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Novo estudo de varredura cerebral conclui que parte da essência da pessoa a acompanha durante a vida

Um novo método de escanear o cérebro humano produziu resultados surpreendentes. Acontece que em cada pessoa existe uma certa parte de sua essência, que a acompanha por toda a vida, desde o nascimento até a morte.

Os cientistas acreditam que este é o cerne da autoconsciência de uma pessoa. Ele combina memórias do passado com sensações fugazes de realidade e fornece uma base para a antecipação de eventos no futuro.

Descobriu-se que uma certa parte da consciência de uma pessoa é consistente à medida que envelhecem.

Durante séculos, cientistas e filósofos se interessaram pela questão: pode esse senso de “eu pessoal” ser estável ao longo da vida? Um novo estudo psicológico com os resultados de uma tomografia cerebral permitiu concluir que certa parte da consciência de uma pessoa realmente a acompanha por toda a vida.

É consistente à medida que envelhece. Miguel Rubianes, neurocientista da Universidade Complutense de Madrid, afirma que o objetivo do estudo foi responder à pergunta: Somos a mesma pessoa ao longo da vida? Em combinação com os resultados de outros estudos, os cientistas concluíram que existe um certo componente que permanece estável desde o nascimento até a morte.

A outra parte da consciência permanece suscetível às mudanças atuais. Os cientistas reconheceram a independência como base da identidade. E toda vez que uma pessoa usa a palavra “eu”, ela se refere a um fio que conecta todos os eventos e experiências que ocorreram na vida.

A experiência adquirida ao longo dos anos muda uma pessoa, muda os componentes de sua identidade. Cada caso associado a experiências pessoais, um coração partido, um passo de carreira bem-sucedido, fracasso esperado ou inesperado leva ao fato de que uma pessoa se compara a si mesma antes e depois desses eventos. É um esquema de programação neurológica que envolve autoconhecimento visual como um indicador de conexão com suas impressões de si mesmo.

Esse efeito possibilita o enfrentamento de memórias e reconhecimento de informações quando associadas, por exemplo, à própria fotografia de um bebê. Embora esse princípio tenha muitas evidências, os cientistas acreditam que o próprio mecanismo do cérebro envolvido nisso permanece um mistério.

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