Luas de sangue tem um histórico profético marcante na linha do tempo de Israel, com vários eventos associados a elas (geralmente, guerras históricas) e que, por esta razão, foram empregadas por diversos profetas, incluindo o próprio Jesus Cristo e o Apocalipse, para marcarem cenários proféticos difíceis para o mundo, quando elas surgissem.
E se, no passado, as Luas de sangue marcaram situações proféticas em Israel, nos tempos do Apocalipse elas passaram a marcar, do lado dos grandes eclipses solares, eventos globais de impacto – especialmente guerras.
As profecias das luas de sangue afirmam que as tétrades (quatro Luas de sangue em sequência) apareceram durante importantes acontecimentos na história de Israel: a expulsão dos judeus da Espanha em 1492, a independência de Israel em 1948, e em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Todavia, a primeira lua de sangue ocorreu em abril de 1949, depois que Israel já havia obtido sua independência, em maio de 1948. Semelhantemente, uma tétrade apareceu em 1493, um ano depois que o povo judeu foi expulso da Espanha.
A diferença é que, agora, o efeito das Luas de sangue não se restringe somente a Israel, mas ao planeta inteiro, e na prática, observo que há uma influência marcante sobre a Rússia, como veremos a seguir.
Ou seja, aparecendo antes ou depois dos eventos, Luas de sangue costumam aparecer em épocas decisivas da História de Israel. Tivemos outra tétrade importante entre 2014 e 2015, com luas de sangue caindo nos feriados judaicos, e agora, no acumulado dos últimos oito anos, após a Oitava Lua de sangue, em 26 de maio de 2021, entramos no ano de 2022, virando a curva dos 3.5 anos desde o aniversário de 70 anos da Nova Israel, outro evento profético de grande importância.
Eis a série das Luas de sangue em nossa época, época Apocalíptica:
- 15/04/2014 (Páscoa)
- 08/10/2014 (Tabernáculos após o início do Ano Novo judeu)
- 04/04/2015 (Páscoa)
- 28/09/2015 (Tabernáculos após o início do Ano Novo judeu)
- 31/01/2018 (Os 70 anos da Nova Israel em 14 de maio de 2018)
- 27/07/2018
- 21/01/2019
- 26/05/2021
A primeira tétrade lunar se destaca porque marca uma sequência de quatro eclipses de Lua de sangue em dois anos (2014 e 2015).
Foi justamente no ano de 2014 que a Rússia anexou a Criméia ao seu território, o que iniciou a crise com a Ucrânia.
E em 2015, a Rússia realizou uma intervenção militar na Síria a partir de 30 de setembro daquele ano, dois dias logo após a quarta lua de sangue daquela tétrade, em 38 de setembro.
Tudo uma coincidência?
A sétima Lua de sangue aconteceu em janeiro de 2019, e em dezembro do mesmo ano, na China começava a Pandemia do Coronavirus.
Coincidência?
Já tivemos uma oitava Lua de sangue em 2021, dia 26 de maio, e novamente, no final de 2021, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia voltou a crescer.
E agora, em fevereiro de 2022, toda aquela região de fronteira está sitiada por exércitos, quando uma invasão pode da parte da Rússia pode ser ininente.
Essa foi a OITAVA LUA DE SANGUE desde a primeira sequência de quatro (a tétrade) que impactou também Israel em sua época (entre 2014 e 2015)
E OITO, no Tarot, significa A LEI DIVINA. A Justiça do céu.
A Execução da Balança cósmica: KARMA.
E agora, e na verdade, desde 2014 e a primeira lua de sangue, estes fenômenos estão levando influências bélicas para a Rússia, também passando pela China e desencadeando uma pandemia, o que tem sido considerado por muitos como um tipo de guerra biológica, e um evento que está sendo politizado e gerando guerras e conflitos sociais de todo tipo, dividindo ainda mais uma sociedade já totalmente dividida.
Rússia e China, dois países que seguramente simbolizam o GRANDE DRAGÃO VERMELHO do Oriente, os gigantes do Comunismo (a Rússia alimentou o Comunismo em todo o mundo, mesmo tendo abandonado esse sistema há algum tempo) … os veículos do Karma Mundial?
Não podemos mais falar em coincidências aqui…
Generalidades
Logo após o fechamento do Calendário maia, em 21.12.2012, os eventos nitidamente começaram a acelerar na Terra. A grande mídia hipócrita e vendida ao Sistema tentou desfigurar a sabedoria daquele calendário, afirmando que ele significava o FIM DO MUNDO num único dia, o dia 21 de dezembro de 2012, sendo que não era essa a interpretação da cosmologia daquele calendário, até porque estamos falando da Terra, um sistema planetário que não abriga uma definição de FIM DE MUNDO em um único dia.
Os maias nunca ensinaram que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, mas sim que, A PARTIR DAQUELA DATA, o mundo entraria em gradativo declínio, como um sistema com entropia operante acelerada (aumento da desordem).
E DESORDEM (ou CAOS) tem sido a palavra de Ordem deste mundo confuso há vários anos, o que justificou o uso do nome BABEL para designar esta civilização no Apocalipse de João (Babel ou Babilônia, que significa A TERRA DA CONFUSÃO) e tal como no episódio da Torre de Babel e a confusão dos idiomas, hoje algo muito grave se repete, porque ninguém mais se entende com ninguém, e a tendência é que as opiniões colidam o tempo todo e todos briguem o tempo todo por tudo e por qualquer coisa.
Luas de sangue, Eclipses e alinhamentos, tudo isso acontecendo na mesma época do grande astro que se aproxima, desenvolveram um processo de involução de forças que, subindo desde o núcleo da Terra (o abismo foi aberto pela chave da estrela que cai do céu, Apocalipse 9), afetam não só os elementos geológicos e climáticos, mas principalmente, a psique coletiva, induzindo-as ao caos, violência generalizada.
Quando se mencionam Luas de sangue, eclipses e estrelas caindo do céu, isso tudo soa com essa nota de desarranjo planetário com efeito sobre a Mente coletiva, efeito negativo de violência e perturbação – daí a tendência marcante para as guerras – como não antes, quando não havia ainda um astro poderoso se aproximando da Terra e potencializando efeitos de eclipses e Luas de sangue (que sempre existiram, desde que o mundo é mundo).
Esse é o diferencial do nosso tempo, e esse diferencial do astro em aproximação também foi previsto pelo calendário maia como um dos fenômenos para a vizinhança de 2012/2013.
Jesus Cristo anuncia (Segundo Mateus)
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.”
Mateus 24:6-12
Palavras precisas para o nosso tempo, que até os mais céticos não têm como refutar.
E continua:
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes”
Mateus 24:15,16
A abominação da desolação, conforme a linguagem de Daniel, foi a invasão de ídolos profanos no templo sagrado de Israel da parte dos romanos (tempo de Jesus), porque quando o Anjo Gabriel anunciou estas coisas a Daniel, elas ainda não tinham acontecido no seu tempo, mas seriam no tempo das 70 semanas simbólicas, tempo este que alcançou então Jesus Cristo.
Hoje, a Abominação da Desolação pode ser entendida de forma mais simbólica, como sendo valores, ideologias e cultura pervertida TENTANDO AFRONTAR AS LEIS SAGRADAS DA DOUTRINA CRISTÃ, em especial, aquelas que procuram derrubar os sacramentos, especialmente o CASAMENTO entre o homem e a mulher.
Por isso, Jesus termina dizendo QUEM LÊ, ENTENDA.
E continua:
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Mateus 24:21,22
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
Mateus 24:29-31
É aqui que ele emprega a linguagem profética dos astros em perturbação.
Ora, no Quarto Dia da Criação, Deus criou o Sol, a Lua e as estrelas e determinou que seus ciclos regulares fossem usados como marcadores de tempo pelas pessoas, e além disso, estes ciclos regulares significavam a ORDEM das coisas.
A linguagem que fala de eclipses, luas de sangue e estrelas caindo do céu significa claramente a perturbação da ordem cósmica se refletindo na Terra, desde os elementos geológicos e climáticos até os modelos da sociedade, cada vez mais tenebrosa, confusa, perdida, pervertida e em guerra uns contra os outros.
Ele fala num GRANDE SINAL que antecederá a Sua chegada no céu, para o arrebatamento, colheita espiritual (e por isso, joio e trigo estão sendo separados em nosso tempo).
O grande Sinal pode ser uma série de sinais aparecendo já, há décadas, e também, um grande sinal inconfundível no céu que não poderá ser explicado por nenhum segmento da ciência em nosso mundo.
“Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Mateus 24:32-35
A figueira é um dos símbolos nacionais de Israel.
E como Jesus fala em uma geração aqui, sabemos que a geração humana em Israel compreendia 70 anos. Ora, Israel completou uma NOVA GERAÇÃO (nascidos em Israel) desde o retorno dos judeus para lá, em 2018.
Desde 14 de Maio de 1948, o judeus começaram a voltar para Israel, que foi reconhecida pela ONU como nação novamente. E os judeus nascidos naquele ano na sua terra natal, completaram uma geração (70 anos) em 14 de maio de 2018, ponto de desenvolvimento das profecias de Daniel e os sete anos finais (a partir de 14 de maio de 2018), quando o cenário mundial teria intensificação de eventos proféticos, como Jesus mesmo declara:
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Não passará mais outra geração em Israel (e na Terra inteira) sem que as palavras dele se cumpram. Como realmente estão se cumprindo em nosso tempo de Terceiro Milênio no início.
E a medida que o astro invasor se aproxime, um desencadeamento da parte final das profecias (as Sete Taças dos Sete Anjos derramadas na Terra) se concluirão.
Tudo isso algum tempo depois do arrebatamento, que será anunciado junto com o grande Sinal do céu.
Uma das características mais marcantes do Apocalipse é justamente essa tendência de desordem nos sistemas, trazendo como efeito a desordem da civilização como um todo… embora muita gente acha que estamos realmente evoluindo e progredindo para um amanhã feliz e próspero, com as bênçãos da Ciência e da Tecnologia…
Sem o Criador, o ser humano não é NADA.
Vigiai e orai!
Porque os debochadores de hoje serão os lamentadores de amanhã.
E enquanto debocham, perdem tempo e não se preparam para o que há de vir.
E que já chegou, mas eles fingem que nada viram.
E assim, dormem melhor com seus medos ocultos… e que são muitos, pode apostar.
Porque quem ri de tudo, na verdade, morre de medo de tudo.
E no final das contas, profecias são precisamente matemáticas a partir do fato de que se baseiam em grandes ciclos cósmicos e planetários, e quando estes ciclos terminassem, a perturbação de toda ordem começaria na Terra. O simples fato de estarmos vendo a perturbação mundial aumentar significa cumprimento de profecias com esta base, ou seja, ciclos que terminam e agentes que trazem dissolução, caos e entropia ao sistema.
O que não deixa de ser uma grande ciência aplicada!
JP em 10.02.2022