A existência guarda três fases principais:
Criação – Manutenção – Dissolução (propósito alcançado)
Ou seja, tudo foi criado para um único propósito: a iluminação espiritual das almas encarnadas.
E esse processo tem um tempo determinado.
E se estamos todos constatando os sinais da grande dissolução, é porque o tempo da iluminação e do despertar está se encerrando, quando o profeta declara que: toda maldade e toda mentira, até então, ocultadas, seriam expostas na raiz da árvore, para induzir as pessoas a escolher entre o bem e o mal, porque só uma coisa seria intolerável aqui:
a Indiferença.
As mesmas profecias que falam do fim deram a chaves para nos libertarmos e entrarmos em outra ordem de realidade, desde que a nossa ordem de valores internos mude, realinhando-se com aquela perdida ordem de realidade espiritual, para a qual trabalham todos estes sinais do fim inevitável.
Se a morte física é inevitável, por que esta civilização deveria durar para sempre, especialmente agora, que alcançou os limites da sua corrupção e desvio, abalando as colunas do Templo da Justiça Cósmica com seu deboche e desprezo ao Santo e Sagrado da Vida e da Lei?
Terra e Mundo não são necessariamente expressões sinônimas.
A Terra vai continuar, após todas as purificações do fogo e metamorfoses acionadas pelas estrelas em linha… o que terminará é o mundo, esse mundo construído pelas mãos humanas, esta Babilônia repleta de loucura, de valores invertidos e pervertidos, de ódio, violência e gente debochando de tudo.
O mundo, como civilização, vai acabar. Como fruto podre, ele não se sustentará por muito tempo na árvore da vida, e como edifício de bases carcomidas, não aguentará de pé diante das vibrações da Lei Maior ancorando neste planeta para julgar a Criação, pesá-la, medí-la, e dar-lhe o merecido retorno.
Na nossa consciência adormecida pelo ego auto-iludido e isento de sabedoria real, consciência educada desde o berço pelo materialismo dos sentidos e não pelo Espírito da Verdade, julgamos que o mundo precisa continuar do jeito que está, e que toda forma de destruição é má, é negativa, é contrária ao que achamos o que seja o bem e o certo.
Mas nada no universo permanece para sempre, até as mais gloriosas estrelas morrem um dia, dissolvidas por mecanismos precisos ao término de seus ciclos… por que essa Babilônia, inferno que subiu para a superfície, deveria permanecer?
A própria sabedoria hermética, em todas as suas fórmulas alquimistas, declara que a matéria prima só pode ser reconfigurada em perfeição se ela for destruída primeiro (ou dissolvida, segundo seus modelos): a conversão do carvão em diamante não acontece sem a destruição do carvão, carbono elementar, sob elevadas temperaturas e pressão nos fornos do planeta.
A humanidade carvão está sendo transformada em humanidade cristal (diamante).
Dizem os escritos mais antigos que a atual civilização é a PIOR de todas aquelas quatro que a antecederam sobre esta Terra ferida, e todas aquelas quatro foram dizimadas.
Nenhuma razão haveria para que o pior fruto, o mais podre, maligno e corrompido fruto da árvore da vida gerado nessa Terra, permanecesse. Defender o contrário é esmurrar a Espada da Lei forjada no fogo da Verdade purificadora e libertadora.
Querer preservar esse mundo, do jeito que ele está, é uma afronta à Sabedoria do Pai e à Sua Soberana Vontade.
O caminho é este: despertar desse ego adormecido que não consegue reconhecer a Vontade e a Sabedoria do Criador em seus caminhos perfeitos, porque são caminhos justos, e procurar conexão com este Ser Supremo, para que o seu Amor nos cure de nossas doenças da alma, e sua Santidade nos abra novamente os olhos, que se encontram fechados e remelentos, entupidos pelas secreções dos falsos conceitos gerados na sombra do adormecimento profundo.
A maior ignorância que aqui pode haver é julgar que tudo o que está acontecendo é obra do acaso, de forças que, de repente, resolveram se desestabilizar… por nada e por motivo nenhum.
Então, quando olharmos o nosso mundo lá fora se desintegrando, tentemos julgar não com os olhos da ignorância, mas sim com os olhos da sabedoria, compreendendo que é DEUS nos curando.
E sintamos não medo, mas esperança.
O argumento dos ateus está com os dias contados.
Eles serão os primeiros a caírem em confusão e desespero quando a linguagem dos sinais se torne linguagem factual.
O que já está acontecendo, e mesmo assim, eles continuam rindo.
Dentro do próprio livro escatológico de Mateus, encontramos outra passagem que demonstra que subir colinas e despertar a luz, é iluminar a mente, é subir as vibrações pelo contato com o Espírito divino, orando e vigiando, e eliminando a natureza negativa (ego, falsa individualidade) da alma.
Basta ler e compreender.
Precisa explicar mais?
Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Mateus 25:1-13
JP em 31.10.2020