do Cordeiro, sendo que o nome SION é um código daquela Igreja inicial (Egrégora) de 144 mil.
“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.”
Apocalipse 14:1
Depois, segue da parte de três anjos uma tentativa final de evangelização da humanidade, o que certamente se relaciona em Terra ao trabalho das duas testemunhas levantadas pelo Anjo do Senhor, conforme o Apocalipse 10, dentro de uma cronologia estabelecida colocando o arrebatamento ou colheita espiritual alinhados com todos estes eventos.
Existe uma dinâmica condensada aqui.
O Anjo do Senhor levanta suas duas testemunhas para evangelizar a humanidade pela última vez (Apocalipse 10), numa visão semelhante à do patriarca Abraão, quando “Deus” (ou o Anjo do Senhor) e outros dois anjos em forma humana apareceram para ele, falando da destruição iminente de Sodoma e Gomorra, mas antes, enviando aqueles dois homens em forma de anjo para resgatarem a família de Lot, sobrinho do Patriarca.
Apocalipses 10 e 11 contém essa ação.
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,
Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua fornicação.
E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,
Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.
E aqueles três anjos do Apocalipse 14 se refletem nessa cena de Abraão e a destruição de Sodoma e Gomorra iminentes, e antes dela, a necessidade de um resgate efetivo dos justos naquelas cidades.
Depois, o Apocalipse 12 inicia as atividades da Igreja de Cristo no céu, o que motiva o início da guerra contra as forças do Dragão Vermelho. O Anjo Miguel e a Virgem Maria são os protagonistas deste evento.
Porque logo segue o Apocalipse 13 falando da ascensão do regime das duas Bestas na Terra, totalmente identificadas com a Política Mundial.
E finalmente, o Apocalipse 14 fala do ARREBATAMENTO depois de todos estes eventos então compreendidos entre os capítulos 10 e 14, numa sequência lógica.
Se o mundo está se tornando uma grande SODOMA e GOMORRA, e as ações dos três anjos de Deus agora se movem num plano global que alcance toda a humanidade, isso prefigura o arrebatamento dentro de uma preparação da humanidade ao que já se instalou na Terra, diante da qual as duas testemunhas serão as protagonistas.
O Apocalipse está correndo perfeitamente claro diante dos nossos olhos, e mesmo assim, muitos preferem não acreditar em nada disso, para não machucar os seus sonhos de consumo….
JP em 25.05.2023