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Fim do mundo? Cientistas alertam que estamos a 100 segundos do apocalipse

A mais recente previsão do Doomsday Clock (relógio do juízo final, em português) foi divulgada na quinta feira (20) e revelou que faltam apenas 100 segundos para o fim do mundo. A informação consta no Boletim dos Cientistas Atômicos e uma reportagem sobre o caso foi publicada no site da BBC News.

A marca de cem segundos é a pior marca já registrada na história do relógio do juízo final, que foi publicado pela primeira vez há 75 anos. O número é o mesmo dos últimos dois anos, porém quando analisamos o cenário atual podemos constatar que estamos cada vez mais perto do apocalipse.

“Estamos presos em um momento perigoso – que não traz estabilidade nem segurança”, explica a professora da Universidade George Washington Sharon Squassoni, co-presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos.

O que significa o relógio do juízo final?

O indicador do juízo final foi criado em 1947 por Albert Einstein e pesquisadores da Universidade de Chicago que participaram do Projeto Manhattan. O objetivo do relógio é tentar informar a quanto tempo a humanidade está do fim do mundo.

Então, o relógio pode ser considerado um símbolo de perigo que nos alerta para ter mais cautela e responsabilidade com o nosso planeta.“[É um alerta ao] público sobre o quão perto estamos de destruir nosso mundo com tecnologias perigosas de nossa própria autoria. É uma metáfora, um lembrete dos perigos que devemos enfrentar se quisermos sobreviver no planeta”, disse o ex-diretor executivo do Boletim, Kennette Benedict.

O que pode causar o fim do mundo?

O mundo convive diariamente com ameaças contínuas e perigosas como: arma nucleares, aquecimento global, tecnologias poluentes e também a pandemia da covid-19. Até mesmo após a eleição de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, que se comprometeu a mitigar as emissões globais, a expectativa para um possível fim não foi melhorada.

Então, se o relógio se manteve em 100 segundos para o fim, não quer dizer que a segurança internacional tenha mantido a estabilidade. “O relógio não é ajustado por sinais de boas intenções, mas por evidências de ação ou, neste caso, inação. Os sinais de novas corridas armamentistas são claros”, afirma Scott D. Sagan, da Universidade de Stanford.

No boletim, os cientistas listaram algumas coisas que podem fazer com que a humanidade não tenha um fim precoce. “Nossa decisão de manter o Relógio do Juízo Final em 100 segundos para a meia-noite é um aviso claro para o mundo: precisamos nos afastar da porta da perdição”, ressaltam os acadêmicos.

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