Que Zecharia Sitchin interpretou equivocadamente, falando em sociedades da Cobra, criada pelo deus Enki, algo como uma fraternidade de reptilianos ancestrais e criadores da humanidade escrava, para garimpar ouro ao malvado deus Anunnaki YHWH e outras besteiras.
A realidade?
A serpente é um símbolo, Símbolo da sabedoria, aliás, símbolo que representava o próprio deus Enki, além do peixe e da água, simbolos associados ao conhecimento e a redenção da espécie (o Peixe cristão vem das mesmas origens).
A serpente é um símbolo vasto em praticamente todas as culturas antigas, e extremamente dualista, podendo ter um contexto bom ou mau.
A serpente, em essência, representa o poder.
Se esse poder é controlado pela mente, ele é bom (a serpente de bronze curativa, Moisés)
Se esse poder controla a mente via instintos, ele é mau (a serpente tentadora do Éden).
Zecharia Sitchin se comportou como um fanático, interpretando tudo ao pé da letra e do símbolo cru. Viu nessas alegorias, uma raça de demônios opressores (aliás, um traço comum do fanatismo religioso).
Se a serpente fosse um símbolo apenas negativo, Jesus não a usaria, diante Nicodemos, como símbolo que ilustra o segundo nascimento (João 3).
Porém, nem só de reptilianos (anjos caídos) a história da civilização foi criada.
Existem e existiram os deuses, os Iniciados, os Nagas, os homens serpente, os despertos, os mestres, os que controlaram seus instintos, os que transmutaram seus poderes vitais, os que modificaram a própria forma e condição a partir da manipulação consciente do DNA.
Segredos inimagináveis do poder contido no KUNDALINI.
Enki foi uma divindade relacionada ao conhecimento, como o Toth egípcio, o Hermes grego, e outros mestres da sabedoria, que ajudou a criação humana a partir destes segredos herméticos, iniciáticos, falando de transmutação dos instintos, de controle dos poderes a mente e mutação genética superior.
Porque um deus é um humano modificado espiritualmente e, por efeito, geneticamente.
Generalizar tudo isso e satanizar tudo isso é mais do que fanatismo.
É ignorância ilustrada.
Mas o que esperar de mortais cegos e adormecidos tentando interpretar tanta sabedoria?
Não menos do que isso.
Um desastre total!
JP em 20.06.2021