(Aplicando as leis da Relatividade aos caminhos da alma e consciência humana)
Vou abrir o tema com uma sentença:
“Para quem já morreu, o nosso presente se torna futuro para eles, e o presente deles se torna passado para nós”!
Isso de acordo com o jogo das dimensões e tempos envolvidos.
Quem morreu, não experimenta mais a curva de tempo 3D, e para os que continuaram no mundo físico, o tempo 3D não parou de rodar, embora tenha parado para o desencarnado. Isso quer dizer que o nosso presente, como seres vivos fisicamente falando, serão tempos virtuais futuros para o desencarnado.
Ou tempos de um futuro que ele não viverá?
Isso também é relativo, se considerarmos a realidade da reencarnação.
Então, quando essa alma reencarnar, ela reingressa na curva do tempo 3D, e assume um novo presente, presente esse que será seu futuro de ação enquanto esteve desencarnada, no passado.
O interessante dessa análise é compreender que espécie de tempo 5D (dimensão dos desencarnados, dos sonhos, etc) flui para as almas falecidas, e como esses lapsos de tempo 3D entre a morte e a reencarnação, vividos no plano 5D, são armazenados na mente (a mente é uma única entidade, independente da dimensão que ela ocasionalmente experimenta). Memórias astrais que dificilmente são lembradas.
É mais fácil para o desencarnado lembrar de vidas passadas do que das memórias astrais do tempo do desencarne no limbo, e isso tem algumas explicações: primeiro, porque realmente as almas desencarnadas ficam num estado de torpor profundo, como num sonho profundo, e segundo, porque quando retornam ao plano 3D, elas reassumem a vigília natural do tempo 3D e mais facilmente poderão se lembrar de vidas passadas que também foram em tempo e plano 3D do que aquelas experiências entre morte e retorno passadas no plano 5D (Umbral) quando se dormia profundamente.
São memórias preciosas, porque demonstram a realidade das dimensões invisívels e dos caminhos da alma além do circuito de tempo 3D!
Essa mesma situação também alcança pessoas em coma profundo, por dias, meses, até anos, onde a alma experimenta o mesmo status de desencarnada, com a mente submersa no plano astral 5D, apesar do seu corpo biológico continuar vivo e funcionando por meio da inteligência biológica e involuntária dos instintos.
Entretanto, para essas pessoas, quando acontece de voltarem do coma, é mais fácil recordar de coisas vistas e ouvidas quando estavam inconscientes no plano físico do que para nós, quando retornamos da morte em uma nova matriz nascida.
Pelo simples fato de que a mente do paciente em coma não estar morta e, portanto, estar mais apta a memorizar tudo o que a rodeia, incluindo o plano 3D onde os vivos circulam ao redor dela.
Com os sonhos se dá o mesmo: são, muitas vezes, lembranças reais da nossa atividade fora do corpo, numa dimensão paralela, facilitadas porque nosso cérebro físico está vivo, possibilitando que a mente tenha mais energia presencial para recordar todos estes eventos.
E dentro de toda essa dinâmica entre tempos e dimensões diferentes, é que a mente estabelece o jogo ilusório de passado, presente e futuro.
Porém, o mistério maior em tudo isso é tentar compreender o Eterno Agora como um estado de percepção mental da consciência que não muda conforme a dimensão observada: todas as dimensões e tempos relativos são percebidos dentro, ou a partir de um mesmo foco de observação: a consciência desperta e vígil ao mesmo tempo em todas as dimensões.
Falar em consciência simultânea em todas as dimensões do Universo é falar, nada mais e nada menos, de Iluminação, ou o controle da informação quântica acima das suas flutuações conforme a mente mude de tempo e dimensão.
JP em 15.03.2020