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Um livro raro falando de vida em outros planetas do século 17 é descoberto!

Publicado em 1698, o livro oferece uma visão única de como as pessoas da época percebiam a possibilidade de vida extraterrestre.

Descoberto pelo avaliador de livros Jim Spencer em um evento de avaliação de antiguidades em Gloucestershire, Inglaterra, o livro foi escrito por Christiaan Huygens e explora a possível existência de entidades extraterrestres, enquanto coloca a questão de porque Deus teria criado outros planetas apenas para nós olharmos.

Jim Spencer disse que o livro era ‘um achado de outro mundo’. Crédito: BBC/Hansons

Seu título – “O Mundo Celestial Descoberto: Ou, Conjecturas Sobre os Habitantes, Plantas e Produções dos Mundos nos Planetas” (em tradução livre)- é certamente um bocado.

Muitas das ideias e conclusões alcançadas por Huygens no livro parecem um pouco estranhas para os padrões de hoje, mas são consistentes com a ciência da época.

Ele especula que os alienígenas inteligentes devem ter mãos como as nossas devido à sua conveniência e que também devem ter pés semelhantes aos humanos (a menos que tenham desenvolvido a capacidade de voar).

Ele também sugere que esses seres são propensos a praticar muitos dos mesmos esportes e interesses que nós praticamos, como astronomia, velejar e ouvir música, mas que eles também são propensos a serem afligidos pela pobreza, guerra e outros infortúnios, porque é o que promove a invenção e o progresso.

O livro, que será vendido em leilão, deve chegar a US$ 4.000.

Spencer disse:

“É fascinante pensar em quem virou estas páginas em 1698, o que eles devem ter sentido ao ler essas descrições da vida em Júpiter ou Saturno antes de olharem para o céu noturno.”

BBC

Christiaan Huygens

Christian Huygens (1629-1695) foi um matemático, físico e astrônomo holandês que patenteou o primeiro relógio de pêndulo (1656), produziu potentes lentes capazes de detectar uma das luas de Saturno e desenvolveu trabalhos relacionados à teoria ondulatória da luz.

E como todo grande cientista, permitiu-se ver além das referências da vida geocêntrica, que é quase uma renúncia ao egocentrismo básico que controla a razão humana, rumo à inteligência universal.

JP em 22.05.2022

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