O medo de não passar em uma prova, a sensação de estar toda hora olhando no relógio e não ver o tempo passar ou aquele frio na espinha que você sente quando precisa encarar uma situação nova são apenas indícios de que a ansiedade está ocupando um papel importante na sua vida. Agora, os cientistas querem descobrir como “desligar” essa sensação em nosso corpo – e já estão perto de desenvolver uma solução definitiva para o assunto.
Os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte descobriram recentemente que algumas proteínas presentes no cérebro humano, chamadas de KORs, podem ser a resposta para esse quebra-cabeça. Segundo eles, estas proteínas seriam responsáveis por diversas doenças mentais, inclusive o transtorno de ansiedade.
As KORs têm a função de liberar o neurotransmissor glutamato, que está ligado à dor e às alterações de humor. Elas funcionam como um interruptor que libera ou não a saída do glutamato para o resto do corpo – e controlar essa liberação é justamente a chave para “desligar” a ansiedade em nosso organismo.
A parte chata dessa história é que os cientistas ainda não sabem quais os efeitos secundários de mexer nestas proteínas. Isso acontece porque a ansiedade tem um papel bem mais importante para nós do que poderia parecer: a sensação é responsável por nos avisar sobre situações de perigo, preparando nossa cabeça para o que puder acontecer depois.
Apesar disso, estima-se que mais de 40 milhões de pessoas sofram com transtornos de ansiedade no Brasil. Se a descoberta der certo, será possível tratar os casos mais graves da doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
Fonte: Hypeness