Ciência

Menina de 14 anos pode ter encontrado a cura do Coronavírus

Na edição de 2020 do Young Scientist Challenge, um concurso de ciências voltado para estudantes norte-americanos cursando o ensino médio que é administrado pela Discovery Education em parceria à 3M, uma garota de apenas 14 anos apresentou um impressionante projeto com o potencial de curar a COVID-19. 

Usando apenas de um computador, Anika Chebrolu usou uma abordagem chamada “método in-silico” para encontrar uma molécula que pode se grudar à proteína do novo coronavírus, impedindo infecção de acontecer.

Originalmente, ela pretendia aplicar o método ao vírus da gripe comum, mas com o surgimento da pandemia, não teve dúvidas, redirecionando sua pesquisa para o Sars-cov-2. Como recompensa, a estudante de ensino médio ganhou um prêmio de 25 mil dólares, que convertido para nossa moeda corresponde a aproximadamente 139.700 reais. 

Quando ela decidiu 

O interesse de Anika pela cura de vírus veio em 2019, quando ela própria foi vítima da gripe comum, segundo contou no seu perfil do site da competição: “Sempre me surpreendi com os experimentos científicos desde minha infância e fui atraída para encontrar curas eficazes para a doença da gripe após um ataque severo da infecção no ano passado”.

Desde então, a jovem começou a pesquisar sobre pandemias, vírus e medicamentos, de forma que ficou muito surpresa quando de repente os cenários que estava estudando tornaram-se sua realidade. Depois dessa mudança, a estudante, juntamente a seu mentor, o doutor Mahfuza Ali, passaram a focar especificamente no Sars-cov-2. 

Resultados

E, felizmente para a garota e para o mundo, seus esforços deram resultado: “Anika desenvolveu uma compreensão do processo de inovação e é uma comunicadora magistral. Seu trabalho era abrangente e examinou vários bancos de dados”, elogiou a doutora Cindy Moss, um dos juízes da 3M, em entrevista à CNN.

A especialista também comentou que a jovem de 14 anos tinha uma “mente inquisitiva”, e que ver a disposição da estudante em usar seu tempo livre e talento em ciências para “ajudar a tornar o mundo um lugar melhor”, era algo que lhe dava esperança. 

O que pensa a vencedora 

“Eu, como todo mundo, desejo que voltemos às nossas vidas normais em breve “, comentou Anika em resposta à atenção que recebeu da mídia com seu projeto, devido à sua relevância no cenário atual.  Ela também disse que seu trabalho era apenas “uma gota no oceano”, mas que esperava que essa gota pudesse fazer diferença unida a todos os outros esforços sendo feitos. 

A estudante de 14 anos deseja seguir carreira como pesquisadora da área médica, e também como professora. Ainda segundo seu perfil no site do Young Scientist Challenge, o lema que guiaria Anika Chebrolu, a mente por trás da nova frente de combate ao novo coronavírus, seria: “Nunca pare de fazer perguntas”.

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