Suicídio, o precipício da loucura
O erro maior de quem tira a própria vida é achar que entrará em alívio depois que morrer. Suas dores internas se multiplicarão por mil, porque quem tira a vida entra num vórtice de sofrimento tão severo ao desencarnar que é como cair no precipício da loucura sem parar.
Ore intensamente, porque tudo passa, nenhuma dor é para sempre, e a ajuda sempre aparece. Se sua força chegou ao limite, acione a força ao seu redor, dentro de você, invoque por Deus com a mesma vontade pela qual tem se inclinado ao suicídio. Aqui na vida, tudo tem saída e solução. Mas para os suicidas, a queda no precipicio da loucura não tem tempo para terminar. Eles são conduzidos a uma queda eterna no próprio erro inominável dentro das aflições de sua mente que se multiplicam do outro lado.
Todo suicída se arrepende amargamente do que acabou de cometer. Nenhum, eu disse, nenhum deles encontra conforto com essa medida, apenas encara desespero e infinito arrependimento, tentando voltar ao que não pode mais mudar.
Quando problemas nos cercam, é natural que nossa visão se turve e nossa fé desmorone.
Mas a vida tem soluções para tudo, e se não for chegada a hora de alguém partir desse mundo (o que realmente é inevitável), todos os problemas, por piores que sejam, têm uma solução escondida justamente atrás da névoa do desespero diante dos olhos que não estão conseguindo ver tal saída.
Orar com intensidade, a mesma intensidade do desespero que você fez mudar de direção, do pensamento negativo para o pensamento positivo, confiando que a ajuda virá, de algum lugar, e que a situação vai melhorar, e ainda que piore, nos tornará mais fortes depois que ela passar, cumprindo a sua finalidade.
Toda ação que realizamos aqui na Terra, repercute milhares de vezes no plano astral, tanto as boas como as más ações.
O ato de suicídio, como o próprio assassinato, são ações que ficam ecoando no astral inferior ou umbral como um eco ensurdecedor na mente do suicida, quando então a sua consciência entra num colapso interno tão violento que cria uma divisão profunda entre o estado de paz interior e a alma, que então entra num ponto sem retorno, como o labirinto que ela quis entrar mas não consegue mais sair de dentro dele.
Reflexão e muita calma.
Tirar a própria vida não vai lhe dar o cessamento do problema e nem o repouso.
Pelo contrário, o problema vai se impregnar na sua mente em uma guerra infinita contra você, e a mente se torna como um salão de mil espelhos, todos eles revivendo o erro diante da consciência perplexa, desorientada, prisioneira da própria contradição eterna, uma espécie de demorado estado de loucura astral.
A mente em conflito é sempre o pior inferno do pecador.
Mas a mente serena é a porta do céu da alma vitoriosa.
JP em 12.12.2023
