Se você gosta de usar um crucifixo no peito, tudo bem.
Se você se sente bem numa Igreja, nada contra.
Mas saiba que essas ações, por si só, não colocam a Presença de Cristo no coração.
São as orações mais as ações de Bem que desenham a Cruz do Senhor no coração.
O poeta italiano Dante Alighieri, que escreveu a Divina Comédia, poema que traduz suas viagens de alma fora do corpo pelas dimensões de baixo e de de cima do Universo, viu, ao lado de Beatriz (sua alma gêmea), no Quinto Céu (planeta Marte) a Cruz de Cristo desenhada por Anjos.
E escreve:
“Naquela Cruz resplandecia Cristo,
e por mostrá-lo, outra expressão não tenho”
Paraíso, Capítulo XIV, versos 104-105
Portanto, quem desenha a Cruz do Senhor em nosso coração são os Anjos, esses intercessores da Bondade divina.
A oração sincera cria um altar de manifestação de Anjos, enquanto que as boas ações nos fornecem a medida justa para todo merecimento do Alto recebido.
Crucifixos de metal no peito ou assistências em templos de pedra não comovem os Anjos.
Mas somente a confissão de Amor pelo Mestre, que será o patriarca da futura raça após a renovação planetária… o único espírito vivo e presente capaz de nos reconectar ao Pai em sua fonte de Poder, Saber e Amor primordiais.
Mas isso custa a entender aqueles todos que seguem deuses pequenos e falsos ídolos da Babilônia, em sua plenitude de confusão. E ainda arrotam com arrogância:
“Nós não precisamos de salvadores!
Nós podemos nos arranjar sozinhos!”
Ah é?
Coronavírus que o diga…
Tem certas coisas que as pessoas precisam passar para o seu próprio bem., coisas que resgatem a nossa imensa impotência e fragilidade diante de Deus. E nos tornem humildes e agradecidos.
JP em 28.03.2020