Deus não criou nem o Inferno e nem as criaturas que lá habitam, os demônios.
Deus criou dimensões puras na presença de espíritos elevados, imaculados em sua origem, e ao lhes conceder livre-arbítrio (a condição dos seres co-criadores) permitiu-lhes o direito de escolha, quando muitos escolheram pela rebelião, convertendo-se então em demônios (anjos caídos da literatura), passando a se aglomerar em dimensões apartadas daquelas da Criação pura, as quais, apartadas de toda Luz do Pai Criador, se tornaram densas, sombrias e repletas de ódio e malignidade.
O Inferno, segundo a sua natureza e que jamais poderia ter sido dessa forma criado por Deus.
Esse Inferno exerce atração sobre as almas que simpatizam com os seus valores e praticam ações semelhantes aos demônios, por eles influenciados em suas ideologias, ódios, perversões, inversões etc.
Ou seja, demônios é que criam e levam o Inferno para os mundos onde são banidos, e humanos simpatizantes da sua causa entram em sintonia com tal dimensão a partir do próprio psiquismo contaminado e, em questão de tempo, vão materializar as realidades do Inferno no mundo onde atuam livremente.
O visível é a manifestação do invisível.
A matéria é a forma de uma realidade mental anterior a ela e que a produz na dimensão concreta.
Céu e inferno coexistem tanto como estados mentais individuais como coletivos da humanidade.
Se o céu e o inferno existem como estados mentais, eles se materializam no mundo da forma.
Muitas pessoas já vivem um estado real de inferno psicológico, e quando essas pessoas se reúnem, seja para brigarem, seja para usarem drogas ou entrarem em orgias, recriam cenários de inferno no espaço onde atuam, exatamente como os demônios, se tornando tais humanos co-criadores do Inferno, no arco oposto da função dos Anjos em relação ao bendito Pai.
Portanto, se o mundo se tornar um INFERNO antes de despencar num Inferno ainda pior sob seus pés, quando a terra rachar e a separação das dimensões ceder, todos saberão de quem é o ônus da culpa.
Deus criou seres humanos e lhe deu direito de escolha.
E a grande maioria escolheu o Mal por amor ao Mal.
Aguentem as consequências.
Só não digam que o Inferno não existe.
Não acreditar naquilo que não se pode ver é o atalho das mentes ignorantes e acomodadas ao seu pensamento limitado confortável.
Porque a Verdade dói, mas cura e liberta.
Mas quem disse que demônios querem ser curados e libertados pela Verdade?
Direito de escolha e livre-arbítrio, certo?
JP // Tô no Cosmos
JP em 07.01.2023