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Armagedon, Gog e Magog e as guerras do fim do mundo

Armagedon, Gog e Magog e as guerras do fim do mundo

*Há três tipos de GUERRA descritas no Apocalipse:

Guerra Mundial ou Armagedon, Guerra do Cristo contra o Anticristo e Guerra de GOG e MAGOG, que não são a mesma coisa embora estejam sequenciadas, uma encadeada na outra conforme esta ordem.

Pela ordem cronológica do Apocalipse, estas são as três grandes guerras registradas ali:

a) As guerras mundiais (que serão três, duas já tendo sido, sendo que a terceira é comumente associada ao nome Armagedon);

b) A guerra do Cristo contra o Anticristo empoderado (nas guerras anteriores o Anticristo ainda não assumiu poder político no mundo);

c) a guerra de Gog e Magog, a última tentativa do Inferno liderado por Satanás solto da prisão tentar destruir o reino de Deus em formação.

Claro, estas três situações de guerras apresentam estações distintas ao longo do Apocalipse, e é isso o que estudaremos com atenção nesse artigo.

O Apocalipse é o mais complexo de todos os livros da Bíblia, por ser o mais simbológico de todos, promovendo uma espécie de fusão de todas as profecias e propósitos do Criador manifestados ao longo de todos os livros restantes, desde o Gênesis e a queda da humanidade.

O Mestre da Cabala precisou reunir todas as chaves da ciência espiritual para decifrar o maior arcano vivo da História da humanidade, o Livro da Revelação.

Grande confusão, entretanto, costuma ocorrer entre os intérpretes menos preparados quando abordam tal Livro da “Revelação”, especialmente no tocante às guerras do fim do mundo, e pelo menos, três grandes guerras foram ali reveladas, cada uma em sua própria dimensão de espaço, tempo e situação.

A primeira destas guerras é aquela de alcance global, que envolve a Política Mundial no entendimento de “reino contra reino” e “nação contra nação”, guiada pela Ideologia da Besta do Apocalipse, esta que criará o cenário político e social para a ascensão do Anticristo ao poder.

O próprio Jesus Cristo a usou como referência ao seu retorno no mundo, quando começasse a Grande Tribulação.

3 E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Mateus 24: 3-8

Portanto, o regresso de Cristo e o próprio arrebatamento se atrelam à Terceira Guerra Mundial, a primeira das três guerras mencionadas no Apocalipse.

A Terceira Guerra Mundial ainda não inclui o Anticristo no poder, porém, lhe prepara os caminhos, criando o cenário geopolítico para a sua ascensão.

Porque, com a ajuda das profecias de Daniel, sabemos que a Grande Besta do Apocalipse é um conjunto de quatro reinos (monstros representados) ou melhor, quatro blocos políticos em guerra sobre o planeta. A Terceira Guerra Mundial, no entanto, começa com o confronto de três destes monstros, sendo que o quarto é o monstro que surge em cena exatamente após a queda daqueles três primeiros em confronto.

O quarto monstro, justamente o pior deles, é aquele que entra em cena quando os três primeiros se destróem na primeira guerra política (Terceira Guerra Mundial).
É o Anticristo que sobe ao poder de dez nações aliadas, para mover a segunda guerra do Apocalipse.

Esses três animais monstruosos, que o Apocalipse reúne em uma única Besta de poder (a primeira Besta, a Política Mundial) são as três grandes definições políticas conforme as nações espalhadas pelo mundo:

1) Leão com asas de águia, o bloco ocidental, liderado pelos EUA e suas alianças na Europa e em outras partes, como Israel, a Coreia do Sul e, talvez, o Japão, e alguns países da América do Sul. O problema é que, a cada novo presidente eleito, essas direções políticas mudam todo o tempo. Este é o animal que pretende a supremacia, como ilustra o leão, rei dos animais, e a águia, rainha dos ares.

2) Urso carniceiro, que identifica a Rússia e a China, e de modo geral, as grandes ditaduras do mundo (Cuba, Venezuela, Coreia do Norte etc).

3) Leopardo com quatro cabeças e asas, monstro que identifica as nações do Oriente Médio regidas pelo Islamismo, especialmente aquelas de regimes mais radicais, como Irã, Palestina, Iraque e vários outros do entorno de Israel.

A primeira guerra do Apocalipse, então, ilustra um conflito entre essas três potências. Daniel viu tais monstros separadamente sobre o mar da humanidade, mas o vidente do Apocalipse os reuniu num só corpo, também eclodindo do mesmo mar, animais estranhamente reunidos pelo conflito, controlando todas as mentes do planeta que então se sentem atraídas por essa guerra infinita.

O nosso planeta já assistiu duas guerras mundiais em sua História recente (1914-1918 e 1939-1945), e a profecia ajunta que uma terceira guerra, mais nefasta do que as anteriores, virá sobre o mundo, e ela preparará o caminho para a ascensão do Anticristo (Lúcifer encarnado) ao poder.

Portanto, essa Besta do Apocalipse 13 é a própria imagem da Terceira Guerra Mundial:

1 E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
Apocalipse 13: 1-2

Essa imagem da Besta subindo do mar é o retrato das próprias guerras acontecendo sobre o mundo, até que ela assuma a proporção de uma guerra global (a terceira) para redefinir a geopolítica planetária e reduzir a população (o que também está previsto no Apocalipse).

Para que, após esta guerra, as nações possam criar uma coalizão de 10 nações (os 10 chifres subindo das sete cabeças da Besta) em cujo meio subirá o décimo primeiro chifre (segundo Daniel), este que será o Anticristo encarnado.

Será, da parte delas, uma tentativa de reconstruir a Política Mundial depois desse grande caos (com toda certeza, planejado e intencional). Virá uma nova democracia, um novo regime, lindo, justo e inclusivo (que só não inclui DEUS em suas leis, pelo contrário, o exclui de tudo), justamente porque será liderado pelo Homem da Iniquidade, aquele que parecerá bom e pacífico em seu discurso, mas carregará uma alma maligna e tenebrosa em seus propósitos, e dele falou Daniel:

Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
Daniel 7: 7

Assim, reunindo as profecias de Daniel e do Apocalipse, chegamos ao cenário prestes a acontecer, e uma grande guerra de proporções planetárias será necessária para reorganizar o sistema político do planeta, este que será chamado e que conhecemos por NOVA ORDEM MUNDIAL e que abrigará o 11° chifre, ou o próprio Anticristo no governo central.

E o que Daniel viu em separado (quatro monstros, quatro reinos), o Apocalipse reuniu no corpo de uma única Besta (a primeira) na visão de João. Mas são visões equivalentes. As visões de Daniel serviram tanto para o cenário político de sua época como para o cenário atual, e essa é uma das propriedades mais interessantes das profecias, esse sentido elástico que se ajusta a diferentes tempos e lugares simultaneamente.

O número dessa Besta ou agrupamento político é definido como 666, o que nos leva também ao DNA da própria tecnologia vigente (e a tecnologia é fundamental aos interesses da guerra) porque, no sistema cabalístico hebraico, a letra W equivale ao número 6, e como a letra W é repetida três vezes na sigla WORLD WIDE WEB (a grande teia global) então seu valor literal, na transposição aos números (ferramenta comum da Cabala) é 666.

Existe alguma coisa na atualidade de caráter tecnológico que não abarque ciência da computação e sistemas de comunicação global? As próprias armas de guerra dependem disso. As próprias armas de guerra dependem disso. Por isso, a grande relevância deste código em parâmetros tecnológicos (e eu nem falei do tal chip implantando na mão e na cabeça das pessoas).

Assim, o código 666 também se torna fortemente associado aos comandos de guerra profetizados no Apocalipse, como realmente encontramos em três argumentos emparelhados:

a) Sexto Selo
b) Sexta Trombeta
c) Sexto Cálice

E aqui temos um 666. E justamente estes pontos do Livro da Revelação falam explicitamente de guerras!

Esse código 666 aplicado sobre as três ações de Deus por meio do Sexto Anjo (selo, trombeta e cálice) identifica a primeira guerra daquelas três identificadas ao longo dos 22 capítulos do Apocalipse, aquela que conhecemos por Terceira Guerra Mundial, e que Nosso Senhor Jesus Cristo declarou ser o sinal de seu retorno ao mundo, no tempo do começo da Tribulação Maior, não ainda para lutar contra o inimigo, mas para arrebatar a sua gente.

A luta do Salvador contra as hostes das trevas caracteriza a segunda guerra importante do Apocalipse.

Ora, Jesus Cristo se identifica profundamente com o Sexto Anjo, que a Cabala chama de Zadquiel, a Justiça de Deus, de modo que o seu regresso ao mundo no tempo dessa guerra identifica a própria ação do Sexto Anjo, como veremos nas três partes que se seguem:

1* o Sexto Selo

12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
16 E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
17 Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?
Apocalipse 6: 12-17

O Sexto Selo é identificado por uma série de eclipses proféticos que anunciariam os rumores da Terceira Guerra Mundial, e com efeito, entre 2014 e 2015, tivemos uma tétrade de sangue (quatro luas de sangue) que marcaram o início efetivo da quebra do Sexto Selo e o Dia da Ira (ou Justiça) de Deus, que usará a Guerra como instrumento kármico da humanidade maligna e já em guerra contra seu semelhante (lei da atração e do retorno).

29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
32 Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Mateus 24: 30-33

Todos os profetas e profecias bíblicas se tocam e se entrelaçam harmoniosamente.

Até hoje existe muita discussão e incerteza a respeito do Sinal do Filho do Homem que aparecerá nos céus, indicando a chegada do próprio logo depois para arrebatar suas ovelhas. Penso que não existe outro sinal a não ser a cruz… uma cruz de luz projetada nas alturas, sobre todas as nações da Terra.

Acredito que, diante do cenário atual da Terra, este sinal está muito próximo de ocorrer, bem como o subsequente arrebatamento.

Antes, ainda no capítulo 6 do Apocalipse e o livr selado, outra referência ao início da Guerra no segundo selo rasgado:

3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
Apocalipse 6: 3-4

Junte o segundo e o sexto selo, temos o número 26, o número do Nome de Deus
(YHWH). Códigos sobre códigos.

E os quatro cavaleiros do Apocalipse se alinham com o cenário da Terceira Guerra Mundial, que vai trazer por efeito fome, doenças e todas as pragas do inferno aberto sobre a Terra, especialmente se os loucos do poder usarem bombas nucleares.

O segundo e sexto selos, portanto, estão dentro do mesmo contexto de Guerra importante sendo anunciada como o primeiro dos efeitos da abertura dos sete selos daquele livro da justiça divina. E o primeiro selo já apresenta um cavaleiro armado que sai para a guerra, e para vencer, tido como sendo o Anticristo que realmente sairia vencedor por algum tempo nas suas batalhas contra a Ordem Divina estabelecida na Terra (e não mais por suas mãos).

O Sexto Selo é o mais importante, o centro de gravidade do Livro selado.

De fato, todas estas guerras do Apocalipse apresentam um teor teocrático, e se analisarmos o atual momento da Terra em relação àqueles três blocos de nações organizadas, vemos que o bloco do Oriente Médio sempre se moveu por sistemas teocráticos em seu regime (Islamismo), mas atualmente, a forte polarização entre Direita e Esquerda acusa a mesma teocracia quando, de um lado, os conservadores se animam em manter os valores cristãos da lei humana, enquanto os progressistas pretendem derrubar esses mesmos valores em nome de uma falsa modernidade que só tem trazido caos social com tais abolições, dentro de uma espécie de liberação irrestrita do pecado.

De qualquer forma, tais ações são muito nítidas na atualidade.

Visto o conteúdo do Sexto Selo (Eclipses e outros sinais cósmicos definindo a época próxima do Dia da Ira – ou Justiça – Divina chegando para a Terra através do instrumento kármico das guerras, sigamos para a Sexta Trombeta e o Sexto Cálice, todos alinhados dentro de um mesmo contexto de interpretação.

2* a Sexta Trombeta

13 E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,
14 A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.
15 E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.
17 E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre.
18 Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.
19 Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas são semelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam.
20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
21 E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua fornicação, nem dos seus furtos.
Apocalipse 9: 13-21

Nestes versículos, a referência à uma grande guerra é bastante explícita, porque fala em exércitos e nos dá números:
São 200 milhões aparelhados em um grande exército que irá matar a terça parte da humanidade (o que se alinha com as profecias de Ezequiel).

A Sexta Trombeta ecoa o conteúdo do Sexto Selo em outra dinâmica, e agora, uma situação mais definida se apresenta, quando quatro anjos (se relacionando com as quatro direções, o que significa algo que se instalará em toda a Terra) se preparam para abrir as pragas que se apresentam no formato de um grande combate mundial. Esses quatro anjos têm uma relação evidente e direta com os quatro cavaleiros do Apocalipse.

Um terço da humanidade vai perecer não somente pela Guerra Mundial, mas também pelos efeitos dela, e guerras assim impactam diretamente na Economia global, o que significará carestia, racionamento, fome, falta de víveres, além de gerar doenças (se o componente nuclear for usado em algum momento dessa guerra por alguma nação, essa situação fica ainda mais evidente).

Todo o conteúdo do Apocalipse 9 é um conteúdo de Guerra, só que, no quinto selo, os exércitos que se levantam do abismo apenas atormentam a humanidade, mas não matam ninguem. O que associamos com as abduções alienígenas, da parte dos greys e daquela raça caída em suposta aliança com os americanos (Roswell, 1947, tecnologia em troca de poder nos bastidores da História e humanos sendo usados como cobaias em seus experimentos, tanto que esse tipo de coisa acontece mais nos EUA do que em qualquer outra parte do mundo).

As sentenças da Sexta Trombeta são claras em associar as guerras com todo tipo de pecado da humanidade, adoração de ídolos, fornicação, furtos, homicídios e feitiçarias. A julgar pelo que estamos vendo atualmente, compreendemos porque a grande Guerra será usado como um instrumento kármico para punir tantos pecados assim.

Outro detalhe é que os quatro anjos estavam atados no grande Rio Eufrates, em cujas planícies a mesma humanidade começou (Suméria, as origens da humanidade) e a partir de onde deverá acabar: o fim voltando ao ponto de partida no começo.

Israel, Irã, Iraque, e toda aquela região fartamente descrita nos primeiros registros da Bíblia, e onde o primeiro homem foi criado (e devemos à Zecharia Sitchin as ficções alienígenas sobre o tema).

Quando o ciclo termina, o fim repete o começo, porque o ponto móvel do círculo volta ao ponto de partida, o que define qualquer ciclo. E as mesmas guerras que marcaram o começo da civilização é que estão retornando, repaginadas pela tecnologia moderna e atraídas pela lei do retorno – porque a maldade humana e a beligerância do ego não mudou em nada, apenas cresceu com o tempo.

É uma guerra com hora, dia, mês e ano determinadas pelo KARMA mundial. Anjos não possuem pragas, pelo contrário, eles é quem seguram as pragas para que elas não destruam o mundo. Até agora, temos sido protegidos de grandes males por parte dos Amigos ocultos da humanidade, mas não poderão segurar por tempo indefinido as consequências das próprias maldades causadas pelos homens, e a primeira e mais nefastas dessas consequências é a grande guerra global.

Mas ainda temos outras guerras marcadas no Livro da Revelação, como veremos a seguir.

Esta atual raça humana sobre a Terra é, aliás, conhecida pelos Aliens e Anjos da Ordem Superior como a raça mais beligerante que já pisou neste mundo.

Agora, prossigamos para o terceiro “6” do código, escrito no conteúdo do Sexto Cálice.

3* o Sexto Cálice

12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.
13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
Apocalipse 16: 12-16

Você sabia que as águas do grande Rio Eufrates realmente já estão secando nestes tempos? Imagens aéreas mostram isso com perfeição, e até desenham a letra grega ÔMEGA, letra essa que aparece no Apocalipse e que significa O FIM.
Eu sou o Alfa e o Ômega.

Fica muito claro nestes versículos que DEMÔNIOS estão por trás de todas estas guerras articuladas pela Besta e inspiradas pelo Dragão, que simboliza o corpo da Fraternidade obscura, Satanás e suas legiões, que serão atirados do céu na Terra por Miguel e, a partir daí, passarão a guerrear contra os escolhidos de Deus.

Compreende-se que o alvo de Satanás não é a humanidade perdida que já é sua posse, mas sim, aquela parte reduzida da humanidade eleita por Deus, a quem deseja arrebatar para si com insistência.

Essa influência diabólica por trás das guerras e das mentes dos líderes mundiais manipuladas por demônios fica clara aqui, e tudo começa na quinta trombeta, quando a estrela que cai na Terra abre o abismo e faz os demônios (gafanhotos) subirem em nuvem para a Terra, atormentando a humanidade.

Espíritos imundos semelhantes a rãs, espíritos de demônios que fazem prodígios (tecnológicos, aliens) e vão de encontro aos reis da Terra, aparelhando o caminho dos reis do Oriente, os principais inimigos do mundo ocidental (Rússia, China, Coreia do Norte).

“Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso, no lugar chamado ARMAGEDON!”

O grande Dia de Deus.
Lembra onde vimos esse grande dia registrado pela primeira vez?

O Sexto Selo faz um anúncio formal, que então passa pela declaração da Sexta Trombeta e pela materialização final da Sexta Taça (666, o número da Besta da Política Internacional manipulada por demônios que vai trazer guerra, dor e sofrimento para a humanidade).

Aliás, muitos demônios de alta patente já tem encarnado no mundo, especialmente nas frentes da Politica Mundial, em todas as nações, para comporem juntos os cenários desejados pela Nova Ordem Mundial.

Por que o local escolhido se chama Armagedon?

Armagedon vem do hebraico Monte Megido ou Har-Meguido, que é o nome de uma região onde importantes batalhas de Israel foram travadas, daí a associação colocada com a guerra mundial envolvendo Deus e sua Justiça, porque a Politica Mundial, preparando os caminhos do Anticristo, se preocupa em destruir todos os vestígios de ordem moral e espiritual que ainda possam existir nas constituições legais das nações.

O Anticristo, me foi dito, exigirá um ambiente de pecado irrestrito e liberado para poder reinar com plenitude de poder, o que a justiça mundana tem procurado fazer há algum tempo.

Um dos primeiros lugares onde Megido é registrado aparece no livro de Josué (12: 21), mas o termo HAR-MEGIDO acrescenta o nome de um monte daquela localidade (Har, monte, colina).

HR-MGDO
5, 200, 40, 3, 4, 6
(258, soma 15, soma 6)
E voltamos ao seis (666).

O nome Meguido significaria o “lugar de reunião das tropas”. A cidade de Megido estava localizada ao pé da serra do Carmelo, próxima a rota comercial e militar conhecida por Via Maris e do vale de Jesrael.
E isso confirma todo o resto.

Geralmente, a guerra do Armagedon é associada a conflitos envolvendo armamento nuclear. Tal coisa se popularizou e temos visto que a realidade se aproxima cada vez mais desta interpretação.

Mas a guerra do Armagedon, a Terceira Guerra Mundial, anunciada pelos eclipses do Sexto Selo desde a tétrade de sangue (2014/2015) e confirmada pelo toque da Sexta Trombeta diante do retorno de Cristo para o arrebatamento, não será a última das três guerras do Apocalipse.

Porque a Terceira Guerra Mundial é tão somente um instrumento da Nova Ordem Mundial para preparar o cenário do Anticristo no poder, e quando ele assumir o poder e o controle do mundo liderando aquelas dez nações em coalizão, aí sim, virá a segunda guerra do Apocalipse.

A Terceira Guerra Mundial, acontecendo entre os reinos da Terra e sem uma participação direta de Deus, é influenciada por espíritos malignos na mente humana, demônios e aliens da ordem caída, e aqui, nem Anjos e nem os Aliens da ordem superior poderão intervir, pois se trata de karma mundial a ser cumprido inexoravelmente, no dia e hora determinados pelo Pai.

Israel flag with a view of old city Jerusalem and the KOTEL- Western wall

A associação de Israel com estes valores, a partir da colina de Har-Megido, é muito forte e por vários motivos, como se Israel fosse uma espécie de termômetro regulador da aproximação da Terceira Guerra Mundial.

Podem reparar como o conflito em Israel tem o poder de dividir as nações em blocos de ideologias políticas como nenhuma outra guerra faz, se colocando a favor ou contra a nação de Cristo.

Israel foi a única nação da Terra, em todos os tempos, a receber a visita do próprio Deus em pessoa (seu Filho) trazendo um programa de redenção destinado à toda a raça humana, o que pôs o Inferno em polvorosa, que logo infiltrou-se nas mentes dos rabinos e fariseus, aqueles que articularam a sua crucificação (executada por Roma, que se colocou neutra sobre o caso).

Sabemos que uma corrente sionista obscura se infiltrou na nação eleita, desde os tempos de Moisés, pretendendo roubar a ciência sagrada dos magos e seus antigos reis e sábios (a Cabala) para sabotar a Obra de Deus e instalar a Nova Ordem Mundial através do uso de conhecimentos distorcidos aplicados ao materialismo e aos poderes mundanos (a Cabala obscura).

Quando este sionismo maligno encontrou Jesus pela frente, tratou logo de destrui-lo, mas agora, diante do regresso do Messias, a confraria das trevas não tem outra opção a não ser instalar guerras globais como tentativas desesperadas de contê-lo, e e o Apocalipse 12 menciona exatamente isso, que tão logo as hostes de Satanás despencassem do céu, tratariam de mover guerra contra os filhos de Deus na Terra.

Por isso tudo, no centro do cenário espiritual da humanidade, Israel funciona como um termômetro que indica a aproximação da Terceira Guerra Mundial, que se tornou uma realidade mais próxima desde o dia 07 de outubro de 2023, diante da inesperada invasão do grupo terrorista Hamas, com sede na Faixa de Gaza.

O ataque recente do Irã na noite de 13 de abril de 2024, cinco dias depois do grande eclipse profético de 8 de abril, foi outro perigoso movimento de peças no xadrez geopolítico da Terra.

E outra consideração importante sobre o número da Besta, 666, pode ser agregada aqui, de acordo com outros argumentos da Cabala combinados ao Tarot que lhe espelha, porque o Tarot tem 22 arcanos que são ilustrados pelas 22 letras do alfabeto hebraico, a matriz da Cabala.

Somando 6+6+6 = 18, chegamos no arcano 18 chamado LUA, que representa OS INIMIGOS OCULTOS, localizados nas dimensões inferiores da Terra. Estas regiões que são a morada dos demônios e entidades alienígenas caídas, as inteligências que articulam guerras, maldades e todo tipo de tentação e contaminação psíquica sobre a mente da humanidade desde a queda.

Outra manobra é que 18 = 9+9, o que ilustra os dois planos do Universo segundo a cosmologia antiga: os nove céus ou planos celestes dos Anjos, e as nove camadas do mundo inferior, morada dos demônios, planos estes em eterna luta e combate, dividindo a alma humana pelo meio conforme as inclinações do seu coração, seja pelas luzes celestiais, seja pelas tentações carnais e ideológicas.

E sabemos que nem a Terceira Guerra Mundial e nem a Guerra teocrática de Cristo contra o Anticristo irão esvaziar o Inferno dessas entidades e energias articuladoras do caos mundial desde o início, coisa que foi definida para acontecer na terceira e ÚLTIMA das guerras do Apocalipse. aquela contra Gog e Magog (que veremos no final desse artigo).

Certamente que estes tempos da Terceira Guerra Mundial em curso marcam o início do arrebatamento do trigo maduro da Terra, cujo número inicial é de 144 mil.

Eles subirão antes da Grande Tribulação que começará com a Terceira Guerra Mundial somados aos seus efeitos perniciosos.

E quando o Anticristo assumir o poder, reinando por três anos e meio (tempo definido pelas profecias de Daniel), esse será o momento em que Cristo desce dos céus não mais como Cordeiro de sacrifício, mas sim, como o Leão de Judá, restituindo a Lei e a Ordem divina na Terra.

De certo modo, essa guerra de Cristo contra o Reino das Trevas foi precedida pela grande Batalha do Anjo Miguel e seus exércitos contra o Dragão vermelho e suas legiões, conforme o Apocalipse 12.

E quando estas potências tenebrosas cairam na Terra é que começaram a articular os planos das guerras materiais, começando pela Terceira Guerra Mundial.

A ação do Anjo Miguel (muito bem descrita nas últimas profecias de Daniel) teve até uma data marcada na cronologia dos astros: 23 de setembro de 2017, conforme os alinhamentos planetários ocorridos nos signos de Leão e Virgem.

A guerra de Miguel contra Satanás conforme o Apocalipse 12 é de ordem espiritual e não material.

As três guerras do Apocalipse de ordem material surgem depois dessa passagem, quando as entidades das trevas se materializam em corpo físico para assumirem o governo das nações e por em prática os seus planos de Guerra. Todas as guerras no mundo sempre foram ações inspiradas por demônios, porém, é no tempo do fim que tais guerras assumem proporções globais, mais dramáticas e com consequências muito mais severas que as guerras antigas a espada e pólvora, até pelo nível dos armamentos e de sua tecnologia moderna empregada (como as armas nucleares).

Vamos rever esses trechos do Apocalipse 12 antes de passar para a segunda guerra do Apocalipse, a guerra do Leão de Judá contra Satanás.

7 E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
8 Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 12: 7-9

Podemos dizer que este é o ponto de partida de todas as três guerras materiais do mundo segundo o Apocalipse, precedidas por uma guerra espiritual, invisível e totalmente teocrática e apolítica, batalha entre anjos e demônios que, uma vez precipitados em Terra (encarnados) passam a articular as guerras materiais, depois que o Dragão (Nova Ordem Mundial) vê frustrados os seus planos de destruir a Mulher que gerou a Criança sagrada (a Mulher é o símbolo do primeiro núcleo da Igreja de Cristo arrebatada da Terra) tal como o final do Apocalipse 12 confirma:

17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 12: 17

E agora, a segunda guerra do Apocalipse, e que consta no Apocalipse 19.

11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
13 E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus.
14 E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
16 E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
17 E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;
18 Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.
19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.
20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
Apocalipse 19: 11-21

A guerra espiritual que o Príncipe Miguel começou, Cristo terminará na segunda batalha do Apocalipse, contra o Anticristo e seus sequazes, que Miguel atirou em Terra, preparando os caminhos do Senhor que volta em majestade de poder, o Leão vitorioso de Judá e não mais o Cordeiro do sacrifício.

Miguel mesmo não tem poder ou autoridade para DESTRUIR o Mal. Em todas as suas citações bíblicas no Antigo Testamento como o Anjo do Senhor, ele apenas reprime o mal, limitando a sua ação, mas sem poder de destruir o Mal.

Por isso, o que Miguel começou, Jesus Cristo terminará, mas esta ainda não é a batalha final. Assim como o Anticristo tem os seus servos a lhe preparar os caminhos, Jesus Cristo tem Miguel e os anjos para a mesma finalidade.

Notem que, nesta batalha, a Besta já está com poder assumido, e ao lado dela os reinos da Terra (a coalizão de dez nações).
Trata-se de uma guerra material mas de alcance espiritual, porque o Mal será retirado da Terra em todos os planos, não somente no plano físico. E a Besta, Anticristo, Falso Profeta e todos os seus seguidores e assinalados, todos serão atirados ao abismo. Enquanto os mortos irão dormir aguardando o Juízo Final, os demônios serão acorrentados para que MIL ANOS sejam dados de pausa (o Shabat de Mil anos), a fim de comecem os preparativos para a ascensão do Reino de Deus na Terra, conforme o capítulo 21.

Aquele Anjo que se encontra em pé no Sol é o próprio Miguel, que dá o seu testemunho da batalha física e espiritual do Rei dos reis a quem ele serve. As legiões das trevas foram atiradas de volta ao abismo do Inferno donde vieram, mas ainda não foram julgadas. E este é o ponto que faz com que esta batalha de Cristo contra o Anticristo, e da Cristandade contra o Inferno governando a Terra, ainda não seja a última.

E agora, a grande batalha final, chamada guerra de de Gog e Magog, conforme o Apocalipse 20, e é tão importante o conteúdo deste capítulo do Livro da Revelação que devo expô-lo por completo:

1E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.
2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.
6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,
8 E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Apocalipse 20

Dando continuidade ao capítulo anterior, quando Cristo e seus exércitos atiram Satanás e suas legiões no abismo, eis que surge um Anjo para sacramentar o ato, trancafiando todos eles por mil anos no abismo (certamente o quinto anjo, aquele mesmo que abriu o abismo no Apocalipse 9 e de lá fez emergir essas entidades malditas para aplicar o karma da humanidade).

Isso foi estabelecido por mil anos, para que o Juízo Final aconteça. Nesse tempo, os arrebatados de Cristo já estarão transfigurados em sua presença, como sacerdotes em sua Igreja, o que o capitulo 20 chama de primeira ressurreição.

Porém, os pecadores continuarão dormindo até o chamado do Juízo Final. E mais uma vez, essa passagem bíblica tem perfeita relação com o Tarot, cujo arcano de mesmo número (20) é chamado de Julgamento e contém a mesma cena.

Mas antes que o Julgamento se inicie, da parte do Grande Trono Branco (que significa o poder soberano ilimitado de Deus, nos céus, na Terra e debaixo dela) Satanás e suas legiões serão soltos mais uma vez, para a batalha das batalhas.

As nações e pessoas que neste tempo estarão sobre a Terra não são as mesmas pessoas do nosso tempo, nem perto dele. Nem fazem parte daqueles pecadores que dormiram mil anos no mar dos mortos. Quem são eles? Quem são estes reinos citados nas quatro direções e suas humanidades depois de Mil anos dos escolhidos cumprindo Sacerdócio ao lado de Cristo? Este é um grande mistério do Apocalipse, mas como são relatos semelhantes, os estudiosos costumam associar tais passagens com a mesma guerra mundial ou do Armagedon, onde mora seu erro.

A cronologia dos eventos não permite tais interpretações.

O Diabo novamente subirá do abismo, com suas legiões, demonstrando que, depois de mil anos de tortura no Inferno, não se arrependeu em nada de toda a sua maldade, tanto que partirá para a retaliação contra os seres divinos. Por isso é que a casta dos demônios não será de modo algum perdoada no Grande Juízo, mas definitivamente destruída depois dele.

Gog e Magog

Ezequiel 38–39 fala de uma grande batalha que ocorrerá em Israel nos “últimos dias” e que envolverá um povo de “Magog” liderado por um rei chamado Gog. Ezequiel descreveu que essa guerra seria travada nos “montes de Israel” contra os filhos de Israel reunidos nessas terras.

Certamente que a ilustração do Apocalipse se presta ao conteúdo simbólico desta guerra extrema da luz contra as trevas.
Não há nação particular associada com eles, nem nenhum território particular além do norte de Israel, o que reforça ainda mais o conteúdo simbólico da citação de Ezequiel no Apocalipse 20.

Na profecia de Ezequiel, Gogue seria um líder de um grande exército que ataca a terra de Israel. Gogue é descrito como “da terra de Magogue, príncipe de Meseque e Tubal” (Ezequiel 38:2-3).

Muitos estudiosos erradamente associam esta guerra à Guerra Mundial ou à batalha do Cristo contra o Anticristo, o que não bate, porque nesta terceira guerra, o Diabo e suas legiões serão libertos de um aprisionamento de mil anos. Onde foi que tais estudiosos colocaram esses mil anos depois da nossa história recente dos últimos dias sob os sinais anunciados no momento?

GOG MGUG
Gog (nome pessoal)
Magog (Reino de Gog)

Aparentemente, GOG representa o grande espírito das trevas, Satanás, enquanto Magog é o seu reino, e esse príncipe pretende instalar o seu reino na Terra, tal como é no Inferno. O que resultará a terceira e última batalha do Apocalipse, aquela que precede o Juízo Universal.

Como estará a Terra depois do grande Shabat de Mil anos, sem pecadores, uma vez que eles já morreram nas batalhas anteriores e agora dormem no mar dos mortos, Umbral, dimensões inferiores?

Certamente se trata de uma Terra que já estará com o plano da obra divina em andamento, quando o Diabo terá uma última permissão para atacar, materializando assim o seu juízo, bem como dos seus seguidores.

9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Apocalipse 20: 9-10

A referência do reino da Terra nesse tempo de Gog e Magog não é a de uma humanidade comum e seus reinos, que já foram destruidos antes destes mil anos, mas um ajuntamento de santos e devotos, e a cidade amada de Jerusalém ilustrando a capital desse reino (no capítulo seguinte, o Anjo mostra a João as fundações e a construção do Reino de Deus na Terra).

Então, o Juízo Final se estabelece, e toda maldade é definitivamente atirada no Inferno para ser destruída, o que finalmente permitirá a existência do pacífico Reino de Deus no mundo renovado (que não poderia existir se o mal não fosse contido e destruido para sempre). Essa é a única lógica espiritual a funcionar aqui.

Os que estão vivos nesse tempo já ressuscitaram em Cristo, são os santos da futura era. Os mortos, que dormiram em pecado, infelizmente não terão outra chance nesse tempo.

Portanto, a terceira batalha do Apocalipse, a batalha derradeira, depois que o Diabo for solto de sua prisão de mil anos, tentará destruir o povo de Deus (e não mais a humanidade pecadora já extinta nessa época) para impedí-los de seguir na edificação do reino de Deus, como ilustra o capítulo seguinte, 21.

Para finalizar:

  1. A Terceira Guerra Mundial, Guerra do Armagedon, ocorre depois da primeira soltura do Diabo, cujo nome é Abadon, o destruidor (conforme o Apocalipse 9)
  2. A Guerra de Cristo contra o Anticristo leva outra vez para o Inferno o mesmo Diabo e suas legiões, e todos os seus simpatizantes, humanos ou não.
  3. A Guerra de Mog e Magog acontece quando o Diabo for solto novamente, desta vez para tentar influenciar não uma humanidade pecadora que nem existe mais sobre a Terra, mas sim, uma humanidade redimida por Cristo e que se encontra trabalhando para reedificar o seu formoso, glorioso reino sobre a Terra.

E assim, eu concluo este artigo, desejando que você o compreenda plenamente, e orando para que o Espírito Santo ilumine a sua mente como iluminou a minha na escritura deste estudo.

ADONAI

JP em 15.04.2024

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