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O Maior teste do Amor: a Morte!

A morte e a perda de quem se ama é, sem dúvida, a maior dor que o ser humano pode experimentar nessa vida.

Mas e se a Morte for apenas um teste do Criador Imortal para medir o tamanho do nosso amor, já que o amor é a única coisa que o ser humano carrega de imortal dentro ele?

Pois então, abra seus ouvidos para escutar algumas coisas que você talvez não conheça sobre a morte, o mundo dos mortos e como retornar da morte.

Na verdade, a existência material é uma coleção de testes e provas para a nossa alma, e se ela aprender a resgatar o essencial de tudo, rejeitando as ilusões da matéria, então ela encontrará o caminho da redenção que conduz ao renascimento imortal.

Primeiramente, se você ama alguém que já partiu deste plano, não acredite nunca nessas doutrinas mortas que por aí ensinam que, mesmo amando essa pessoa, você deve renunciar a isso, e desapegar-se da pessoa, e deixá-la partir para seguir outros caminhos afastados dos seus, etc, decretando uma separação que lhe forçará a uma renúncia obrigatória ao vínculo com a alma que você ama, esteja onde ela estiver.

Doutrinas como estas são emitidas por cegos guiando cegos.

A verdade do AMOR é outra, bem diferente.

Porque ao falar de uma alma que você ama, e morte não decreta fim do amor, o termo “esteja onde estiver” deixa de funcionar a partir do momento em que dois corações que se amam sempre estarão num mesmo lugar e tempo da dimensão desconhecida. A separação será puramente ilusória, e até mesmo por uma questão de Física quântica e emaranhamento de partículas ressonantes…

Cada alma desencarnada é um caso a parte, e define uma situação diferente para a pessoa que, amando essa alma, ficou neste mundo.

Existem basicamente três tipos de almas:
Almas invertidas (no mal), almas comuns e almas virtuosas

Almas que viveram suas vidas em inversão na maldade, nos vícios, e em estilos de vida física e moralmente degradantes, são as almas mais difíceis de se preservar um vínculo após a sua morte, por causa da própria situação vibratória muito baixa na qual elas se acomodaram em vida, exigindo da outra alma que ficou, e que a ama, um trabalho muito difícil para tentar alguma forma de resgate, tudo porque aquelas almas cairão fundo nos abismos do outro lado… muitas mães costumam realizar esse papel em relação a filhos perdidos em estradas degradantes.

Será preciso um amor muito grande e inabalável, além de muita oração e virtude da alma que aqui ficou, porque é certo que a outra alma, que inverteu sua consciência no mal, irá despencar em dimensões muito obscuras do outro lado da matéria, nas zonas inferiores da Quinta Dimensão. Nem é preciso esperar que o outro morra para que a alma que lhe ama comece a tentar o resgate (em vida).

Essas tantas mães sofredoras por seus filhos desviados que o digam!!!

Mas falando sobre a situação da morte como separação entre duas almas, temos que Deus, afinal, sempre proibiu a invocação dos mortos para este nosso plano, prática essa que, desde a antiguidade pagã, foi definida como Necromancia, uma arte das trevas entre outras.

E para essa finalidade, Deus dispôs os Anjos, como mensageiros conscientes entre Ele e os homens, e intermediários entre os dois mundos, e não os mortos, que nunca poderiam fazer isso, dada a sua condição normalmente adormecida no Limbo, ou mesmo, decaída.

Como pode um prisioneiro de si mesmo guiar quem quer que seja do outro lado da vida?

Contudo, Deus nunca proibiu a viagem dos vivos em busca das almas dos mortos por eles amadas…até porque, em relação aos mortos comuns, os vivos têm duas vantagens: a consciência e a energia inerentes à vida, já que a alma que nunca trabalhou em vida para despertar a chama do espírito, morrerá e seguirá como um espectro adormecido e pálido, sem vitalidade e consciência do outro lado, vagando no Limbo.

Viagens de resgate ao estilo Orfeu e Eurídice, e de muitas outras sagas do amor verdadeiro que sempre guardam possibilidades reais camufladas em fábulas… ou então ao estilo mais moderno, Amor além da vida, quando a outra alma se suicida diante das dificuldades não superadas da vida.

Não há limites para o Amor verdadeiro.
Já o falso amor, a paixão ou os sentimentos egoístas não resistem às provações do tempo.

Aquela alma invertida na maldade, depois de desencarnar, irá despencar em zonas inferiores da quinta dimensão, abaixo do Limbo, e sua situação será como que vivendo dentro de um pesadelo que nunca termina, porque ela estará dentro dele, sem conseguir acordar. Ela dormiu na maldade e conservará essa memória do mal por muito tempo.

As almas até podem estar debaixo das rigorosas Leis do Universo e submetidas a todo Karma de suas ações, mas se existe uma Lei maior capaz de transcender todas as leis, esta é a Lei do Amor.

Porque quem ama pode dividir todo o seu bem e todo o mal do outro.
Se divide o seu bem é para ajudá-lo.
E se divide o mal do outro, é para aliviá-lo.

Se assim acontece todo o tempo em vida, por que deixaria de acontecer depois da morte, colocando limites ao poder do Amor?

Se o Amor fosse impedido depois da morte, deixaria de ser amor…

Então, a alma que a ama e deseja lutar por ela, e tentar ajudá-la dentro do turbilhão mental negro que aquela alma caída mesma criou para si em vida, terá que se preparar muito, porque este é o mais difícil dos resgates.
Mas não é impossível.
Se existe amor, existe uma forma.
O amor sempre encontra uma forma.

Jornadas deste tipo aparecem em muitos clássicos e até leituras modernas de almas gêmeas que, não podendo viver separadas, enfrentam e vencem o próprio Inferno para preservar o seu laço.

O Amor faz o próprio Inferno tremer diante de sua coragem, já que o Inferno desconhece um amor desse tipo. Na verdade, o Inferno é ausência de Amor, o que significa que muitas almas já vivem o inferno dentro de si mesmas…

Orfeu e Eurídice

Se duas almas têm um vínculo de amor verdadeiro entre si, estas doutrinas que ensinam o “desapego do Amor” nem sabem do que falam, porque o Amor é a única coisa da qual nós não devemos nos desapegar nessa vida e nem depois dela. O desapego é para coisas materiais ou para sentimentos falsos, passionais, carnais e egoístas, e não para o Amor.

Se o Amor é a Lei maior, como se desapegar dele?
Se o Amor é a finalidade do Universo, por que eu deveria me despedir de almas que eu amo?
Como dizer Adeus à alma que você ama e aceitar a separação impondo a si mesmo o esquecimento de quem você ama e se foi?

Um exemplo do próprio Jesus Cristo?
Lázaro, que ele ressuscitou, porque era seu amigo, e ele amava tanto esse amigo e sua família (suas irmãs Maria e Marta) que foi lá e trouxe o amigo de volta da morte.
Jesus amou tanto a humanidade e aos seus amigos (como ele chamava seus discípulos) que disse voltaria algum dia para ressuscitá-los e tomar a todos para a vida eterna.

Ele é o exemplo máximo do poder do Amor em ação, maior que a vida e a morte juntos, capaz de conceder imortalidade para quem vencer suas provas, já que o Amor nunca precisa terminar suas histórias.

O Amor nasceu para ser eterno. E a eternidade nem existiria sem ele.

Quem aceita a separação da morte é porque não acredita na força do Amor, sobre o qual a morte não tem nenhum poder.
Quem aceita a morte como o fim de tudo é porque nunca experimentou esse amor no coração, porque esse amor é o único mestre e guia, e não os mestres das doutrinas saídas da boca dos mortos falando pelos seus sentidos adormecidos e controlados por entidades enganadoras interessadas em propagar mentiras no mundo.

Por que o poder do Milagre se restringiria somente ao nosso tempo como pessoas vivas?
Por que os braços do Milagre não poderiam alcançar os mortos?

Retornos de almas que envolvem ressurreição são muito raros, mas não são impossíveis, tão raros quanto as almas virtuosas que alcançam tal merecimento neste mundo. Certamente que almas que voltam da morte pela dádiva da ressurreição já não pertencem a este mundo dos mortais, e irão habitar em outros planos de consciência, muito elevados e puros.

E como poderia um ser ressurrecto viver nesse mundo sem ser perseguido e até assassinado outra vez pela humanidade mortal ignorante destes mistérios, ou se tornar-se cobaia dos laboratórios ávidos pelos segredos da imortalidade?

Mesmo assim, os seres ressurrectos irão ser conhecidos pela humanidade, porque eles irão compor um dos sinais mais poderosos e evidentes da Presença Crística na Terra…infelizmente, Presença essa para poucos, e não para todos, e por isso lutamos para expandir os valores genuínos de sua verdade doutrinária.

Por outro lado, temos que rejeitar fortemente todas essas mentiras difundidas e realizar nosso milagre pessoal todos os dias, porque se houver Amor, haverá o milagre.
Porque aquela mesma doutrina dos mortos rejeita totalmente os mistérios da ressurreição exatamente por ser ignorante sobre os mesmos, ou então, negá-los de forma proposital, enfraquecendo a solução da Verdade Cristã sobre o tema perante a humanidade.

Se você ama mesmo a alma que partiu, poderá colar nessa alma depois que ela se for, sabendo que existe uma ou duas dimensões de separação “aparente” entre ambos, e se o Amor existir, você encontrará a chave para abrir a porta que separa as dimensões e entenderá que o reencontro com a alma que você ama será como abrir essa porta e encontrá-la num cômodo separado da mesma casa, e saberá que ela nunca esteve tão longe de você, porque vocês sempre viverão numa mesma casa do vasto universo enquanto o amor existir…

Porque, se o vínculo de sangue é o que reúne as famílias humanas na Terra, o vínculo do amor é o que reúne as famílias espirituais no infinito… e se o vínculo de sangue é rompido na morte, o vínculo do amor não há quem corte!

Se aceitamos que a morte é apenas uma passagem da consciência de um estado para outro, e que o amor está em toda parte, basta unir estas duas sentenças em uma única verdade: a verdade do amor capaz de manter dois corações unidos em todas as partes do Universo, e que eles não tem que aceitar separação de forma alguma, ao contrário, devem explorar a aproximação, transcendendo cada vez mais as limitações do espaço e do tempo formadas pelos conceitos de nossa mente adormecida, fazendo disso inclusive um exercício de elevação do alcance de sua consciência.

Daí a razão de eu dizer: a morte é um teste de Deus para fortalecer nosso amor, e por efeito, expandir os limites da nossa consciência material.

Os Estados da Alma

O gelo morre quando derrete, mas se torna água.
A água morre quando ferve, mas se torna vapor.

Assim é a morte, muda apenas a forma material da consciência, mas a essência molecular H2O continua presente, mudando apenas seu estado e seu espaço dimensional nos muitos estados da alma…

A boa notícia é que a pessoa que está viva pode mudar o estado vibratório da sua alma para alcançar o estado vibratório da outra alma que cruzou a porta da morte, através de práticas específicas!

A viagem astral é uma delas, e os sonhos conscientes, outra forma!

Se o amor entre ambos existir, ele será o combustível para elevar a frequência para derreter seu gelo e ferver sua água até sua alma poder voar como vapor e encontrar a alma que você ama!

Se a alma que você ama é do tipo comum, ela com certeza estará dormindo no Limbo, uma zona neutra que fica entre o céu e o Inferno, e que guarda os mortos até o dia dos seus julgamentos, quando se decidirá os seus destinos a frente. Ora, julgamentos exigem tribunais, e estes exigem juízes, promotores, advogados, testemunhas, jurados e réus…

E se eu te disser que você pode estar no julgamento da alma que você ama como testemunha falando em nome do seu amor por ela, tentando ajudá-la no que for possível, e principalmente, procurando resgatar o vínculo perdido na Terra, quando a possibilidade da alma voltar para ficar do seu lado surgir?

O Amor sempre atuará sobre os destinos individuais para reunir as almas que se amam, com poder e consciência para reescrever tudo o que tinha sido escrito antes, quando o Amor ainda não existia ou não era forte o bastante…

Impossível? Apenas para quem não ama.
O céu é cheio de possibilidades para quem ama e tem a consciência desperta.
E o Amor é o intercessor mais poderoso em todos os tribunais do Universo sem fim…

Não foi o Amor o Criador de tudo?
Não diga ao Amor: Impossível!
Mas apenas diga: seja meu guia!

Tudo começa com as tentativas de manter o contato com a alma que se foi, porque aquele vínculo entre você e ela não se partiu. O fio da vida pode ser partido pela morte, mas não o fio do amor, que é indissolúvel.

E quando o amor penetrar toda a nossa vida, então a nossa vida será tão eterna quanto o amor, e todos os seus laços, igualmente! O ser humano só morre porque sua natureza não vibra amor, antes, vibra instinto, ilusão e egoísmo, e estas coisas não nasceram para durar, mas para perecer mesmo. Daí a morte vem por efeito, ou como disse a Bíblia, a morte vem por salário dos pecados.

Tudo o que perece no homem é tudo o que não é reconhecido pelo amor como verdadeiro. Mas a energia do Amor atravessa a carne e a torna como cristalina vestimenta!

Transformar nossa vida, corpo e mente, por inteiro, pela energia transmutadora do Amor em todas as suas formas, desafios, ações, sacrifícios e conhecimentos poderia ser, em síntese, o alvo da doutrina crística, capaz de nos conceder vida eterna, tal como o Mestre maior ensinou ao mundo, na teoria e na prática.

Sonhos conscientes, viagens astrais, meditações, há muitas formas de desenvolver o seu psiquismo para começar a conectar-se com os outros planos, e os primeiros contatos costumam aparecer em sonhos, especialmente quando eles se tornam recorrentes, com caráter mesmo de mensagens, até o ponto em que sua mente começa a construir todo o cenário que envolve a pessoa que você ama do outro lado.

Da mesma forma como alguém que telefona para outra pessoa que está bem distante, do outro lado do mundo, e fica sabendo de tudo o que lhe acontece, mesmo não estando ao seu lado, assim acontece aqui.

E quanto mais consciente você se fizer de tudo, e mais forte preservar o vínculo do amor que continua alimentando na vida, sem deixar que o tempo exerça o fator esquecimento sobre sua mente (no final, é como um desafio), será bem possível que, quando esta alma retornar a este mundo, você saiba exatamente onde reencontrá-la, e será esse reencontro de tal forma que ela poderá voltar e estar bem do seu lado, num laço ainda mais forte pelo desafio vencido!

Alimentar esse amor que partiu ou esquecê-lo? Essa é uma escolha pessoal.
Esquecer é mais fácil que conservar. Eis o desafio do amor.
Conservar o amor é igual a vencer o tempo!

E quem pode esquecer de tudo o que ama de verdade? É como se a presença do amor no coração impedisse a ação do tempo sobre as suas lembranças. O que o amor escreveu num memorial de pedra, as areias do tempo não podem jamais apagar…
São as ações do amor que nos tornam eternos, afinal… essa é toda a sua magia!

É preciso saber que as almas dos mortos comuns sempre estarão adormecidas profundamente em sonhos, e esses sonhos que suas mentes tecem são baseados nas memórias da vida que passou. Mas se o amor for forte o bastante, ele poderá até despertar quem você ama no Salão dos Mortos. Porque dentro dos sonhos daqueles que já morreram estará sempre presente a figura da alma que eles amam e ficou na Terra!

Ou então, você poderá entrar no sonho de quem ama, e então, mesmo dormindo e sonhando do outro lado, a alma que você ama e já se foi continuará a lhe encontrar…sonhando com você, e você com ela… o que será um contato real entre ambos, porque você conseguirá entrar nos sonhos dela, e ela despertará com a sua presença!

Deus proibiu em sua Lei a invocação dos mortos, mas deixou os sonhos como uma porta de acesso à eles!

São realidades que foram transformadas em contos, mitos e até sagas do amor verdadeiro pelos sábios antigos, e tomadas como fantasias pela interpretação moderna ou imaginação de quem as experimenta.

O amor sempre exige desafios. O desafio para quem ficou é não esquecer. Alguém tem que ficar na linha telefônica e não desligar a chamada.
E esse alguém é aquele que ficou neste mundo, e está vivo e consciente do outro.
O tempo só traz esquecimento para quem não ama, porque esquecer é o caminho mais curto e fácil.
Quem ama, cuida do que lhe cabe guardar.
E a memória do amor é o seu primeiro cuidado.
E o maior desafio do amor é estar acima e além dos fins, com poder de recomeçar sempre!

Falando agora do terceiro tipo de alma.

E se a alma que você ama e partiu é uma alma virtuosa?

As almas virtuosas que partiram são aquelas que mais facilmente podem ser conectadas do outro lado, porque não estão nem adormecidas e nem afundando em dimensões densas precisando de resgate, muito pelo contrário. Elas se encontram em planos superiores, e participam da vigília cósmica em seu próprio nível de consciência. Talvez elas é que resgatem você em várias situações da sua vida, se tornado mesmo seus anjos da guarda.

O discípulo poderá mesmo empreender verdadeiras jornadas astrais durante o sono, porque é no período do sono que os vivos e os mortos se encontram na mesma dimensão, a quinta dimensão ou dimensão da mente.

O sono é a porta que, aberta, permite que os vivos encontrem os mortos, e todo tipo de espírito do outro lado da matéria, mas cada um atrairá estes encontros astrais de acordo com o seu nível de consciência e vibração interior, de modo que vale sempre lembrar a necessidade de apresentar uma mente limpa, uma alma pura e um coração sincero em todos estes trabalhos.

Porque tem muita gente que apenas treina a cobiça do seu ego para viajar em outras dimensões e, com isso, acaba caindo em armadilhas muito graves por parte de espíritos enganadores e sedutores.

É preciso guardar bem isso: o mundo astral revela o que o mundo material esconde: todas as intenções do coração ficam expostas do outro lado da matéria, projetadas como num filme mental diante de todos.

Os sonhos revelam o que os nossos segredos escondem.

Se você já sonhou que estava nu, sem roupas, em lugar público, saberá que este é um dos sonhos que demonstra essa verdade. O mundo astral realmente expõe todas as nossas intenções em suas imagens mentais projetadas, porque a auto-censura é quebrada no mundo dos sonhos.

Precisamos treinar a mente para resgatar tantas memórias perdidas de experiências reais do outro lado do sono, que quase todo mundo tem mas não lembra ao acordar. E que essas experiências sejam as melhores possíveis.

É preciso então, munir-se do conhecimento verdadeiro e atirar para longe as doutrinas mentirosas que sempre lhe enganaram a respeito de muitas coisas. Porque tanto as doutrinas mortas e cegas como as modernas linhas da Psicologia, diante dos mistérios da morte, ainda estão comendo o mingau da verdade pelas beiradas…

Deus nunca colocou a morte como separação definitiva entre dois corações que se amam. Quem está inventando essas separações são almas cegas e sem amor…almas que ainda estão presas nas ilusões materiais.

Porque ao tempo da separação no mundo físico cuja lei é a lei do corpo, a ligação continua naquela dimensão do sonho, cuja lei é a lei da mente, mantendo a conexão de tal modo que ambos continuarão tendo informação um do outro, mesmo à distância, até o momento em que possam recomeçar juntos em outra estrada, em outra página do destino, e de repente, aquela pessoa que morreu anos atrás, por você amada, agora está do seu lado, é um filho seu, e você ainda vai, todos os anos, chorar e desperdiçar lágrimas sobre uma sepultura vazia… sem saber que o amor retornou para você!

Sempre vale muito a pena lutar as batalhas do Amor.
Porque é o amor que nos torna semelhantes aos deuses, e portanto, imortais como eles.

Platão, em seus escritos, dizia que a humanidade já foi andrógina, completa, duas metades de corpo e alma unidas, e detinham o poder, a consciência e a imortalidade. Mas quando a humanidade desafiou os deuses, desonrando as suas leis, então foi separada em duas metades incompletas que receberam por penitência buscar uma pela outra na eternidade das reencarnações sem fim, usadas por Deus então para nos ensinar outra vez como amar de verdade sem deixar que o orgulho pessoal traísse o outro coração de quem amamos, e com isso, desonre a maior de todas as leis do Universo: a Lei do Amor. O orgulho foi o primeiro pecado dos Anjos, que caíram justamente por permitir que o seu amor-próprio falasse mais alto em seu coração que a lei da partilha eterna que define o próprio paraíso.

E durante a procura, os corpos dos humanos mortais tentando compensar no sexo o que lhes faltava no coração, ainda teriam muito o que aprender e sofrer para finalmente discernir que tudo o que fazem exceder na carne (luxúria) jamais poderia compensar tudo o que lhes faltava na alma, porque se a lei do corpo é o prazer passageiro, a lei do coração é o amor duradouro, e quando finalmente percebessem que os delírios da carne eram exatamente aqueles pecados que feriam a lei do amor no espírito, atraindo sempre a mesma roda fatal chamada Morte em todas as suas vidas, nesse dia, estariam prontos para reconhecer o amor verdadeiro além de toda carne corruptível e toda aparência ilusória, amor resgatado em todas essas amargas experiências, porque sua consciência já não estava mais na carne e no vício do prazer, e sim, no coração e no dom de amar.
Finalmente, o Amor os redimiu.

Muitas foram as existências repletas de sofrimento e retornos ao ponto de partida até que esse dia finalmente fosse marcado na eternidade como o primeiro dia da redescoberta do amor verdadeiro, aquele amor que torna dois em UM, e aquele amor que leva UM a Deus.

E saiba que os ventos do Universo sempre sopram a favor das jornadas do amor…

(***)

Eu não sei se a morte é maior que a vida,
mas eu sei que o AMOR é maior do que ambos!

E quando dois se fazem UM, as separações desaparecem, porque tudo o que separa dois já não pode mais separar o que se fez UM… nem tempo, nem espaço, nem morte. Porque esse UM já pertence a Deus, porque é Deus cujo nome é AMOR.

E se a alma que você ama se tornou um pássaro e foi para longe, não lhe restará outra saída a não ser aprender a voar…

JP em 25.01.2020

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