O que foi o Evento 201?
A simulação,de nome “evento 201”, foi idealizada e posta em prática numa colaboração entre a Universidade John Hopkins, o Fórum Económico Mundial e a Fundação Bill e Melinda Gates, recorrendo a uma tipologia de vírus semelhante ao SARS. O evento durou três horas e meia e apresentou conclusões assustadoras.
O evento 201 simula um surto de um novo coronavírus zoonótico transmitido de morcegos para porcos para pessoas que, eventualmente, se torna eficientemente transmissível de pessoa para pessoa, levando a uma grave pandemia. O patógeno e a doença que ele causa são amplamente modelados na SARS, mas é mais transmissível no ambiente comunitário por pessoas com sintomas leves.
A doença começa em fazendas de suínos no Brasil, silenciosa e lentamente no início, mas depois começa a se espalhar mais rapidamente em ambientes de saúde. Quando começa a se espalhar com eficiência de pessoa para pessoa nos bairros de baixa renda e densamente povoados de algumas das megacidades da América do Sul, a epidemia explode.
É exportado primeiro por via aérea para Portugal, Estados Unidos e China e depois para muitos outros países. Embora a princípio alguns países sejam capazes de controlá-lo, ele continua a se espalhar e a ser reintroduzido e, eventualmente, nenhum país consegue manter o controle.
Não há possibilidade de uma vacina estar disponível no primeiro ano. Existe um medicamento antiviral fictício que pode ajudar os doentes, mas não limitar significativamente a propagação da doença.
Como toda a população humana é suscetível, durante os meses iniciais da pandemia, o número cumulativo de casos aumenta exponencialmente, dobrando a cada semana. E à medida que os casos e mortes se acumulam, as consequências econômicas e sociais tornam-se cada vez mais graves.
O cenário termina no período de 18 meses, com 65 milhões de mortes.
A pandemia está começando a diminuir devido à diminuição do número de pessoas suscetíveis. A pandemia continuará em alguma taxa até que haja uma vacina eficaz ou até que 80-90% da população global seja exposta. A partir desse ponto, é provável que seja uma doença infantil endêmica.
Bastante curioso, não?