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Viagens da alma nos Universos Paralelos

Sair em projeção astral não é questão de fumar ou beber coisa alguma, mas de controlar a mente e sentir uma vibração dentro do crânio, especificamente na glândula pineal que, contendo sensores nervosos especiais, geram oscilações harmônicas que expulsam um vórtex biomagnético no alto da cabeça, e é ele que te faz sair do corpo com consciência, já que as pessoas dormem todas as noites e abandonam seus corpos sem qualquer consciência disso.

Embora eu pessoalmente não credite valor de amplificação de campo mental à presença da apatita, porque sei que a apatita é mera calcificação da Pineal, o que até atrapalharia a Projeção e a Meditação, causando atrofia e inatividade naqueles sensores nervosos especiais.

Porque o crânio vai funcionar como caixa de ressonância para determinadas vibrações que, irrigando a massa cinzenta, injetarão na mente muitos fenômenos inusitados de percepção estendida e consciência expandida.

Dizem os espiritualistas que as primeiras “cidades espirituais” começam a surgir no espaço da órbita lunar. Há muita literatura sobre isso.

A propósito, conhece Emanuel Swedenborg?

Ele foi o pioneiro da espiritualidade consciente e transformada em objeto de estudo, na Suécia, século 18:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Emanuel_Swedenborg

Um grande gênio da época, cientista, inventor e espiritualista, entre outros talentos, quase que desconhecido dos brasileiros.

Só um trecho das palavras dele:

“Na mesma noite, disse Swedenborg, o mundo dos espíritos, do céu e do inferno, abriu-se convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições. Desde então diariamente o senhor abria os olhos do meu espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e espíritos.”

A Lua é o primeiro umbral para as experiências psíquicas, a fronteira que separa a Terra das dimensões espirituais mais altas, e cada planeta gera em sua órbita um diferente e mais alto círculo ou esfera de existência espiritual invisível.

A teoria da sintonia prevê que ondas de frequências alinhadas reforcem-se mutuamente num estado de troca, chamado ressonância. Bem, os planetas (e a Lua também) desenvolvem órbitas regulares em períodos constantes, de modo a produzir oscilações (ondas estacionárias) no tecido espacial de suas curvaturas. O que quer dizer que temos aí uma escala de frequências múltiplas, em valores decrescentes, do Sol até os últimos objetos do sistema solar. Com a eletrosfera atômica ocorre algo similar.

Pois bem, quando nossa mente, com as práticas milenares existentes para estas finalidades, consegue reproduzir tais frequências em intensidade considerável, certamente atravessará a barreira do sono e, por uma questão de sintonia, produzirá ressonância com as esferas planetárias em suas coordenadas ondulatórias, e ali, nesse estado sintônico, é que perceberá uma expansão de consciência (a lei do reforço mútuo de ondas ressonantes) e uma abertura de percepções de tais planos ascensionados, descritos por inúmeros autores antigos pelas mais diversas denominações: Jacó o captou na forma de uma escadaria, em cujo cimo se entronizava o Senhor Deus (IHVH) e Dante Alighieri, em seu poema narrativo, idealizou círculos concêntricos dentro de uma única Rosa de Astros, com influências de pulso de energia divina que, do centro, se esparramavam a toda a periferia do sistema, alcançando a Terra.

Como todos os relatos da antiguidade concordam em torno desse modelo, podemos lhe aferir com grande precisão o caráter de real, uma vez que, aos modernos que tem a dita de experimentar tais viagens, haverão de declarar as mesmas esferas móveis rodando junto com o eterno movimento dos planetas, em outros planos de percepção. Basta mudar a frequência diretora da mente, e a visão, a audição e a sensação destes planos se fará tão tangível e concreta como nos é o plano terrestre e material, dentro de uma frequência inferior e ordinária de oscilação cerebral.

Tem uma magnífica ciência por trás de tudo isso, e que muitos pesquisadores atuais, com sucesso, começaram já a consolidar.

Mas o mais interessante mesmo é praticar, é tentar extrair dessa caixa de ressonância intracraniana tais vetores de frequências raras, e penetrar nas camadas invisíveis do Universo, uma a uma, que rodeia o pequeno ponto denso chamado Terra.

A viagem da alma é uma forma de auto-conhecimento, porque se uma pessoa consegue por exemplo, alcançar uma dimensão x ou y  do universo, é porque dentro dela existe já essa sintonia, essa correlação, esse laço, o que significa que determinado estágio de evolução anímica ela obteve.

Porém, existem pessoas tão rudes e obtusas neste mundo que tudo o que conseguirão será viver atormentadas por seus próprios pesadelos, o que significa já estarem carregando o Inferno dentro delas, viagens astrais negativas, involutivas, o que nos faz questionar e reavaliar seriamente tudo o que os antigos falavam sobre a existência de um Inferno real como cenário de almas afinadas por baixo, pelos valores tenebrosos da mente.

Em contrapartida, que consegue voar até os anjos, feliz dele, porque já possui um pedaço do céu dentro de si.

São termômetros da nossa evolução, e o universo é apenas um espelho do que carregamos dentro, afinal, foram espíritos que criaram tudo isso que nos rodeia. Tudo isso é mente granulada, é consciência sintetizada, o Ser é o tijolo fundamental do Grande Universo.

E a própria Terra é, segundo a mesma Lei, esse conjunto de emanações mentais dos espíritos criadores, trabalhando com base num modelo comum, conforme aqueles relatos do Gênesis. Não é diferente dos outros planos.

Mas há realmente um detalhe interessante a ser acrescentado: enquanto nós podemos estar projetando imagens pessoais e cair um pouco nas próprias redes da fantasia, os espíritos criadores sempre projetam suas energias mentais (pelo poder da Palavra ou Vibração) honrando um modelo original comum, reforçado por todos justamente pelo poder do somatório mental, o que resultará no próprio modus operandi da Criação de todas as coisas no Espaço, como planetas, estrelas, mundos, formas vivas, etc.

O sonho e a projeção astral tem uma série de fatores de distinção, e o mais importante deles todos: o estado de consciência objetiva ao tempo da experiência, e não depois, como lembrança (como ocorre com o sonho).

Veja, viagens astrais ainda não são o estado final do espírito puro. Viajantes astrais ainda possuem corpo/veículo,dotado de certa massa, energia e etc, tem até sua fisiologia particular, de modo a não causar estranheza o fato de se alimentarem e respirarem também, mas é certo, num grau totalmente menos denso em termos de matéria e totalmente mais sutil em ternos de energia.

Por exemplo, pensemos por um instante na constituição de Anjos: se eles tem veículos, esses veículos tem demandas de energia que, naquele plano, podem ser interpretadas como sutis respirações e nutrição. Isso porque, nessa série de camadas que desfilam da Terra rumo ao Infinito, níveis de materialidade e energia se conjugarão, naquela tendência que produz formas materiais cada vez menos densas, e níveis de energia cada vez mais elevados.

Ou seja, ainda estarão dentro do binômio matéria-energia, e suas demandas. Então, pausas, descansos, respiração, trocas de energia, tudo isso está dentro do que seja normal por lá.

E se cairmos no plano inverso, o das infra-dimensões, tudo irá para o pólo oposto, no sentido de haver a natureza mais e mais densa da materialidade, com energias cada vez menos manifestas, lentidão do tempo, monotonia insuportável, dor, limitação, obscurecimento mental, enfim, todos os sintomas que diagnosticariam o Orco dos clássicos gregos (Inferno) ou, para a Física, pura e simplesmente, as dimensões inferiores.

Contudo, devemos sempre julgar com cuidado cada caso, porque o experimentador é sempre o que mais sabe da sua própria experiência, muito embora a posse de certos conhecimentos nos permitem,com relativa facilidade, distinguir a realidade da fraude.

Ou ainda, a experiência espiritual superior daquela de nota inferior, psiquismo decaído, por drogas, alucinações, espíritos malignos, possessões, voluntárias ou não, etc.

Porque se de um lado existe muita mentira, de outro existe também muita fantasia. O que resta de toda essa garimpada é o raro e precioso ouro da consciência desperta.

O cordão de prata está sempre envolvido nos desdobramentos, o sonho é um desdobramento inconsciente, a gente sempre se desdobra no corpo na hora de dormir, mas a consciência é que faz diferença entre o sonho comum e a lucidez astral. Ele só é rompido na hora da morte,quando então a alma não pode mais voltar ao corpo morto.

Quanto ao Prana, ps glóbulos de energia que estão no ar, sim, real, o ar é o alimento mais fundamental, vem antes da água em prioridade, e os antigos tinham técnicas para se extrair o seu máximo de energia, por exemplo, o Pranayama, exercícios respiratórios que tinham essa finalidade.

Mas se lembrarmos que o próprio Jesus ficou 40 dias sem comer e sem beber no deserto, veremos que isso é impossível de um corpo físico comum suportar, pelo que se deduz que ele absorveu energias do ar e do Sol, muito abundantes no deserto, entre outros significados da simbologia do DESERTO, como por exemplo, o afastamento de tudo, o vazio, a ressonância pura com a Fonte.

De qualquer maneira, os corpos destes mestres são máquinas sintetizadoras de energia, podem absorver mesmo energias puras do ambiente e com elas sintetizar água e até sais minerais, vitaminas e outras substâncias vitais ao organismo, pelo simples dado da equação de Einstein (E=mc2) e as trocas energéticas do Universo serem capturadas pela inteligência natural do corpo, que trabalha na reposição e manutenção do mesmo sem que a gente saiba de nada, uma inteligência própria e perfeita do organismo.

Energias que se recriam, energias que se transformam, energias que se deslocam. O corpo humano realiza tudo isso sem que participemos conscientemente da indústria da vida…

Maravilhosa máquina humana controlada pelo alto espírito!

JP
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