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A verdadeira idolatria

A verdadeira idolatria

Quando você olha para a fotografia de uma pessoa amada, vai se lembrar dela com carinho e amor.

Quando você olha para a fotografia de uma pessoa que você amou muito e não está mais neste mundo, vai elevar seu coração até ela em sentimentos de saudade e desejos de reencontro.

Quando um verdadeiro devoto lança seu olhar sobre uma imagem da amadíssima Virgem Maria, por exemplo, não sentirá emoções pela pedra fria da estátua, mas pelo que aquela imagem evoca no coração, como as emoções das fotografias de quem você ama.

A fotografia é apenas papel, como a estátua é apenas pedra ou barro, mas não é isso o que se adora aqui, e sim, a lembrança que essa imagem causa, como um canal emocional que ela tem o poder de ativar.

No entanto, para os fanáticos, esse mecanismo se compara à idolatria dos falsos deuses pagãos do passado, detestados pelo Senhor IHWH porque conduziam o povo ao pecado, à fornicação, gula e destemperança nos vícios, sendo que nada disso é encontrado na devoção à Virgem Maria, que, muito ao contrário, só nos induz a amar ainda mais a Deus e reparar nossos erros, falhas e pecados.

O primeiro mandamento do Velho Testamento se baseia naquele cenário pagão de idolatria em redor de Israel, demônios travestidos de deuses que induziam o povo aos mais graves pecados sexuais.

Onde, por Deus, existe qualquer semelhança com a devoção mariana?
Como ousam esses blasfemos associar suas aparições ao demônio?
Não sabem que a árvore se conhece pelo fruto que ela produz?

Maria nos aproxima dos mesmos sentimentos que Jesus Cristo seu filho teve e tem por ela, sentimentos de respeito, devoção e imenso amor, amor por sua bondade, sacrifício e zelo materno saido de uma alma carregada de virtudes, e por isso mesmo, escolhida por Deus entre todas as mulheres. Duvido que Cristo perdoará esses lobos em pele de ovelha atirando todo tipo de infâmia contra o Nome de sua Mãe.

Muitos destes pensam que Maria está morta. Mas se Cristo ressuscitou várias pessoas (Lázaro, por exemplo), enquanto andou por Israel, por que não ressuscitaria a mulher mais importante de sua vida, Maria, através de quem o próprio Evangelho começou, levando-a consigo para a Eternidade em missões a ela confiadas?

Que maiores conhecimentos têm da Verdade essas mentes emparedadas em crenças não renovadas, como a água de um escuro pântano, para discernir verdade e mentira?

Se as palavras da doce Maria só nos conduzem ao arrependimento, pureza de atos, castidade e penitência, só uma mente diabólica pode interpretar aqui uma ação que vai contra a lei divina, em qualquer aspecto que seja.

A Virgem Mãe Maria se tornou mãe da humanidade assim que Jesus Cristo seu Filho se fez nosso irmão. Uma mãe guardiã e protetora, assumindo esse papel até o retorno dele.

Mil vezes pior é a idolatria que certas igrejas atiram sobre o deus DINHEIRO, que gera no coração apenas sentimentos de cobiça, materialismo e ganância sem fim.

Tudo em nome de “Deus”.
Esse sim é o maior pecado.

Adoração do ídolo DINHEIRO em nome de um deus que só existe na cobiça dessa gente, gente que quer ir para o paraíso sem perder o desfrute material e sexual da vida, sendo que a verdadeira imagem do cristão desenhada nos evangelhos é a imagem da alma casta, pura, simples e desapegada da matéria e dos prazeres físicos.

Os que mais acusam os cristãos de idolatria são os mais culpados diante de Deus.

São como aquele fariseu no templo posando de santo, se achando todo perfeito e justo diante do Pai.
Sendo que são os piores entre os piores.

Porque querem invadir o céu à força, com as patas imundas da cobiça.

Eles são e sempre foram os idólatras, julgando que poderão possuir o céu como quem possui uma gorda conta bancária, fruto da idolatria do único deus que adoraram em vida.

JP em 25.05.2025

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