Espiritualidade

Autopiedade não traz felicidade – Vá e não peques mais!

Um verdadeiro guia espiritual não alimenta a autopiedade de quem deseja ajudar,lhe tornando um eterno dependente de consolo, escapatórias e justificativas, fazendo de tudo isso o seu refúgio psicológico em estado de fraqueza.

Um verdadeiro guia espiritual ensina os fracos a serem fortes, para que eles conquistem, por si mesmos, a liberdade de si mesmos… principalmente, quando então, por efeito, tudo muda nos cenários externos da existência.
O grande tesouro que o verdadeiro guia espiritual lhe entrega se chama Autoconhecimento.

Os ventos lá fora não mudaram.
Mas você aprendeu a enfrentá-los!

Mais compaixão!
Certo, certíssimo,

a verdadeira compaixão, sim, não a falsa. Jesus teve compaixão mas apontou os pecados dos sofredores, um por um, dizendo que a causa dos seus sofrimentos eram estes pecados e erros. E os perdoou quando eles se arrependeram destes pecados e mudaram.

Mas o que fazer se essa humanidade não suporta mais ouvir as verdades sobre si mesma e continuam se apoiando em escapismos que alimentam sua autopiedade eterna fugitiva de si mesma?
Compaixão não significa alisar os defeitos, mas mostrar onde a pessoa está errando, para que ela se liberte dos erros e por efeito, transcenda o sofrimento que está por trás, na causa secreta destes erros.

Os judeus queriam matar todos os romanos, porque se sentiam vítimas, escravos eternos de Roma.
Foi quando Jesus disse:
Quem matar pela espada, morrerá pela espada.

E acrescentou:
A verdadeira escravidão é a do pecado.
Se o povo parar de pecar tanto, a liberdade aparece, não pelas mãos humanas, mas pela intervenção divina direta.

Entendem agora por que o povo tratou de mandá-lo logo para a cruz?
“O homem que não obedece as leis do Criador se tornará escravo das leis de outros homens”.
As causas dos nossos sofrimentos estão em nós mesmos, até os sofrimentos causados por outros.
Mas poucos, muito poucos compreendem isso.

E preferem culpar o mundo.

Não é com autopiedade que um instrutor ensina o homem a transcender suas dificuldades, e nem culpando ao sistema todo o tempo. Mas olhando no fundo do seu ego para descobrir as causas de se estar nesta ou naquela situação sem fazer o papel insuportável de vítima.
Porque se assim se portar, manifesta toda uma fraqueza e covardia interior que procura disfarçar em movimentos sociais que só servem para descarregar sua frustração pessoal, revelando que ele é quem mais sem condena e se menospreza como ser humano.
A verdade é para os corajosos, não para os melindrosos que buscam escapatórias e cansam a vida dos outros com sua autopiedade insuportável. Vamos também pensar um pouco nos outros que acabamos torrando com essa vitimização.

Quem pratica a autopiedade quer apenas chamar a atenção, porque se sente minoria. Então, faz birrinha pra que notem a sua existência. Mas isso cansa ao invés de chamar a atenção. Tente pegar essa sensação falsa de ser minoria e jogar no lixo, porque Deus já declarou que todos são iguais aos seus olhos. Então, vamos lutar para nos tornar destacados no mundo não por meio de vitimização, mas mostrando ao mundo nossas qualidades reais, não importa cor, sexo ou nacionalidade. O que conta é o fruto de suas mãos, não a sua lamúria cansativa.

Todos sofrem nesse mundo.

Mas a reação de cada um diante do sofrimento é que faz a diferença.
O que os fortes enfrentam com coragem, os fracos escapam com vitimização.

Mas se eu te disser que ninguém nesse mundo sofre em vão? Todos somos culpados pelo que passamos. O nome disso se chama Karma. Não é com autopiedade que você resolverá a situação diante da Justiça divina que lhe colocou nessa situação. De repente, numa vida passada, você fez o semelhante sofrer exatamente pelo que está sofrendo agora. E então? Pense nisso e pare de fazer papel de vítima.
Porque o que sofre racismo hoje, pode ter sido o racista numa vida passada.
Deus é sempre justo.
A humanidade é que tem memória curta.

JP em 23.01.2021

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