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Mani: novo ciclone subtropical pode cheger na costa do Brasil no domingo; Marinha alerta

Segundo a MetSul meteorologia, uma área de baixa pressão atmosférica deve ganhar força sobre Minas Gerais e se dirigir para o Oceano Atlântico, na altura do litoral do Espírito Santo, no fim de semana.

Os temporais com ventos fortes vão ser reforçados sobre o centro-leste de Minas Gerais e sobre o estado do Espírito Santo. A chuva estimada poderá ultrapassar 100 mm em vários municípios capixabas, de acordo com os modelos meteorológicos.

Há risco, portanto, de inundações repentinas, deslizamentos de encostas, além de problemas decorrentes dos ventos intensos, que poderão atingir de 60 a 80 km/h nas áreas costeiras, segundo as previsões da MetSul.

A Climatempo meteorologia também está alertando para a formação do ciclone subtropical sobre o mar ao leste do Espírito Santo no próximo domingo, dia 25. Os avisos para tempestades, grandes volumes e ventos intensos de até 100 km/h também são reforçados.

Ciclone subtropical pode se formar
O sistema meteorológico esperado para se formar na altura do Espírito Santo nos próximos dias não tem nenhuma relação com um ciclone bomba. Este novo terá características subtropicais, sem a indicação de um ciclone poderoso, ainda assim, merecendo atenção pelas condições de tempo severo e sua evolução.

A baixa pressão que ganhará força não sendo muito profunda poderá configurar uma depressão subtropical, ou seja, ainda não receberia um nome pela Marinha do Brasil.

Do contrário, se o sistema meteorológico superar o estágio de depressão e evoluir para um ciclone subtropical, será batizado de Mani (deusa indígena), explicam os meteorologistas da MetSul. Para isto acontecer, os ventos máximos sustentados do sistema terão que estar acima dos 60 km/h.

Os ciclones subtropicais do Atlântico sul possuem características diferentes dos sistemas tropicais do Atlântico norte. Em geral, os que se formam perto da costa do Sudeste do Brasil são mais fracos, e existem diferenças básicas, como a temperatura da superfície do mar menos elevada por aqui na comparação com o Atlântico norte, além da diferença dos ventos nos diversos níveis da atmosfera ser maior no Atlântico Sul.

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