Muitas regras esotéricas valeram até a Idade do Ouro no mundo antigo, por exemplo, no Egito, porque depois, o próprio e grandioso Egito, como aconteceu com os maias, caiu em declínio, seus sacerdotes se corromperam, as leis sagradas foram esquecidas, a ciência original, deturpada, e os faraós se tornaram tiranos, guiados por sacerdotes enlouquecidos por sacrifícios humanos que não eram exigências de seus deuses, mas sim, daqueles tiranos no poder, usando o mesmo título de filhos de Rá dos seus nobres antepassados com soberba e inconsciência, como foi o caso clássico de Ramsés II.
Os deuses nunca exigiram sacrifícios sangrentos do povo antigo. Os sacerdotes loucos é que faziam a vontade dos reis tiranos em seu próprio nome, atribuindo a carnificina aos deuses que, na verdade, era de sua própria orientação. E até hoje não é muito diferente, governos tirânicos sacrificando seu povo de muitas formas para que os poderosos sempre se mantenham em privilégios.
O verdadeiro arquétipo dos deuses solares definia que eles, os deuses, é que se sacrificavam por seu povo, para lhes dar toda sua vida e sua luz. Mas os tiranos do passado, influenciados por seus sacerdotes corrompidos, inverteram tudo, e sacrificaram seu povo em nome dos deuses, que nunca tiveram nada a ver com isso.
A mesma coisa fazem as igrejas corrompidas da Terra, explorando a fé das pessoas em nome de Jesus Cristo, porém levantando aqui um falso testemunho.
Isso precisa ficar muito esclarecido.
O Sol-Rá e o falcão alado no antigo Egito eram a imagem do espírito evoluído do Faraó, que se fazia digno de reinar sobre o povo, com sabedoria e justiça. Muitos elementos não só da cultura sumeriana, como também da egípcia, estão incorporadas nas Escrituras, e podemos ver em várias passagens, ilustrações como “tinha o rosto do Sol”, “sua face era como o Sol”, etc, alegoria semelhante.
O Deus Sol INTI foi poderosamente cultuado pelos incas da América do Sul.
Não há nenhum povo antigo que deixou de cultuar a divindade do Sol, entronizado como o Pai, bem como a divindade materna da Lua e até das estrelas (Anjos).
O Sol, o Pai, a fonte de luz e vida, em todas as culturas, sempre teve essa natureza de divindade. Ser um Filho do Sol (um título entre os nobres incas) representava então, encarnar esse espírito divino e irradiar sua vida e luz ao mundo. Jesus, por exemplo, ressuscitou no Dia do Sol, Sunday, Domingo. O Sol era também a imagem da ressurreição, alvo final do Ank.
Curiosamente, a palavra ANK, no hebraico, significa EU:
EU SOU, a expressão da individualidade cósmica e existência real encarnada!
Esse denominador comum a respeito das divindades solares é praticamente aceito em todas as escolas que estudam a sabedoria antiga além da letra morta.
E por “eles” também!
Os maias falaram em Cinco Sóis (os astecas também), que são as cinco eras da Terra, e a nossa seria a Quinta Era, que terminou em 21-12-2012, de modo que a Terra está como que na UTI, na sobrevida, na fase terminal e em agonia.
Outra coisa, cada um destes sóis era regido por uma divindade particular, que teria relação com a forma como terminaria a Era, a civilização regida pelo Sol em questão.
Analisando a fundo, o Sol é o grande Pai da Terra e dos outros planetas, nele está o início e o fim de tudo.
A boa notícia é que chega o Sexto Sol nas asas de todas as revelações do Messias.
No Apocalipse, os traços do SENHOR DEUS são marcadamente solares.
O Sol é o Alfa e o ômega da vida na Terra, em todos os sentidos, espiritual e energético também.
Mas entre um Sol e outro, sempre cai a longa noite sobre o mundo…
JP em 06.04.2022